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Amor e fé que unem Cid Moreira e Fátima

Casal cristão peregrina por lugares sagrados e se declara em viagem a Israel

Redação Publicado em 17/01/2011, às 18h53 - Atualizado em 21/01/2011, às 09h59

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No sítio arqueológico de Cafarnaum, Fátima e Cid diante das ruínas da sinagoga construída sobre o local onde Jesus pregava. - CÉSAR ALVES
No sítio arqueológico de Cafarnaum, Fátima e Cid diante das ruínas da sinagoga construída sobre o local onde Jesus pregava. - CÉSAR ALVES
Viajar é um dos maiores prazeres de Cid Moreira (83) e de sua mulher, a jornalista Fátima Sampaio (47), que estão juntos há dez anos. Mas o turismo ganha outro significado quando o destino é Israel. Em cidades como Jerusalém e Cesareia Marítima, o casal vive dias de intensa dedicação religiosa e, no caso de Cid, de aprimoramento do seu trabalho. "Quando comecei a gravar textos da Bíblia não entendia nada das citações. Aqui está o real de tudo que lemos nela. Estar neste lugar me ajuda na narração, principalmente agora que entendo mais a palavra de Deus", refletiu Cid, que comandou o Jornal Nacional entre 1969 e 1996 e, hoje, se dedica à gravação do DVD O Livro dos Salmos, cujo primeiro dos 12 volumes foi lançado no fim do ano passado. Para ilustrar os próximos, ele pretende gravar imagens em países como Israel e Egito. "Associar as histórias da Bíblia aos locais é como se comprovássemos sua veracidade", disse Fátima. Na viagem, eles reviram lugares como o Mar Morto e o sítio arqueológico de Cafarnaum. E admitiram que os locais que mais os emocionaram foram o Jardim do Túmulo e a Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, apontados por evangélicos e católicos como o local da crucificação e da ressurreição de Jesus. Na cidade, o casal teve a companhia da pastora Jane Silva (45), presidente da Comunidade Internacional Brasil & Israel. "Senti boas vibrações no Jardim do Túmulo. Pedi a Deus que continuasse me guiando no sentido de divulgar a palavra Dele", disse Cid, que viajou pela El Al Israel Airlines e foi recepcionado pelo Ministério do Turismo. De família católica, o casal atualmente se define como cristão. "Já tinha ido a várias seitas e com o Cid senti que caminho tomar. E pela forma como luta pela qualidade de vida e pelo bem estar, ele me trouxe uma vontade de viver", disse Fátima. - A diferença de idade de 36 anos influi na relação? Fátima - Ela só existe para os outros, pela imagem externa. Ele tem 83 anos, mas a idade não chegou. Com seu humor peculiar é a maior prova de que somos o que desejamos. Sou apaixonada pelo Cid, porque ele mostra que não precisa ter medo do futuro, vive igual a um menino, gosta de roupa da moda, tem projetos... - Estar na quarta união significa que você foi paquerador? Cid- Eu sempre fui paquerado. Mas com a Fátima, eu acabei perdendo uma partida de tênis só para ir logo conversar com ela. Fátima - Cid era um senhor, minha intenção era fazer meu trabalho, entrevistá-lo nesse torneio. Mas ele me conquistou! É complicado ouvir essa voz e Cid sabe ser charmoso quando quer. Não tenho ciúmes dele, nem medo de perdêlo, pois sei que ele é meu. Me encontrou com o pezinho torto (devido a uma febre reumática que teve aos 7 anos), não sou padrão de beleza e isso não importou para ele, até me indicou médicos para corrigir o problema. Nós dois queríamos alguém de verdade, e a embalagem foi inesperada (risos). Cid - Era um velho, ferradinho! - E agora, Cid, a Fátima trouxe mais alegria para você? Cid - Ela acorda exageradamente bem humorada e fica toda feliz logo cedo. Por mais desanimado que eu fosse, e não sou mesmo, já viu, não é? Nós nos amamos há dez anos, porque ela é bastante transparente e companheira. Fátima - Quando se ama não existe um padrão. Ele gosta de mim e eu, dele. Então, tudo serve de estímulo, o desejo vem da mente. A admiração pelo outro ajuda mais do que ver um corpo sarado. Cid é acima da média, um cara excepcional com vida sexual saudável. Até quando isso vai só Deus sabe. Mas meu sentimento vai além do físico. Se um dia não rolar mais, vou amá-lo do mesmo jeito e lembrar de como era bacana.