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Camila Pitanga, a rotina de mãe e atriz

Em seu primeiro trabalho depois do nascimento da filha, Antonia, Camila Pitanga fala da saudade da pequena durante as gravações

Redação Publicado em 01/12/2009, às 14h50 - Atualizado às 15h46

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Camila Pitanga - TV Globo
Camila Pitanga - TV Globo
Camila Pitanga está feliz da vida com o sucesso da protagonista Rose, de Cama de Gato, da Globo. A atriz voltou à telinha depois de dois anos afastada dos telespectadores, desde que chegou ao fim Paraíso Tropical, trama de Gilberto Braga, na qual ela viveu a inesquecível Bebel. Mas, apesar de estar radiante com a personagem da novela das seis, "uma mulher batalhadora e incansável", Camila tem tentado não sofrer por voltar à rotina de atriz, e se abdicar de parte dos preciosos momentos com a primeira filha, Antonia, de 1 ano. Em outubro de 2007, dias depois de ter se despedido de Bebel, Camila descobriu que estava grávida. Até à volta à televisão, ela entrou em um período totalmente dedicado à Antonia, fruto do relacionamento com Cláudio Amaral Peixoto. Por isso, o retorno tem sido um pouco mais doloroso. "Vivo o dilema de toda mãe brasileira que volta ao trabalho depois da gravidez e dos primeiros meses dos filhos", revelou. Mas, apesar da saudade que sente da pequena, Camila tem procurado uma maneira de não sofrer tanto com a distância. "Estou tentando lidar com isso da melhor forma possível. Agora está bem difícil porque quando chego ela já está dormindo. Mas tenho que pensar que ela está bem, com saúde, bem acompanhada. Não dá para fazer disso um drama", lembrou. Além de contar como tem lidado com a nova rotina de mãe e atriz, em entrevista ao Portal CARAS, Camila Pitanga também falou das conquistas profissionais e da importância de Rose para a sua carreira. Confira abaixo os principais trechos da conversa: - Depois que Paraíso Tropical chegou ao fim, você passou dois anos dedicada à Antonia. Como tem lidado com a nova rotina? - Estou tentando lidar com isso da melhor forma possível. Agora está bem difícil porque quando chego ela já está dormindo. Mas tenho que pensar que ela está bem, com saúde, bem acompanhada. Não dá para fazer disso um drama. Ela passeia muito, os avós são muito presentes. Em um dia da semana, ela vai para a casa da avó. No outro, o meu pai (o ator, Antonio Pitanga) leva ela para uma atividade, para o parquinho, na pracinha perto de casa. E também tem os dias de ficar em casa, da aulinha de música. É uma rotina de criança normal. - Rose, sua personagem em Cama de Gato, é mãe de quatro filhos. A Antonia te inspira a ter mais filhos? - Ah, lógico! Ela me inspira até porque ela é tão legal. Eu penso, sim, em ter mais filhos, mas agora não. - Quando não está com a Antonia, como gosta de aproveitar o tempo livre? - Tenho ido mais ao teatro, cinema tenho ido muito pouco. Estou mais trabalhando do que tudo. O meu tempo livre é para ser mãe e para descansar e dormir. E também para decorar os textos. - A Bebel de Paraíso Tropical conquistou o público. A Rose é uma personagem batalhadora, com a qual muitas mulheres se identificam. O que elas representam em sua carreira? - Nada do que conquistei foi de mão beijada. Acredito que, para qualquer profissão, tem que ter envolvimento com o que se faz. E, além disso, trabalhar, trabalhar, trabalhar. Tudo que se conquista é fruto de envolvimento e entrega. - Você e a Taís Araújo marcam um momento na televisão brasileira em que duas protagonistas de novelas da Globo são negras. Como você enxerga isso? - O bacana é enfatizar que isso aconteceu de forma natural. Não era uma questão para nenhum dos atores. É claro que para a gente é uma questão. Nós temos orgulho, não é algo para passar em branco, mas ao mesmo tempo temos que lidar com mais naturalidade. E tomara que isso seja cada vez mais frequente e que não seja mais uma coisa tão diferente e inusitada. E também não podemos esquecer que é a terceira protagonista da Taís. Ela é a grande desbravadora nesse sentido. Ela fez Xica da Silva, Da Cor do Pecado e agora Viver a Vida. Uma protagonista negra não é algo tão novo assim.