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Britto Jr.: "Todos estão jogando"

<i>por Aline Cebalos</i> <br> <br> Publicado em 15/06/2009, às 18h40 - Atualizado às 19h31

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Britto Jr. - Arquivo CARAS
Britto Jr. - Arquivo CARAS
Britto Jr. está feliz com o rumo que o reality show A Fazenda está seguindo. E para o apresentador do programa, que dará ao vencedor R$1 milhão, é fato: "todos estão jogando." Isso mesmo, o jornalista acredita que todos os participantes: Dado Dolabella, Luciele Di Camargo, Jonathan Haangensen, Fábio Arruda, Mirella Santos, Théo Becker, Danielle Souza, a Mulher Samambaia, Miro Moreira, Carlos Alberto Silva, o Mendigo, Danni Carlos e Pedro Leonardo - Bárbara Koboldt, Francielly Freduzeski e Babi Xavier já saíram - estão usando estratégias para vencer a disputa. "Uns mais, outros menos, e com táticas diferentes. Agora, quem é que está jogando mais e que jogo é esse, só o tempo vai dizer", diz o jornalista, que comemora o desafio. "A Record nunca teve um reality desse, com impacto tão positivo. Nunca houve um programa que mobilizasse toda a programação da emissora, como está acontecendo. Estou honrado e contente demais", vibra o apresentador da atração, que no domingo, 14, conquistou por 23 minutos a liderança no Ibope. Mas, mesmo com o sucesso de A Fazenda, que vem conquistando um bom número de audiência, Britto não consegue fugir das críticas. "Me preocupo com as críticas de pessoas nas quais confio. Juro por Deus, não tenho lido as críticas e não me faz nenhuma falta. Não estou mais lendo jornais, enquetes da internet...", confessa o jornalista. Confira trechos da entrevista. - Como está sendo a experiência de comandar um reality show? Está sendo espetacular, como eu já previa. Isso vai indicar um passo importante para a minha carreira. É muito boa a sensação de começar uma coisa nova na televisão, como foi com o Hoje em Dia também, quando ninguém sabia como seria. E agora está sendo exatamente assim. Todos os envolvidos sabem o que tem que ser feito, mas vão descobrindo coisas novas a cada dia. Mas a grande graça mesmo é construir alguma coisa nova e não pegar o que já está pronto. A sensação de construir algo a partir do zero é inigualável. A partir disso é só ir melhorando, cada vez mais. Temos que buscar nossas soluções, estamos começando a terceira semana e tenho tranquilidade para dizer que todo mundo já se encontrou. - Ainda há muito o que melhorar? Mesmo tendo pessoas experientes e muito competentes, um apresentador interessado e que esteja seguro de si, sempre existe algo para melhorar. E esse arredondamento vai acontecendo paulatinamente. Neste momento, na terceira semana do programa, posso dizer que estamos dominando tudo, passamos por todas as fases necessárias de ajustes. - Está feliz? Apresentar este programa está me fazendo muito bem. É um programa novo e estou conseguindo entender melhor como funciona um reality show. Como telespectadores, temos uma visão mais simples, torcemos contra e a favor de alguém. Mas, quando se está envolvido com a produção, é bem diferente. Estamos vivendo outro reality, que acontece atrás das câmeras. O trabalho dos bastidores daria outro programa. É uma coisa deliciosa de fazer, estou curtindo 'pra' caramba essa fase da carreira. - Você está torcendo por algum participante? Não poderia apontar um preferido por uma questão de ética. Eu torço para que todos que estão ali se saiam bem. A Babi (Xavier), por exemplo, acha que foi muito bem, na opinião dela, mas será que essa é a opinião do público? É muito relativa a questão de como as pessoas se enxergam lá dentro. Não posso apontar, mas acho que algumas pessoas podem estar jogando mais que outras, podem estar construindo uma relação, uma imagem, que não necessariamente seja a sua imagem real. Quem é transparente? Só o tempo vai nos dizer. Com certeza o público está se surpreendendo com o comportamento de algumas pessoas. - Você se surpreendeu? Sim. Fiquei surpreso com Théo Becker, com o Dado Dolabella, que estão tendo atitudes que talvez não coincidam com aquilo que se fala ou que se lê dessas pessoas. Não posso dizer se me surpreendi positiva ou negativamente. Não conheço muitos dos participantes, por isso não posso falar um a um, nunca poderia imaginar o comportamento da Danni Carlos, por exemplo. Para mim, todos estão sendo surpreendentes. O Pedro (Leonardo), é um meninão, engraçado, gente boa. Mas, volto a repetir, será que esse meninão é um meninão mesmo ou é uma estratégia dele. Até que ponto esse meninão continuará assim? O Fábio Arruda remete ao cara da etiqueta, que está sempre avaliando as pessoas, é engraçado, dá até umas alfinetadas, mas lá dentro ele não está fazendo isso. Está quieto. Algumas pessoas surpreendem por estar sempre na delas e outras por terem muita atitude. Será que isso não é jogo? - Na sua opinião é? Eu acho que todos estão jogando. Uns mais, outros menos, e com táticas diferentes. Agora, quem é que está jogando mais e que jogo é esse, só o tempo vai dizer. - Para você, qual o melhor jogador? Olha, eu não posso achar nada, não sei quem está jogando mais. Não quero fazer este julgamento, porque pode interferir na opinião do público. - Algum participante te decepcionou pelas atitudes na casa? Ninguém me decepcionou, não vou ser cruel com ninguém. Têm pessoas que eventualmente chamaram mais atenção por ficarem nervosas, brigarem... Mas tenho obrigação de entendê-las, porque confinamento é um desafio. Lembro quando viajei com cinco amigos, era solteiro ainda, fomos para o nordeste ficar uns 15 dias. Todo mundo voltou brigado, demorou uns dois meses para voltarmos a nos falar, isso porque não estava valendo 1 milhão, não valia nada. O confinamento que eles estão enfrentando mexe muito com a cabeça das pessoas. E aqueles que estão esbravejando mais, podem estar sentindo mais isso. - Em relação ao seu desempenho. Tem recebido muitas críticas? As críticas que eu realmente ouço e procuro me movimentar a respeito são de pessoas em que confio e querem que eu cresça, como o diretor do programa, os diretores da Record, meus amigos... As críticas exageradas, provocativas e sem base nenhuma, prefiro nem ler. A grande parte dessas pessoas que escrevem sobre TV se baseia em um episódio e não acompanha o programa, para ver a evolução. Um único capítulo serve de norte para as críticas que vão fazer por muito tempo. Juro por Deus, não tenho lido as críticas e não me faz nenhuma falta. Não estou mais lendo jornais, enquetes da internet... Quem tem que analisar meu trabalho é a direção do programa. E A Fazenda é A Fazenda, não tem que ser igual, nem diferente a nenhuma outra atração, o seu referencial são as versões que já existem em outros países, que também adaptamos. - Pode citar alguma adaptação? Os apresentadores dos programas de fora são mais sérios, contidos e estávamos seguindo isso, já que este era o nosso manual de instrução. Mas percebemos que precisávamos dar uma cara do Brasil, do Britto, senão estaria mudando a minha personalidade. No segundo programa ao vivo já tinha me encontrado, já mudei completamente. Esta foi a única crítica com a qual concordei em gênero, número e grau, que achei válida, porque também foi uma auto-crítica que tinha feito. Agora, estou cada vez mais à vontade. - O que tem achado da audiência? Espetacular! É um reality e os números vão aumentando na medida em que o programa vai se desenvolvendo. Vão surgindo trapalhadas, brigas, as tramas vão se desenrolando, as pessoas começam a perceber o que está acontecendo e o interesse vem naturalmente, vira uma novela da vida real. No programa de domingo, ficamos por vários minutos na liderança. - Como está sendo a receptividade do público com você? Esses dias fui ao shopping comprar uns casacos, porque lá em Itu está muito frio, e todas as pessoas vieram falar comigo sobre A Fazenda, é impressionante, pegou mesmo. Fiquei contente. Quero que as pessoas continuem assistindo.