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Após um ano, Grazi Massafera volta às novelas como protagonista de 'Flor do Caribe'

Grazi Massafera contratou uma babá e uma folguista para cuidar de Sofia durante o tempo em que ela estiver gravando 'Flor do Caribe'

Redação Publicado em 19/02/2013, às 16h42 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Grazi Massafera - AGNews
Grazi Massafera - AGNews

Após um ano afastada das novelas, Grazi Massafera (30) volta às novelas como protagonista de Flor Caribe, novela de Walther Negrão (71) que estreia no dia 11 de março no horário das seis, da Globo. É o primeiro trabalho da atriz desde o nascimento de sua primeira filha, Sofia, de oito meses, de sua união com o ator Cauã Reymond (32).

Para se dedicar ao trabalho com tranquilidade, Grazi montou uma super estrutura em casa com uma babá e uma folguista. Afinal, ela só tem tido um dia de folga na semana, o domingo, quando precisa ter tempo para decorar o texto dos capítulos da semana. “Mas, o tempo que posso, não malho mais, não faço mais nada da minha vida, a não ser ficar com ela, vir pro estúdio, decorar cena e namorar meu marido!”, revelou.

A pequena esteve com a mãe nas viagens de gravação da novela, na Guatemala e no Rio Grande do Norte, e Grazi até brincou: “É uma menina muito viajada!”. Na trama, ela vive a romântica Ester, que chama a atenção pela beleza e força. Na juventude, ela ganha o sustento como guia turístico. Para ela, felicidade é algo simples e o ingrediente principal é a proximidade do casamento com Cassiano (Henri Castelli (38), seu grande amor.

Como sua personagem, você também é uma mulher batalhadora que precisou lutar por um lugar ao sol...

Sim. Todo mundo tem a tendência de procurar dentro de si o que é o personagem, mas nunca é a pessoa. Novela é novela, vida real é outra coisa, principalmente na realidade que vivo hoje. Mas uma das coisas que me fez aceitar o papel e me deixou muito feliz de estar aqui hoje, preciso frisar, é trabalhar com o Jayme. Fiz a primeira novela com ele e, depois de quase sete anos, voltamos a trabalhar juntos. Admiro muito o respeito e a maneira com que ele trata os atores no set, não sei se já tiveram a oportunidade de ver, é muito bonito.

Trabalha melhor dessa maneira?

Gosto e funciono mais trabalhando de uma maneira calma. Não consigo trabalhar com muita tensão. Trabalhar com o Negrão, com quem fiz minha segunda novela, também... Por tudo isso, fica mais fácil deixar a minha filha em casa. Minha mãe trabalhou desde muito cedo e foi importante para mim ver isso acontecer. Hoje, a Sofia nasce num mundo muito dourado, pra ela também é importante. Acho que ela já sente isso acontecendo, mamãe e papai indo para o trabalho.

Montou uma estrutura para isso?

Claro, ela vai fazer nove meses, ainda não foi pra escolinha, mas tem uma babá que é um anjinho da guarda na minha vida e outra do fim de semana, porque a gente só não trabalha no domingo, quando tenho que decorar cena.

Você disse que não está malhando, mas está bem magrinha...

Perco peso se não malho, massa muscular, tenho que malhar para aumentar braço, perna, bumbum. Já tenho uma alimentação bem diferente do que tinha antes, mais balanceada. Hoje em dia como pelo prazer sempre porque sou descendente de italianos e não tem como, mas também pela saúde. Inicie ina gravidez a alimentação ayurvédica. Tento cortar fritura, e tenho conseguido porque ninguém come lá em casa, Cauã não come. Só quando saio que não resisto. Queria gerar minha filha com o melhor tipo de alimentação possível para nascer uma criança bem saudável. A não ser nas últimas duas semanas, que chutei o balde, já não aguentava mais de fome, muita ansiedade.

Vocês gravaram na  Guatemala e no Rio Grande do Norte. O que achou?

O Rio Grande do Norte foi o momento solar da novela, em que fui conhecer a personagem, andar de pé no chão, dirigir o bugre, conversar com as pessoas da região, ver o tempo delas, entrar em contato de novo com esse interior. Na Guatemala foi incrível, uma sensação tão forte. Primeiro, a gente foi para Antigua, que é uma cidade histórica, onde tudo é mais bonitinho, arrumadinho. Depois fomos para uma cidade em que vi a realidade da Guatemala, tive uma emoção muito forte, um povo sofrido, que tem isso no olhar, de um carinho, de uma doçura e ao mesmo tempo batalhadores. As mulheres são incríveis... Elas são guerreiras demais, carregam os bebês em panos nas costas, vão para as feiras. Tinha acabado de ter bebê, fiquei sensibilizada.

Você levou a Sofia. Como foi a experiência?

Ela foi a todas as viagens comigo, é uma menina muito viajada já! (risos) Já deve até estar estranhando ficar em casa agora, vou ter que dar um jeito e botar a menina pra andar na rua. Ela foi a Guatemala, Rio Grande do Norte, vai pra São Paulo direto e foi também ao Havaí porque o Cauã estava lá tirando férias e consegui dez dias aqui e fui pra lá ficar com ele. Foi incrível. Foi ótimo proporcionar isso pra ela, estar com ela ali. Ela já tinha um tamanho bom pra viajar, não a levaria se minha filha não estivesse saudável. Ela ficava no hotel, brincava com as crianças de lá, saía para passear, então foi o melhor possível. Lá não gravava tanto quanto agora, em estúdio. Cheguei hoje nesse horário e depois da coletiva estou em todas as cenas, então vou chegar em casa só às 21h, 22h. Tento segurar Sofia um pouco, para colocá-la pra dormir.

Já pensa na festinha de um ano da Sofia?

Faço festa com ela quase todo dia, ainda não sei o que vou fazer, mas acho que uma coisa simples, em casa. Ela se diverte, mas ainda não entende muito. A partir do momento que ela entender, não sei como vai ser porque eu não sou de festa, nunca faço aniversário, só em casa. Só falta ela chegar quebrando tudo, dizendo que quer festa, gente, aí vou fazer (risos).

Qual o diferencial da Ester para outras mocinhas que já fez?

É difícil porque com mocinha a gente segue um padrão. Às vezes, ela tem que ser politicamente correta. Tem autores que propõem uma mocinha diferente, errônea, que vem funcionando na novela das oito. Na novela das seis, o público quer a heroína, os autores vivem fazendo experiências, mas a mocinha nunca muda. O que tenho tentado colocar é humor. Ela sofre muito e propõe que o telespectador sofra junto, isso é difícil. As histórias da novela são sempre triângulos amorosos, com início muito feliz, depois acontece uma tragédia e acaba o par romântico. Então, dentro disso tudo, tentar botar vários temperinhos para que não fique uma garota chata é difícil, esse é meu desafio. Conto, claro, com o Jayme e Negrão que não vão deixar isso acontecer.

Quer dar um tempo de televisão depois dessa novela?

Parei agora por causa da maternidade, mas é importante dar um tempo para o telespectador não enjoar da suacara, a gente tem trejeitos, coisas que são repetidas. Quando embala um trabalho no outro, é difícil não repetir, então é interessante dar um tempo, ir trabalhar com uma  outra coisa que te complemente como atriz, amadureça. É um desejo meu e pode ser que aconteça no ano que vem.