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Aguinaldo Silva: 'procurado' pela polícia

Aguinaldo Silva revelou em seu blog que dois militares da PM e um homem, que se apresentou como agente da Polícia Federal, estiveram atrás dele em sua casa, em Itaipava, com um mandado de prisão

Redação Publicado em 29/01/2010, às 18h01 - Atualizado às 18h21

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Aguinaldo Silva - TV Globo/Zé Paulo Cardeal
Aguinaldo Silva - TV Globo/Zé Paulo Cardeal
Aguinaldo Silva vem sendo procurado pela polícia desde a quarta-feira, 27. O autor da minissérie Cinquentinha revelou em seu blog que dois militares da PM e um homem, que se apresentou como agente da Polícia Federal, estiveram atrás dele em sua casa, em Itaipava, com um mandado de prisão. "O que levou dois militares da PM, e um homem que se apresentou como "Polícia Federal" - mas não chegou a provar isso e logo sumiu - a tentar prender, na minha casa de classe média em Itaipava, um cidadão que, embora tenha o mesmo nome que eu, é mais novo 14 anos, filho de pai e mãe diferentes, pardo, mora numa favela - o Morro das Velhas nº 13, em Angra dos Reis - e, segundo o mandado de prisão, trabalha de biscateiro no cáis do Porto daquela cidade?", O homônimo do escritor nasceu em 1956, tem cor parda e é proprietário de uma casa em Angra dos Reis, além de imóveis em Itaipava e deu vários golpes na praça. Já o autor de novelas nasceu em 1944 e apesar de "ter um pé na cozinha", não é pardo. Segundo o relato de Aguinaldo, os porteiros do condomínio onde mora ficaram pasmos com a situação e chegaram a questionar os policiais: "Têm certeza que este é mesmo o Aguinaldo Ferreira da Silva que procuram". "Eles confirmaram e reafirmaram sua intenção de não sair de lá sem antes saber do meu paradeiro", contou o autor. Aguinaldo foi informado pelo telefone sobre a ocorrência e pediu a um amigo que fosse para Itaipava para obter informações sobre o caso. Ele foi, mas demorou um pouco a chegar, e lhe disseram que os policiais tinham ido cumprir outro mandato, mas que lá voltariam mais tarde", contou. Na pressa, eles esqueceram a pasta com o histórico e a ficha do homônimo de Aguinaldo procurado pela polícia. "Por que, no mandado de prisão expedido pelo Juízo de Direito da 2ª. Vara da Comarca de Angra dos Reis, meu endereço em Itaipava foi escrito a lápis? Por que, se o mandado de prisão contra o meu homônimo foi expedido no dia 23 de junho de 1998, só agora a policia resolveu cumpri-lo com tamanho zelo a ponto de nem pensar duas vezes antes de tentar prender a pessoa errada? Levando em conta que só no Orkut existe quase uma centena de pessoas com o mesmo nome que eu, quantas foram confundidas com o procurado antes que a polícia chegasse ao portão do condomínio onde moro?" Para encontrar as respostas paras essas perguntas de maneira mais rápida, Aguinaldo revelou que já acionou o advogado Sylvio Guerra. "Vou querer saber como é que fica a minha vida de homem público e ilibado, fiel pagador de todas as contas e impostos, diante de uma situação dessas: quem vai pagar a indenização por perdas e danos?"