Alok, recém-eleito 19º Melhor DJ do mundo pela prestigiada DJ MAG, revela que não conseguiu se acostumar com a culinária local chinesa
Redação Publicado em 29/10/2017, às 10h02 - Atualizado às 10h02
Pela quarta vez, o DJ Alok Petrillo (26) aterrissou na China para uma série de shows, durante um mês. O que se imagina é que ele já esteja totalmente ambientado com a cultura asiática. Mas ele revela que ainda não se adaptou inteiramente à culinária local. “Praticamente sobrevivi com as comidas que pedia nos serviços de quarto dos hotéis! Cheguei a fazer marmita para levar na estrada. Tentei comer alguns pratos típicos, mas os temperos são muito fortes para o meu paladar, estou acostumado com refeições mais leves”, diz Alok, que fez cerca de 15 apresentações no país, para uma plateia de mais de 45000 pessoas em cada show. “O mercado chinês é muito fechado. Muitos nem sabem o que é Coldplay, por exemplo. Ver meu nome nos outdoors espalhados pela China é um sonho realizado”, confessa o brasiliense.
Na última passagem pelo país, o DJ conta que viu uma evolução no mercado de música eletrônica. “Antigamente, eu não aceitava tocar em alguns lugares por falta de espaço para as pessoas dançarem. Hoje, a cena musical é outra, vários empresários investiram em estrutura. Na última viagem, vi até trampolins na pista de dança”, relembra ele, que tem profunda admiração pela China. “Sou apaixonado pela cultura e lá é a minha segunda casa”, afirma, categórico. “Acho engraçado o jeito dos fãs chineses, eles não se aproximam para pedir fotos, só chegam se você chamar”, conta o dono dos hits Hear Me Now e Never Let Me Go, feitos em parceria com o músico Marcos Zeeba (24). Solteiro desde o fim do seu namoro de três anos com a estudante de medicina Romana Novais (26), em maio, por conta da rotina intensa de shows, Alok está em nova fase pessoal.
Antes de ir para a China, ele passou pela Tailândia, onde conheceu as ilhas Phi Phi e fez uma pausa para descansar. “É quase um ritual para mim passar pela Tailândia e, desta vez, consegui conhecer as ilhas Phi Phi. Lá, pude me redescobrir. Estar solteiro me abriu um caminho de autoconhecimento”, reflete. A calmaria e as paisagens paradisíacas do lugar o inspiraram a compor músicas e a pensar na vida. “Voltei renovado dessa última turnê. Sempre andei no automático, e, depois do fim do meu namoro, passei a olhar ao redor com mais atenção.
Na China, coloquei todas as minhas ideias em prática. Foi uma viagem muito produtiva”, ressalta o brasileiro, que conquistou o mercado asiático estabelecendo parcerias com cantores chineses, como Eason Chan (43). “Gravei uma campanha publicitária insana com ele e estou com duas canções encaminhadas com outros artistas. Hoje, sou o primeiro DJ lá pela escolha do público e isso só me faz continuar a trabalhar sem pensar em tirar férias”, afirma Alok, que lidera o ranking da Billboard dos 30 artistas brasileiros mais tocados no exterior. A nova música, "Big Jet Plane", vai ser a canção de trabalho até 2018.
“Não tiro férias porque não quero. Faz mais de três anos que toco todo fim de semana. Se fico sem tocar, me sinto perdido! Quando você faz o que ama, não quer férias”, acredita ele, que pretende fazer uma breve pausa em sua agenda para retocar a tatuagem que tem no peito. “É a primeira e única que tenho. Fiz em 2011 e escolhi um tigre, que representa a minha força. Quero fazer outras, mas ainda não sei qual o desenho”, revela.
