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As paixões motivam a musa Bruna Lombardi

Na Tailândia, atriz reforça conexão com o universo e com Riccelli

por Tamara Gaspar Publicado em 15/09/2016, às 07h41

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Em Bangcoc, capital do país, Bruna reafirma sua espiritualidade ao visitar templos - Divulgação
Em Bangcoc, capital do país, Bruna reafirma sua espiritualidade ao visitar templos - Divulgação

A busca pelo equílibrio e felicidade é uma constante na vida de Bruna Lombardi (64). Do na de voz calma, olhar sereno e gestos sutis, a atriz desembarcou em Bangcoc, na Tailândia, a procura de aventura, lazer e, claro, novas respostas para sua filosofia de vida. “Sou apaixonada pela cultura oriental. Eles têm uma relação de gentileza e uma maneira de estar no mundo muito diferente da nossa. É como se ficássemos mais perto da espiritualidade”, atestou a estrela.

O colorido a mais do tour ficou por conta da presença do marido, o ator e diretor Carlos Alberto Riccelli(70). O casamento, que já soma mais de 30 anos, é um dos segredos da eterna alegria e jovialidade de Bruna. “Sou movida pela paixão. Ela é essencial na vida, não saberia viver sem isso. Sinto que somos eternos namorados. Nossa relação só melhora com o tempo”, frisou a mãe de Kim Riccelli (34). Pai, mãe e filho, aliás, se preparam para mais um trabalho em família: a série A Vida Secreta dos Casais, pelo canal pago HBO, em 2017. A trama foi criada por ela e Kim, que também assina a direção com o pai. “O texto envolve muitas camadas sociais, fala de relações amorosas, financeiras e políticas”, explicou ela, que dá vida à sexóloga Sofia.

O que destaca da viagem?
Nas viagens, gosto de conversar com pessoas, andar pelas ruas e desvendar o local. Não sou turista, sou viajante. Nós andávamos pela cidade e sempre tinha alguém disposto a nos ajudar, mesmo quando não falavam em inglês. É uma gentileza que, nos grandes centros urbanos do Ocidente, a gente acaba perdendo. Bangcoc tem aquela dinâmica das grandes cidades, mas não perdeu a espiritualidade.

Felicidade é busca eterna...
Procuro trabalhar em um fluxo bom de energias, de troca com o universo. Há cerca de um mês, desenvolvi a Rede Felicidade. É um portal que envolve desde a aproximação com a espiritualidade, até dicas de como viver melhor e manter um fluxo de energia boa e positiva. A gente não precisa estar perto de pessoas ou situações que não nos façam bem.

Essa certeza de caminhada a torna uma mulher mais segura?
Sou uma pessoa transparente, que fala e resolve as coisas na hora. Esses dias a imprensa lembrou de uma situação minha com o Jon Bon Jovi, nos anos 1990. Não me recordo o que ele me disse na época, mas foi algo relacionado a ele me fazer feliz com dinheiro. De imediato respondi que eu era independente, tinha meu trabalho e uma família. Depois do mal-entendido, até ficamos amigos. Há tempos falo sobre empoderamento feminino em minhas palestras. A mulher não pode se permitir estar na condição de fragilizada nem manter relacionamentos abusivos. Ela tem o direito de exigir respeito.

Como se empoderar?
O primeiro passo é buscar sua identidade, se conectar com você mesma. Também é preciso se valorizar, só assim não se abre espaço para alguém te desvalorizar. E nunca aceite pessoas que te façam mal.

São mais de 40 anos de carreira. Que mudanças nota?
Não costumo olhar para atrás. Sou muito apegada ao aqui e ao agora e digo que, tudo que aconteceu comigo foi importante para chegar onde estou hoje. Mesmo os momentos em que caí e os momentos de derrota foram fundamentais para me reerguer e me superar. Vivo em busca de desafio.

Há fórmula para a união?
A dinâmica da nossa relação nunca mudou. Conversamos e trabalhamos muito. Somos aventureiros, mantemos aquela atmosfera de mistério e uma chama intensa. Às vezes, estamos trabalhando e combinamos de nos encontrar no jantar, por exemplo. Antes do encontro, fico ansiosa, como no começo dos namoros. São nesses detalhes que mora a beleza da relação. Fico me perguntando o que fiz para merecer tanto!

Estava longe da TV desde 2007. Tinha saudade?
É engraçado, pois não presto muita atenção em datas! Para mim, não tem diferença entre televisão ou cinema, tudo é muito parecido, pois me envolve e trabalho por igual em todos.