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TV / Revelação

Repórter do 'Mais Você' assume sexualidade em relato emocionante

Nadia Bochi relembrou situações de preconceito que sofreu e enfatizou: "É tão importante poder ser o que se é"

CARAS Digital Publicado em 07/06/2018, às 14h32 - Atualizado às 14h42

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Ana Maria Braga e Nadia Bochi - Reprodução/Facebook
Ana Maria Braga e Nadia Bochi - Reprodução/Facebook

Repórter do programa Mais Você desde 2007, Nadia Bochi usou as redes sociais para abrir seu coração nesta quarta-feira, 6.

Em sua página no Facebook, a jornalista falou publicamente sobre sua sexualidade e questionou os comportamentos preconceituosos que sofreu ao longo dos anos. "Me reconheci lésbica numa época em que ser homossexual não tinha nenhum glamour. Não existia beijo gay nas novelas, pelo contrário, as lésbicas explodiam junto com os prédios. Aliás, até no cinema era difícil demais encontrar algum tipo de casal que me representasse. Tive que inventar o imaginário que não existia fora da ficção, bem lá na realidade crua onde a palavra 'homossexualismo' ainda era nome de doença, segundo a Organização Mundial de Saúde. Parece distante, mas isso tudo foi ontem, nos anos 90", desabafou ela.

Nadia afirmou que sente orgulho da coragem que carrega consigo. "Independentemente do tipo de trabalho que realizamos, nossa alma tá ali. Não importa se nosso talento é artístico, burocrático ou técnico. Levamos quem somos pra todas as nossas ações no mundo. Por isso é tão importante poder ser o que se é", relatou, relembrando de uma situação de assédio que sofreu no ambiente de trabalho. Enfrentei situações de assédio, como a maioria das brasileiras. E acreditem, quando isso acontece com uma mulher lésbica a violência é muito cruel porque além do ato ser machista é homofóbico. Lembro da vez triste em que fui assediada por um chefe que insistia em, além de me beijar, questionar minha escolha de amar mulheres. Não permiti que o beijo acontecesse. Principalmente não deixei que aquele ato de violência colocasse em dúvida quem eu era", relembrou a global.

"Testemunho vivo, necessário e militante! Porque é urgente poder ser tudo que somos, mais do que nunca e sem nenhum direito a menos", enfatizou a repórter, que reconheceu a importância de seguir sua essência.

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