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A natureza de Rafael Sardão e Karen Mota

Os atores sonham em realizar o casamento na bucólica casa onde vivem

Luciana Marques Publicado em 09/01/2017, às 08h25

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Rafael Sardão celebra sintonia com Karen Mota - Fabrizia Granatieri
Rafael Sardão celebra sintonia com Karen Mota - Fabrizia Granatieri

Em sua casa nos limites da reserva da Pedra Branca, no Rio, Rafael Sardão (35), destaque como o guerreiro Salmon de A Terra Prometida, troca carinhos com a também atriz Karen Mota (33). É no mesmo cenário do pedido de noivado, há três anos, que eles preparam tudo para realizar mais um sonho: vão se casar no local, já em 2017. “O principal para a relação é a sinceridade, jogar aberto. Nós conversamos sobre tudo”, conta ele. “A admiração pela postura do outro no trabalho, na vida, com a família e amigos, também é essencial”, emenda Karen, que em breve fará participação na trama bíblica junto ao amado. Cria do teatro, Rafael celebra sequência de trabalhos importantes na Record TV, como o Uri, de Os Dez Mandamentos. O casal, que atuou em Closer, também volta aos palcos neste ano com Passional, autoria de Rafael, produção de Karen, e direção de Renato Livera (35).

– Quem flertou primeiro?

Rafael – Eu tinha um grupo de teatro e dirigia Karen em esquete de texto de Machado de Assis. Nos aproximamos e um dia aconteceu... Ela me beijou!

Karen – Mentira! Vou explicar. Me senti como o Neymar de frente para o gol e sem goleiro. O que fiz? O gol. Estávamos na quadra de uma escola de samba, eu na minha, só vendo ele me paquerar. Em certo momento, Rafael chegou por trás e me abraçou. Virei a cabeça e beijei. Mas ele agarrou primeiro.

– O que encanta no outro?

Rafael – Karen é unanimidade. Não há lugar que vá onde não seja amada. Tem uma potência de encantar. É alto-astral, engraçada. Se alguém estiver com problema, fica horas conversando. A beleza externa é cereja do bolo.

Karen – Além dos olhos verdes, admiro a inteligência dele, o amor pela arte, o compromisso com a vida, a família.

– Quem é o mais ciumento?

Karen – Eu! Não em relação a trabalho ou fã. Sou observadora e tenho sexto sentido para algumas pessoas. E está sinistro o comportamento de certas mulheres que se interessam por homem casado. É esquisito, parece competição.

Rafael – Antes, existia pressão na mulher de estar casada, hoje não, nem no homem. Se você está com alguém é porque quer. Nossa opção é estar junto, aí o ciúmes perde o sentido. Óbvio, se você percebe a atitude de outra pessoa que não tem a ver com a relação querendo interferir, é questão de impor respeito.

– Como iniciaram a carreira?

Karen – Aos 14, participei de uma peça, dançando. Ali me encantei pelo teatro. Depois, estudei na CAL e comecei a trabalhar como assistente de palco do Caldeirão do Huck. Por mais que você tenha desejo de ser ator, precisa estudar. Após sete anos no Huck e já formada em teatro, resolvi me jogar na carreira. Voltei a fazer peças, atuei em duas temporadas de Mais X Favela, do Multishow, e séries na AXN.

Rafael – Iniciei no teatro aos 17. Fiz um curso e comecei a me apresentar em projetos-escola. A partir daí, conheci outros grupos que me levaram para o Theatro Municipal, onde participei de óperas como La Traviata e Simon Boccanegra. Em Carmen, fazia coreografia com outros cinco bailarinos. Quando terminava, junto a um coro gigante, o público inteiro levantava e aplaudia. Com aquela energia, digo que me converti, de fato, ao teatro. Depois me tornei bacharel. Sou adepto do estudo e do trabalho para ter resultados.

– Tudo vem acontecendo no tempo certo para você?

Rafael – Obviamente, aos 18, queria estar na TV, achava que era grande ator. Aí a vida mostra que não é assim, a estrada pela frente é longa. A maturidade ajuda você a entender isso. E se não está no lugar que almeja, tome isso como objetivo. Eu estou onde quero e sei também aonde desejo chegar. O processo é esse. Agora, pude fazer na TV papéis marcantes, como Uri e Salmon. Sem dúvida, é o resultado de longos anos de trabalho, derrotas, negativas, erros, vacilos e acertos. Só tenho a agradecer a todos que me deram oportunidade, como o Alexandre Avancini.

– Fale da sua casa...

Rafael – Meu pai comprou em 1993. Tem 10000m², só que é íngreme e fica em um morro, ninguém queria pela dificuldade de construir. Quando mudamos, não tinha piso. É um lugar de sonho, que construímos pedacinho por pedacinho. Como falo sempre, é um processo de fazer, construir, manter e reformar. Isso é algo que levo para a vida.