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TV / Televisão

Priscila Fantin relembra Serena, de Alma Gêmea: 'Muito profunda'

Priscila Fantin pode ser vista na TV na reprise de Alma Gêmea, em que ela interpretou a protagonista Serena. A atriz relembra a personagem com carinho

Giovanna Prisco

por Giovanna Prisco

gprisco_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 01/07/2024, às 15h11

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Priscila Fantin interpretou Serena em Alma Gêmea - Foto: Reprodução/Instagram - Divulgação/TV Globo
Priscila Fantin interpretou Serena em Alma Gêmea - Foto: Reprodução/Instagram - Divulgação/TV Globo

Atualmente, Priscila Fantin pode ser vista nas telinhas na reprise de Alma Gêmea, exibida originalmente em 2005 pela Rede Globo. Na trama, escrita por Walcyr Carrasco, a atriz interpretou a protagonista Serena Anauê, filha de uma indígena com um carpinteiro.

Mesmo quase 20 anos depois da exibição da novela, Priscila lembra da personagem com muito carinho. "A Serena é uma das personagens que fiz mais queridas pelo público, que também gostam muito da Olga (Chocolate Com Pimenta) e da Tati (Malhação). Acho que ela foi a que alcançou mais pessoas, até as que não viam novela normalmente. Foi o maior ibope da história de novelas das seis. Além disso, foi uma personagem muito profunda", disse ela em entrevista para a Quem.

A artista também afirmou que se identifica muito com Serena. "Eu me identifico com ela em vários pontos, como na forma que ela é e enxerga a vida, o modo como ela revida a maldade e a conexão energética e com a natureza que ela tem. Ter vivido tanto tempo uma personagem tão profunda foi prazeroso e bonito".

Para se preparar para a personagem, Priscila estudou sobre a história da aldeia indígena Kadiwéu, localizada no Mato Grosso do Sul. A atriz chegou a visitar o local durante as filmagens. "Fiz a preparação com um estudioso desta aldeia há muitos anos. Estudei a história, sua cultura, arte e língua. Depois, quando a gente viajou para gravar as primeiras cenas em Bonito, fiz uma visita à aldeia. Ficamos o dia todo lá, fui batizada pela anciã da aldeia e recebi outro nome, Nawilexe", contou.

Durante a trama, Priscila precisou gravar muitas vezes próxima a animais, mas ela garantiu que isso não foi um problema. "Cresci muito próxima aos animais e tenho muita conexão com eles. Olho sempre nos olhos dos bichos e procuro me conectar com a vibração deles. Não deixo o racional me trazer medo, ansiedade ou outra alteração emocional. Respeito muito. Quando sinto que rola essa conversa telepática, vou sem medo. Não tive nenhum problema com os animais que contracenei, como jacaré. A onça que a gente gravou era mais selvagem e não dava para ter uma conexão, mas todos os outros que pude ter o momento com eles, tive, no habitat deles, para que eles não ficassem amedrontados e ariscos. Teve só uma vez que a gente foi correr em uma fazenda com jacarés e eles tinham que fugir de um lado, mas às vezes fugiam para o outro. Tem coisas que não têm como controlar, ainda mais se tratando de bichos selvagens. A gente lida com a imprevisibilidade e tenta que ela seja natural ali na cena", afirmou.

Almas gêmeas

Casada com o ator Bruno Lopes desde 2019, Priscila Fantin contou que acredita que existem almas que se reencontram em várias vidas. "Acredito em almas afins. Não sei se o conceito de alma gêmea seria o mesmo para todos. Acredito em almas que possam se reencontrar de novo, de novo e de novo, que escolhem estar juntas na vida e passar juntas por aprendizados e evoluções", disse.

Recentemente, em entrevista para O Globo, Priscila desabafou sobre o diagnóstico de depressão. "Aos 26 anos, tive o diagnóstico de fato, mas, hoje, sei como a depressão age no nosso organismo, na nossa cabeça e no nosso comportamento. Posso dizer que já carregava uma tristeza profunda desde uns 19 anos", contou a artista, atualmente com 41 anos.