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Carolinie Figueiredo posa nua e pede o fim das críticas ao seu corpo

Atriz publicou desabafo nas redes sociais e ganhou o apoio dos fãs

CARAS Digital Publicado em 09/08/2017, às 10h13 - Atualizado às 10h22

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Carolinie Figueiredo - Reprodução Instagram
Carolinie Figueiredo - Reprodução Instagram

A atriz Carolinie Figueiredo, sucesso por anos em Malhação, publicou um longo desabafo nas redes sociais em que se liberta dos padrões estéticos.

Ela revelou que é criticada por não estar dentro dos padrões e que resolveu dar um basta.

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"Você é linda só precisa dar uma secada. Seu rosto é tão bonito porque não emagrece? Você tem tanto talento fecha a boca que vai longe! Ontem fiz as contas, são mais de 15 anos escutando essas frases "motivadoras". Dentro de casa, na família, no trabalho, na casa dos amigos, no elevador, na padaria... Como seria se todas as mulheres se aceitassem como são? Estamos trilhando esse caminho mas isso ainda é distante da realidade. Quase todas minhas amigas atrizes, referências de beleza, já receberam pedido pra emagrecer no início de um trabalho. Sabe porque? Porque controlar o corpo da mulher é uma arma poderosa pro consumo, e também pra repressão. Dizer que ela é imperfeita, que "ela precisa se esforçar" em troca da aceitação vende todo tipo de coisa: de cinta a depressivos. Quando eu tive um corpo mais maravilhoso ("agora sim tomou juízo") eu tomava anfetamina (aos 15 e aos 21). O maior ápice de elogios. Somente após parir no banheiro de surpresa que tomei meu corpo pela primeira vez. Ali percebi o poder, a força de ser quem se é sem precisar agradar. Mulheres inseguras, carentes, que rejeitam o próprio corpo, isso vende: revistas, roupas, depressivos. Imagina a revolução de se aceitar como é. E uma coisa é escrever texto bonito de empoderamento nas redes sociais, outra é assumir o biquíni e as estrias e correr atrás das crianças na areia sem precisar me cobrir por medo ou vergonha do que vão pensar de mim. Há 15 anos peço desculpas pelo meu corpo, minha imperfeição, por não me enquadrar. Há 15 anos rejeitando aquilo que é a única coisa que tenho e que ficará comigo até meu último dia: meu corpo. Toma teu corpo como se fosse seu, movimenta teu corpo como se soubesse o que é a liberdade de ser quem se é no aqui e agora. É pra tatuar na alma tipo mantra mesmo. Digo isso pras mulheres que encontro porque estou dizendo profundo pra mim. Desde pequena metralhada por padrões de beleza que não me contemplam, que não representam meu corpo ou minha beleza. Metralhada por corpos objetificados pra servir o prazer do outro. Tomo meu corpo como se ele me pertencesse. E danço. Pra mim. Oferecendo liberdade. Pra todas nós", escreveu ela que publicou um clique do fotógrafo Rael Barja.

Veja!

Você é linda só precisa dar uma secada. Seu rosto é tão bonito porque não emagrece? Você tem tanto talento fecha a boca que vai longe! Ontem fiz as contas, são mais de 15 anos escutando essas frases "motivadoras". Dentro de casa, na família, no trabalho, na casa dos amigos, no elevador, na padaria... Como seria se todas as mulheres se aceitassem como são? Estamos trilhando esse caminho mas isso ainda é distante da realidade. Quase todas minhas amigas atrizes, referências de beleza, já receberam pedido pra emagrecer no início de um trabalho. Sabe porque? Porque controlar o corpo da mulher é uma arma poderosa pro consumo, e também pra repressão. Dizer que ela é imperfeita, que "ela precisa se esforçar" em troca da aceitação vende todo tipo de coisa: de cinta a depressivos. Quando eu tive um corpo mais maravilhoso ("agora sim tomou juízo") eu tomava anfetamina (aos 15 e aos 21). O maior ápice de elogios. Somente após parir no banheiro de surpresa que tomei meu corpo pela primeira vez. Ali percebi o poder, a força de ser quem se é sem precisar agradar. Mulheres inseguras, carentes, que rejeitam o próprio corpo, isso vende: revistas, roupas, depressivos. Imagina a revolução de se aceitar como é. E uma coisa é escrever texto bonito de empoderamento nas redes sociais, outra é assumir o biquíni e as estrias e correr atrás das crianças na areia sem precisar me cobrir por medo ou vergonha do que vão pensar de mim. Há 15 anos peço desculpas pelo meu corpo, minha imperfeição, por não me enquadrar. Há 15 anos rejeitando aquilo que é a única coisa que tenho e que ficará comigo até meu último dia: meu corpo. Toma teu corpo como se fosse seu, movimenta teu corpo como se soubesse o que é a liberdade de ser quem se é no aqui e agora. É pra tatuar na alma tipo mantra mesmo. Digo isso pras mulheres que encontro porque estou dizendo profundo pra mim. Desde pequena metralhada por padrões de beleza que não me contemplam, que não representam meu corpo ou minha beleza. Metralhada por corpos objetificados pra servir o prazer do outro. Tomo meu corpo como se ele me pertencesse. E danço. Pra mim. Oferecendo liberdade. Pra todas nós. Foto @umbarja

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