Primeira eliminada do Big Brother Brasil 12, a socióloga mineira Analice falou sobre sua semana confinada, porque acha que foi eliminada e que valores tirou da experiência na casa
Redação Publicado em 18/01/2012, às 04h24 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43
Eliminada com 53% dos votos no primeiro paredão da 12ª edição do Big Brother Brasil, a mineira Analice creditou sua saída a alguns fatores. O primeiro deles, e para ela o mais importante, foi a indicação do líder. Ao falar sobre este assunto, ficou clara uma mágoa por ter sido indicada pelo líder. “Se fosse pela casa, provavelmente não teria ido. O fato é que nós dois moramos no mesmo bairro e temos estilos muito parecidos: somos mais alternativos, temos orientação sexual semelhante. Temos muitos pontos em comum”, disse.
Ela também acha que saiu do programa por representar muitas minorias. “Sou assumidamente bissexual; outra coisa que eu não mostrei muito, mas citei, é o fato de eu ser dominatrix, mesmo que as pessoas não tenham conhecimento do que realmente é isso. Sou gordinha e de boa com isso, deficiente física (ela disse ter a visão monocular). Outra coisa, que é muito importante, é o fato de eu ser ateia. Querendo ou não, no Brasil você pode ser qualquer coisa, desde que seja cristão. E o Big Brother é um jogo de povão. Por mais que você tenha representações de grupos, alguns até mais alternativos, o grande público é o que decide. Por isso, eu acho que fui eliminada”, completou.
Segundo a mineira, ela entrou com preconceitos seus, que acabou desfazendo ao longo da semana que passou na casa. “Quebrei paradigmas gigantescos. Sempre disse que mulher que mostra demais a bunda é porque não tem nada na cabeça. Conheci mulheres incríveis lá dentro, que tem bundas lindas. Elas talvez não tenham tanto conhecimento em algumas áreas, mas têm em outras. Achei que fosse entrar, querendo quebrar paradigmas da sociedade brasileira com relação a mim, mas acabei quebrando meus próprios paradigmas”, finalizou.
