CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Revista / Veja Também

Descobertas da solteira Virginia Cavendish

Ela confessa que aprendeu a estar só após viver durante 21 anos grandes histórias de amor

Redação Publicado em 26/04/2010, às 10h47 - Atualizado em 02/05/2010, às 12h44

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
No caramanchão da Ilha, Virginia ressalta as vantagens da vida sem um parceiro. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO; PRODUÇÃO: CLAUDIO LOBATO; BELEZA: DUH; AGRADECIMENTOS: MADAME SIMÕES
No caramanchão da Ilha, Virginia ressalta as vantagens da vida sem um parceiro. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO; PRODUÇÃO: CLAUDIO LOBATO; BELEZA: DUH; AGRADECIMENTOS: MADAME SIMÕES
Desde os 16 anos, quando viveu sua primeira paixão, Virginia Cavendish (39) sempre esteve envolvida com alguém. Mas ao terminar, em 2008, o relacionamento de cinco anos com o diretor Toni Vanzolini decidiu que era o momento de não viver nenhum compromisso mais sério. "Quando não estava em uma relação, vivia na fronteira entre a dor de um rompimento e o início de uma nova história de amor. Praticamente emendava uma coisa na outra, precisei colocar um freio nisso. E estou gostando dessa fase", confessou ela, durante temporada na Ilha de CARAS. Para Virginia, o fato de estar solteira proporcionou a oportunidade de se conhecer melhor. Acostumada a priorizar muitas vezes a vontade do outro, ela tem visto como uma grande vantagem poder realizar seus próprios desejos. "Um casal precisa pensar como uma dupla e sempre negociar suas escolhas, o que quer fazer. Agora, respondo por mim mesma. Tenho viajado, saído para dançar e até mesmo ficado em casa vendo filmes. É claro que possuo meu histórico, e isso talvez não dure muito, já que sempre fui de par. Mas estou tentando segurar um pouco e, até então, tenho conseguido", garantiu a atriz. Sua grande companheira é a filha Luisa (16), fruto do casamento de dez anos com o cineasta, Guel Arraes (56). É para ela que Virginia faz suas confidências. "Temos uma troca muito bacana. Não brigamos. Felizmente, os nossos temperamentos são harmoniosos. Lulu é uma menina incrível, educada e emocionalmente madura. É a maior torcedora para que as coisas deem certo para mim. Tenho um orgulho enorme da obra completa", elogiou. No campo profissional, a paixão de Virginia, também produtora e apresentadora, é o cinema, veículo que a consagrou nacionalmente e lhe rendeu o prêmio Qualidade Brasil de Atriz Coadjuvante, em 2003, com o papel da sensual Inaura na comédia Lisbela e o Prisioneiro, com direção do ex-marido. Atualmente, ela está engajada na produção do longa-metragem O Outro Lado do Vento, juntamente com a sócia, Maria Dulce Saldanha (41). "O filme terá direção de Walter Lima Junior. É um suspense psicológico ambientado no início do século passado, que será rodado em Pernambuco. Meu maior desafio será captar o dinheiro, além de atuar. O que mais me interessou nesse projeto foi o fato de ser um gênero que quase nunca é explorado pelo cinema brasileiro", explicou ela, bastante empolgada. - Hoje, o que um homem precisa fazer para conquistá-la? - Teria que chegar e eu nem perceber que estou com ele. Não quero fazer esforço para estar com alguém, nem ter que me transformar demais. Acho que é assim que funciona. Ele tem que ser parceiro, companheiro e me respeitar. Sou muito ligada na lealdade.Tenho que ter confiança plena, não posso estar com alguém que me transmita a mínima desconfiança. Se me deixar um pouco insegura, já não serve para mim. Mas não espero nada de um próximo relacionamento, nem quero fazer qualquer plano. Quando acontecer, terá que ser da forma mais natural possível, sem grandes idealizações. - Você completa 40 anos este ano. Como lida com a idade? - Muito bem. Acho que estou cada vez melhor, me sinto mais bonita, segura e consciente dos meus limites e das minhas qualidades. Por enquanto, só vejo transformações positivas. Estou achando que tudo acaba se aprimorando com o passar do tempo. - O que você acha que contribui para pensar dessa forma? - Faço análise há 14 anos, não estou distraída. Se você se exercita interiormente, questiona e busca, sua relação com o mundo fica muito mais tranquila, você consegue viver mais calmamente. Hoje em dia, tudo é muito difícil. Você tem que ter uma estrutura muito boa para aceitar tanto o sim quanto o não que vai escutar durante seu percurso. - Como cuida da aparência? - Sou vaidosa na medida exata. Faço ginástica todos os dias, não como gordura nem fritura e tento beber muita água sempre. É pela saúde, lógico, mas também preciso do meu corpo para trabalhar. Às vezes, saio da regra, mas é raro. Não sou linda de morrer, mas também não sou um nada, tenho que me cuidar. Minha pele é de adolescente, se não tomar um cuidado diário, fico cheia de espinha. Por isso, passo filtro solar e ainda o creme que a dermatologista indicou para poder balancear a oleosidade. - Qual a relação que tem com Pernambuco, sua terra natal? - Hoje, sou muito urbana, gosto da movimentação da cidade. Mas Pernambuco é minha referência de natureza, passei boa parte da infância na Praia dos Carneiros. Adoro aquele mar quente, translúcido, onde fui criada. Até hoje é onde recarrego minha energia.