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Revista / Realeza

Os 7 aninhos de George, o futuro rei inglês

Herdeiro de William e Kate vive infância sem o peso do destino monárquico

Tamara Gaspar Publicado em 31/07/2020, às 09h00

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Com a irmã, Charlotte, e os pais, William e Kate, George chega para a volta às aulas - Getty Images
Com a irmã, Charlotte, e os pais, William e Kate, George chega para a volta às aulas - Getty Images

Antes mesmo de dar seus primeiros passos e balbuciar as primeiras palavras, o príncipe George já tinha recebido uma missão de gente grande: tornar-se rei da Inglaterra e dar continuidade a uma monarquia de mais de um século e a mais sólida e tradicional da Europa. Terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, o herdeiro do príncipe William (38) e de Kate Middleton (38) acaba de completar 7 anos e, apesar de o destino já lhe ter reservado uma boa dose de responsabilidade na história de seu país, ele ainda vivencia a liberdade, a leveza e as travessuras típicas de sua idade. “Eu amo meus filhos da mesma maneira que qualquer pai e espero que George me ame como qualquer filho faz com seu pai. Somos muito normais neste sentido. Haverá uma hora e um lugar para George entender como ele se encaixa no mundo. Mas, neste momento, a coisa a ser feita é manter um ambiente seguro e estável ao seu redor e mostrar o máximo de amor que eu puder como pai”, destacou William, que ainda tem Charlotte (5) e Louis (2).

É na escola, onde se mistura às outras crianças, que George vive o que mais próximo tem de uma rotina normal. Ele e a irmã estudam na Thomas’s Battersea, na capital, Londres, cuja base de ensino prioriza a formação cidadã e conceitos como generosidade e responsabilidade social. Por lá, o pequeno é chamado pelos colegas de P.G. Com mensalidade girando em torno de 6000 reais, além das disciplinas comuns eles têm aulas de humanidades, francês e uma extensa lista de atividades físicas e ligadas às artes. A lista de alunos notáveis que já passaram pela instituição inclui a atriz e modelo Cara Delevingne (27). “Em minha opinião, conceitos de respeito, amabilidade e honestidade são tão importantes como ir bem em matemática e nos esportes”, apontou Kate. De acordo com antigas tradições reais, ao completar 7 anos as crianças são encaminhadas para um internato, mas tudo indica que George quebrará a regra. William e Kate devem mantê-lo na mesma escola, para não causar mudanças drásticas.

O dia a dia comum, no entanto, não impede George de estar sob os holofotes. Seja em seu primeiro dia de aula, nos eventos oficiais ao lado da família e até mesmo nas traquinagens ou brincadeiras em público, o príncipe sempre desperta o olhar e o interesse dos súditos. No quesito popularidade, aliás, George já dá provas que será um exímio monarca. Carismático, desde pequeno ele costuma reproduzir os gestos dos adultos, acenando e sorrindo para as pessoas e arrancando elogios de personalidades como o ex-presidente norte-americano Barack Obama (58), que, em 2016, se encontrou com os Cambridge. “George é adorável. E já está quebrando protocolos!”, brincou Obama, na época, fazendo referência ao traje que George usava: um charmoso roupão. “Educar é um desafio. Nós, os pais, aprendemos tanto quanto ensinamos”, assegurou William.

Apesar da pouca idade, George tem personalidade forte e vontade própria. É fã de dinossauros e futebol — torce para o Aston Villa, como o pai —, seu desenho favorito é o Fireman Sam e adora massa, pizza e doces. “Nos fins de semana, George lidera a bagunça na cozinha de casa! Fazemos bolos confeitados e eles se divertem se sujando de farinha e criando confeitos coloridos e de chocolate”, contou Kate. Outra paixão são os carros. No último Natal, ele chegou a escrever uma cartinha para o Papai Noel na qual dizia: “Eu fui um menino legal. Queria um carrinho de polícia de presente”, pediu ele. Da avó paterna, a saudosa princesa Diana (1961–1997), ele herdou o gosto pela dança. “Minha mãe estava sempre dançando e George segue a mesma linha”, disse William.

O estilo não passa despercebido e George já figurou na lista de uma publicação que elegeu os 50 homens mais bem-vestidos da Inglaterra. Tudo o que ele usa vira tendência e, rapidamente, se esgota nas lojas. A tradição também se faz presente em seu guarda-roupa. Habitualmente, ele surge usando bermudas, um costume da aristocracia inglesa do século XVI, que dita o uso de calças somente para crianças mais velhas. Como está crescendo rapidamente, no último ano, George já fez algumas aparições públicas com as vestes.

Tudo que envolve um herdeiro do trono é cercado de honrarias e, com George, não é diferente. Ao nascer, ele ganhou saudações militares e honras de países-membros da Commonwealth. Em todos os seus aniversários, a Abadia de Westminster toca os sinos para celebrar a data, mas por conta das novas medidas de restrição causadas pela Covid-19, o local segue fechado e as comemorações, neste ano, foram marcadas pelas discrição. À mamãe, Kate, coube a costumeira tarefa de fazer as fotos oficiais. As felicitações dos familiares vieram por videochamadas. “Toda a família já se adaptou a esse novo meio de comunicação. Sabemos que, em breve, estaremos reunidos novamente”, afirmou William, que, aos poucos, retoma a rotina de compromissos oficiais.