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Revista / CASAL

Lucy Ramos se prepara para as telonas ao lado do marido: 'Vejo o quanto amadureci'

Em entrevista à Revista CARAS, Lucy Ramos e Thiago Luciano falam sobre abraçar projetos na telinha e no cinema depois de curtirem cenários europeus

por Tamara Gaspar

tgaspar@caras.com.br

Publicado em 24/03/2024, às 11h00

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Junto há quase 20 anos, casal adora viajar - Foto: Divulgação
Junto há quase 20 anos, casal adora viajar - Foto: Divulgação

Foram dez destinos diferentes, muitas descobertas, aventuras e alguns perrengues pelo meio do caminho. Desbravar o Velho Continente, definitivamente, rendeu um capítulo extra às memórias de Lucy Ramos (41) e Thiago Luciano (44). O casal, que já havia visitado a Europa em outras ocasiões, desta vez, foi com a família e voltou para casa com a mala recheada de experiências. “O mais gostoso dessa viagem é estar em família, ver o olhar do novo através deles, ver a magia de estar em outro lugar, em uma outra cultura, vivenciando outras coisas através do olhar deles”, conta Lucy. “A gente sai do Brasil, um País tropical, para lugares frios e acaba exagerando nas malas. Eram sete pessoas, três malas de cada um, 21 malas ao todo. Então, os perrengues eram as malas!”, conta Thiago.

Após a viagem, o casal voltou ao Brasil com fôlego redobrado para as artes. No ar como Paulina, em Família É Tudo, trama global das 7, Lucy não esconde a alegria em dar vida à sua primeira vilã. “Voltei da viagem e, no dia seguinte, já comecei a preparação. É uma personagem nova para mim, cheia de altos e baixos, é como se eu estivesse engatinhando. Na minha carreira, fiz personagens que sofriam, que vibravam sempre na mesma energia. Agora é diferente e isso está me desafiando. Busco isso o tempo inteiro na minha carreira, sair da zona de conforto”, explica a atriz, dona de personalidade 100% oposta de Paulina.

Para conquistar seus objetivos, ela faz coisas bem duvidosas, coisas que eu, Lucy, jamais faria. Ela é explosiva, quebra tudo. Eu tento sempre manter a calma, o respeito, apaziguar as situações”, compara a artista, que também tem seus momentos de irritação. “O que me deixa irritada é quando acontece algo fora do meu controle ou quando fico de mãos atadas, isso me irrita. Ao mesmo tempo, recalculo rota: ok, a situação é essa, é o que temos!”, avalia Lucy.

Além de mergulhar em uma personalidade controversa, a atriz teve que transformar o visual: trocou seus famosos cachos por dreads. E, aos poucos, ela vai se acostumando com o espelho! “Adoro mudar de visual, mas dreads é a primeira vez. É uma forma diferente de lidar e é prático, você já acorda pronta. E, além de ser muito estiloso, tem toda uma história, uma representatividade”, analisa.

Por falar na imagem, Lucy lida bem com o passar do tempo. “Sinto que os números não andam comigo. Tenho a experiência de vida, me respeito, me aceito melhor hoje e, ao mesmo tempo, me sinto jovem, leve, não sofro com pequenas coisas. Trabalho com a imagem e, quando você vê que o corpo está diferente, inicialmente, pesa. Mas tem que ver que há coisas mais valorosas que isso. A aparência você cuida com alimentação, exercícios, mas não dá para ficar presa às questões estéticas, isso é escravidão”, avalia ela, que acaba de completar 20 anos de carreira. “Comecei como modelo. Depois fui encaminhando para ser atriz. Fiz figuração, elenco de apoio, personagens pequenos, personagens de grande importância na trama, de tudo um pouco e me dedicando intensamente. Hoje, eu vejo o quanto amadureci, o quanto cresci como pessoa, ser humano e profissional”, resume a estrela.

Enquanto Lucy brilha na telinha, Thiago imprime seu talento por trás das câmeras. O diretor está prestes a lançar o longa O Mundo Que Eu Conheço Lá Não Existe Mais, protagonizado por Du Moscovis (55) e Lucy Ramos, que também assina a produção. “A gente levantou esse filme junto. Ela foi minha parceira criativa no filme e, agora, um spoiler: ela está arrasando muito!”, elogia Thiago, sem deixar de aplaudir o trabalho de Moscovis. “Sempre gostei da forma que ele trabalha. E vendo ele nesse projeto, que ele comprou a ideia completamente, foi maravilhoso”, emenda.

A história fala sobre uma doença contagiosa, em uma espécie de metáfora dos dias atuais, na qual a população é afetada por uma síndrome que inibe a capacidade de amar. Em meio à expectativa para a estreia, ainda sem data definida, Thiago não nega as dificuldades de trabalhar no audiovisual. “Precisamos incentivar a cultura e os produtos brasileiros, porque ainda somos marginalizados no cinema, um ou outro que consegue furar a bolha. Mas somos resilientes, sempre seremos e temos muito o que dizer!”, resume o cineasta. 

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