Karina Bacchi imprime cores ao isolamento social

Os tempos de pandemia são difíceis. A rotina se altera, assim como os planos e prioridades. Há quem reclame; há quem se desanime. Mas também há pessoas que estão aprendendo a enfrentar o isolamento social com muitas cores, sorrisos e lições. É assim com Karina Bacchi (43), que no último mês se reinventou no papel de mãe com a missão de tornar a quarentena mais leve para seu herdeiro, Enrico (2). “Toda família tem suas dificuldades e elas acabam sendo evidenciadas em momentos como este. É desafiador, porque não são férias e o emocional de todo mundo se abala, uns mais; outros menos. O essencial é tentar manter a harmonia dentro de casa para que o ambiente permaneça saudável para os filhos. Dividir as tarefas, os horários e, quando estiver com a criança, estar com ela por inteiro, ouvi-la e mostrar interesse pelo mundo dela”, avalia Karina, que, antes de se refugiar em casa com o pequeno e seu eleito, o ex-jogador Amaury Nunes (37), fez uma divertida viagem de mãe e filho para a Ilha de CARAS, em Ilhabela, no litoral de São Paulo.

Nessa hora, a palavra de ordem para Karina é a criatividade. Com as aulas suspensas — Enrico frequenta a escola na parte da manhã —, o pequeno tem seguido uma rotina dentro de casa. “Ele acorda, toma banho, toma café e fazemos brincadeiras variadas. Sempre invento alguma coisa para interagir com ele e para estimular o aprendizado”, conta ela, mesclando o papel de mãe com os afazeres da casa. “Arrumar a cama, juntar e espalhar os brinquedos, varrer, molhar as plantas, preparar o almoço. Enrico também gosta de ajudar nestas atividades, ele é prendado e solicito.” Outro desafio é driblar a saudade. “Enrico pergunta muito dos avós. Falamos que estão viajando, dormindo... Vamos criando formas de argumentar que sejam mais fáceis para ele entender”, explica Karina, sem esconder a falta da família. “Minha vida social sempre foi mais tranquila, mas sinto falta dos meus pais, das amizades e de ver Enrico brincando com os amiguinhos”, elenca.

Cuidadosa, Karina tem seguido à risca as recomendações. “As notícias me mantém em alerta. Já estamos há um mês sem receber visitas e sem funcionários em casa. Tudo que recebemos de delivery, limpamos com álcool em gel, jogamos fora as embalagens... Nos mantemos reclusos”, conta ela, que tem procurado dividir o tempo com Amaury. “Na parte da manhã, ele faz as atividades físicas e o trabalho dele e fico com a parte da tarde para fazer minhas coisas, mas sempre opto por dar mais atenção ao Enrico e para as tarefas da casa”, afirmou a loira.

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A educação, aliás, sempre foi uma das grandes prioridades de Karina. “Procuro criá-lo como se estivesse tendo a oportunidade de recriar a mim mesma desde quando ele era bebê. Eu me coloco no lugar dele. Filho quer se sentir amado, quer ter atenção dos pais, são nossas crias”, frisa a ela, que, como qualquer mãe, se preocupa com o futuro do filho. “O futuro é incerto e o que podemos fazer é plantarmos as melhores sementes. Ensinamos ao Enrico valores como respeito ao próximo, integridade e honestidade. Claro que a desigualdade e a violência deixa a gente temerosa, temos medo do que não podemos controlar, mas procuramos fazer nossa parte e ajudar através da ONG Florescer”, aponta ela, citando a entidade beneficente da mãe, Nadia Bacchi (72).

Quando o assunto é cuidados pessoais, Karina tem tentado se adaptar. Já fez mechas com ajuda on-line do amigo e cabeleireiro Fabinho Araujo (44) e, apesar de confessar não ter tanta habilidade, também faz as unhas. “Já fiquei três meses no reality A Fazenda sem fazer nada disso, então, não me desespero!”, brinca ela, que assegura: o melhor momento para cuidar de si é quando os meninos ainda estão dormindo. “Os cuidados básicos eu acabo fazendo bem cedinho. Passo meus creminhos, me arrumo...”, explica a beldade. O momento de romantismo do casal também é garantido. “Quando Enrico dorme, nós vamos assistir às nossas séries na TV e namoramos.”