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Revista / Entrevista

Glenda Kozlowski: ‘Saí da Globo porque o ciclo acabou’

Em nova fase na tela da Band, a apresentadora Glenda Kozlowski vibra com as conquistas

Por Daniel Palomares Publicado em 10/11/2023, às 08h54

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Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS - FOTOS: SAMUEL CHAVES
Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS - FOTOS: SAMUEL CHAVES

O ano de 2023 está repleto de novidades para Glenda Kozlowski (49). A apresentadora trocou o Rio por São Paulo, se tornou estrela do Melhor da Noite, na Band, ao lado de Zeca Camargo (60), investiu em sua faceta de empresária e ainda precisou lidar com a saudade dos dois filhos, Gabriel (27) e Eduardo (18), que não moram mais com ela. “Eu deixo a vida me levar! Nunca imaginei estar aqui. A pandemia nos ensinou a pensar no agora. Confio em Deus e no universo, está tudo certo”, comemora ela, em papo exclusivo com CARAS, direto dos estúdios do novo programa.

– Como está sendo a experiência à frente do Melhor da Noite?
– Tudo novo! Demanda muita energia, tem público, uma pegada diferente de jornal. Sou muito expansiva, alegre, feliz. Tenho que dar uma segurada... Maquiagem nova, a roupa que visto é diferente da que usava no esporte.

– Como encara a saída do esporte para o entretenimento?
– Não penso dessa forma, que fui para o entretenimento. Penso que estou fazendo o que gosto de fazer: apresentar, comunicar, trazer o lado humano. Isso eu já fazia no esporte e nas redes sociais. Como eu nunca fui um personagem no meu trabalho, continuo desse jeito. Só estou me arrumando um pouco mais (risos)! Não encaro como se tivesse saído do esporte.

– Como é sua relação com o colega de palco, Zeca Camargo?
– O Zeca é uma figura muito fácil de lidar. Estar ao lado dele é aprender. Óbvio que o fato de a gente se conhecer há muitos anos ajuda também, claro. Já cansamos de nos ver trabalhando e, agora, nos conhecemos só no olhar. A gente quer que dê certo. Estamos no horário mais competitivo da televisão brasileira, mas o importante é levar uma opção para as pessoas de casa. O Zeca é muito sincero. É muito bom trabalhar com alguém assim. Depois de mais de 30 anos de profissão, eu me dou ao luxo de querer ter parceiros assim ao meu lado.

– Como foi tomar a decisão de deixar a Globo após 23 anos atuando na emissora?
– Entrei na Globo muito cedo. Fui pegando essa transformação de linguagem. O esporte ajudou nessa transformação e eu sei que fiz parte disso. Era surfista, jovem e não tinha os trejeitos dos outros apresentadores. Tomei muita bronca pelas coisas malucas que fazia. Mas eu saí da Globo porque acho que meu ciclo ali acabou. Queria me dedicar às redes sociais, queria fazer outras coisas que o contrato com a Globo não permitia. Não podia me envolver com marcas. Queria minha liberdade como empresária. Não foi uma decisão fácil.

– E você trocou o Rio por São Paulo... Sente falta da cidade?
– Estou 100% em São Paulo. Não consigo ficar em dois lugares. Quando tomei a decisão de que era
aqui que eu ia morar, desfiz tudo no Rio e vim. Sou muito prática, não fico com cordões umbilicais espalhados por aí. Depois de 22 anos, comecei a ter fim de semana! Minha vida agora é aqui. Meu filho mais velho, Gabriel, veio para cá, mas decidiu voltar para o Rio. O mais novo, Eduardo, mora nos
EUA. Já morei aqui por cinco anos, tive esse sofrimento de deixar o Rio lá atrás. Desta vez, não. Viver na ponte aérea é muito cansativo. Vim para cá porque eu quis.

– E o coração de mãe? Como fica com a distância dos dois?
– Sou muito mãezona, cuidadosa, parceira. Conversamos sobre tudo. Cada momento com eles é muito importante. O coração de mãe está sofrendo. A gente cria os filhos para o mundo até a hora que o mundo vem mesmo buscar. Deixei o Eduardo nos EUA uma semana antes da estreia do programa. Chorei o voo inteiro de volta, não conseguia parar. Estou com muita saudade, mas isso é uma carência nossa que jogamos para os filhos. Se meu filho está realizando um sonho dele, por que eu estou triste desse jeito?

– Você chega aos 50 no próximo ano. Como é a sua relação com a passagem do tempo?
– Eu lido numa boa porque faço piada, rio do preconceito. A sociedade vai envelhecer. Se esse mundo se desfizer dos seus maduros, será um grande problema social. Tive uma grande lição na vida que foi a perda da minha mãe. Ela tinha 45 anos, era muito nova. Toda vez que faço aniversário comemoro muito. Não estou nem aí se faço 50, 60 ou 70! Quanto mais aniversários fizer, mais estarei aqui para ver as coisas. Todo dia agradeço por estar viva. Minha mãe não teve essa oportunidade. Meu lidar com o tempo é diferente e eu devo isso a ela, que, infelizmente, me ensinou da forma mais dura, indo embora. Não sabemos quanto tempo temos. A coisa que menos me importa é quantos anos eu tenho. Ano que vem, cinquentona!

Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS

Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS

Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS

Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS

Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS

Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS

Glenda Kozlowski em entrevista na Revista CARAS

FOTOS: SAMUEL CHAVES

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