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Novelas / REPRESENTATIVIDADE

Paulo Lessa, de Terra e Paixão, faz reflexão sobre título de galã: "Quebrando estereótipos"

Em entrevista à CARAS, Paulo Lessa comentou sobre o título de galã e como tem visto a representatividade negra em Terra e Paixão

Paulo Lessa tem celebrado protagonismo nego na TV Globo - FOTO: MARCOS PAULO PRADO
Paulo Lessa tem celebrado protagonismo nego na TV Globo - FOTO: MARCOS PAULO PRADO

Paulo Lessa (41) tem vivido uma experiência totalmente especial desde que iniciou as gravações de Terra e Paixão, na TV Globo. Uma das estrelas da trama de Walcyr Carrasco, ele tem sido apontado como galã após ocupar um espaço de destaque na produção. Em entrevista à revista CARAS, o ator abriu o coração e comentou sobre o título dado pelos fãs.

“Eu não vejo problema nenhum. Inclusive, considero uma conquista também”, disse ele, que refletiu sobre o quanto ainda é difícil ver outros homens negros neste mesmo lugar e como tem sido importante a representatividade.

“O posto de galã pouquíssimas vezes foi ocupado por um homem negro. É muito legal ver que estão se quebrando os estereótipos relacionados à beleza ideal. Antes, ela era quase a de um cara europeu. Hoje, eu ser visto como galã é motivo de muito orgulho, porque, além da beleza, tenho recebido muito feedback positivo sobre o meu trabalho. Isso me deixa feliz e radiante mesmo”, afirma.  

Casado com a cirurgiã-dentista Cindy Cruz (37), o artista garante que a esposa lida muito bem com o assédio dos fãs. “Eu e a Cindy amadurecemos juntos. Claro, não vou dizer que nunca rola algum tipo de ciúme por conta das cenas românticas nas novelas, mas a gente sempre conversa sobre isso. E ela assiste à maioria das cenas comigo”, entrega.  

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Ainda durante a entrevista, o pai da pequena Jade (2) falou sobre o grande passo que a TV Globo deu a dar mais espaço de tela para atores negros, que agora também aparecem como protagonistas. “Acho que ainda é uma caminhada longa para o povo preto, mas também gosto muito de reconhecer as nossas vitórias. É inegável que, hoje, os artistas negros ocupam um espaço maior na nossa teledramaturgia. Acredito bastante que, de agora em diante, é só evoluir”, pontua.

Paulo Lessa