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Refúgio e motivação de Thalita Rebouças

Ídolo da juventude, com um milhão de livros vendidos, conta que não deseja engravidar

Redação Publicado em 27/09/2011, às 12h59 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Na sala do apartamento, no Rio, a escritora dá os retoques finais em seu 13º livro, Fala Sério, Filha! – A Vingança dos Pais. - Mariana Vianna
Na sala do apartamento, no Rio, a escritora dá os retoques finais em seu 13º livro, Fala Sério, Filha! – A Vingança dos Pais. - Mariana Vianna

A fala apressada, quase sem pausas, e os gestos expansivos da escritora Thalita Rebouças (36) refletem sua agitada rotina profissional. Workaholic assumida, a carioca, que este ano ultrapassou a marca de um milhão de livros vendidos para o público adolescente, optou em montar o escritório no seu apartamento, na Barra da Tijuca, Rio. “Acordo escritora e durmo escritora”, constata, já envolvida com o lançamento do seu 13° livro, Fala Sério, Filha! – A Vingança dos Pais, em novembro.

Desde que abriu mão do jornalismo para se dedicar integralmente à literatura, há 10 anos, as ideias mais mirabolantes de Thalita para suas histórias são endossadas pelo marido, o fotógrafo Carlos Luz (48), que se tornou seu empresário. “Ele é o meu braço direito”, assume. Mas não foi fácil conquistar o sucesso. No início da carreira, ela vendia em média cinco livros em um fim de semana. “Chorei muito. Cheguei a pensar em desistir”, revela, empolgadíssima por ter se transformado na ‘queridinha’ dos jovens. “Eles me escolheram”, comemora.

– Você lembra quando se apaixonou pela leitura?

– Aos 10 anos já me autodenominava ‘fazedora’ de histórias.

– O seu jeito contribuiu para a aproximação com a juventude?

– Ajudou. Claro que não sou o tempo inteiro ligada no 220v. Pago contas, sou uma mulher, mas gosto de
me divertir.

– Consegue deixar de ser escritora e dar espaço para a esposa?

– Consigo. Não sou romântica do tipo que fala igual bebê, mas gosto de sair para jantar com o Cao. Mas falamos de trabalho.

– Por que não querem filhos?

– Não é um objetivo na vida ser mãe. É hora de batalhar.

– E o que vem por aí?

– Tem textos que devem ir para o teatro e para o cinema. E quero divulgar o trabalho no exterior. Já publiquei seis livros em Portugal.

– Depois de tanta luta, quem contribuiu com suas vitórias?

– Além do Cao, o meu avô José Joaquim, já falecido. Acho que foi a pessoa que mais me amou. Me ensinou a ler, a contar história. E quando olho para trás, choro.