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Noivas / Anuário 2009

ANA M. BRAGA NO CASTELO DE CARAS

'EU SOU PRIVILEGIADA PELA GENÉTICA' Publicado em 01/09/2009, às 12h59 - Atualizado em 08/09/2009, às 17h47

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Em Tarrytown, a 40 minutos de Manhattan, Ana Maria, que festeja dez anos à frente do Mais Você, se mostra impressionada com a imponente construção. - FOTOS: JAYME DE CARVALHO JR.
Em Tarrytown, a 40 minutos de Manhattan, Ana Maria, que festeja dez anos à frente do Mais Você, se mostra impressionada com a imponente construção. - FOTOS: JAYME DE CARVALHO JR.
Aos 60 anos, Ana Maria Braga não se prende a modéstias. Há dez anos à frente do matinal Mais Você, na Globo, a apresentadora afirma que se acha bonita, gostosa e feliz. E orgulha-se em dizer que a luta pela felicidade é diária e contínua. "A maturidade vem e faz com que a gente tenha coragem de se gostar e não ter vergonha de dizer isso. Me sinto amada, querida, mas faz parte de algo que construí. Tenho problemas como todo mundo. E dou graças a Deus por ter um trabalho que gosto e saúde para fazê-lo", reflete Ana, que se considera privilegiada pela genética. "Não tenho estrias ou celulite, nunca tive. Mesmo assim, tenho um bom dermatologista, um bom clínico geral e cuido do meu corpo e da cabeça, principalmente", enfatiza. Apesar de reconhecer que dedica boa parte da vida ao trabalho, ela conta que, nas horas vagas, não dispensa a companhia do marido, Marcelo Frisoni (38), e dos filhos, Mariana (25) e Pedro (24), da relação com o economista Eduardo de Carvalho. "Fazemos de tudo um pouco, andamos, cozinhamos, jogamos videogame ou lemos juntos", enumera Ana, que também não abre mão de viajar. E foi durante merecidas férias em New York que ela conheceu o Castelo de CARAS, na charmosa Tarrytown, no Hudson Valley. "É incrível, parece que a gente está no interior da Inglaterra. Um lugar perfeito para se desligar do movimento de Manhattan e vir descansar", entusiasma-se. - O que mais encanta em NY? - É uma cidade vibrante em que caminho mais do que em qualquer outro lugar. Gosto de visitar museus, andar no Central Park, descobrir novidades. Sinto uma liberdade grande, as pessoas não ligam para quem você é ou aonde vai. - Dá para ficar anônima? - Algumas vezes, sei que vou cruzar com brasileiros. Ficam curiosos, assistem ao programa, que passa aqui. Já os espanhóis e americanos dizem que gostam de me ver na TV porque falo devagar. Então, aprendem português. - O que esses dez anos à frente do Mais Você ensinaram? - A ser mais paciente, mesmo com a agitação do ao vivo. Você tem que aprender a respeitar o timming dos outros, a não achar que o mundo vai acabar porque algo não deu certo, a usar o bom humor nos erros. E a olhar o que a gente faz como uma brincadeira gostosa, acreditar que está prestando um serviço, tocando a vida de quem assiste. Além do jogo de cintura, claro, essencial para tudo na vida. - Manter um diálogo aberto é fundamental? - A verdade é o caminho mais curto e claro entre dois pontos. Desde que entrei na TV, há 18 anos, a atitude é a transparência. É o que cria o vínculo com os fãs. Quando me encontram na rua, continuam o assunto como se eu estivesse com eles dentro de casa. Ou a gente constrói a relação de empatia ou não se estabelece. - É difícil ser autossuficiente? - Nunca somos o suficiente e eu nem gostaria. Por ter trabalhado demais, às vezes eu me culpo por não me doar mais, em tempo, aos amigos ou situações que me deixem mais leve. É que 24 horas é muito pouco, entende? (risos) - Marcelo lida bem com isso? - Sim. Ele é machão, o homem da casa e não admite que seja diferente. É uma briga (risos). Por isso nos damos tão bem. - Você cogita a possibilidade de adotar uma criança ou torce pela chegada dos netos? - Infelizmente, meus filhos não estão nem se programando (risos). Acho, sim, que teria energia para criar mais alguém. Mas não conversamos sobre adoção. Então, ainda não é um projeto que possa ser efetivado ou descartado. - Já ficou dividida entre o trabalho e a vida pessoal? - Não, foi minha escolha. Embora as pessoas achem que tudo cai do céu, não é assim. Abro mão de muita coisa para estar na TV na hora em que as pessoas estão acordando. Não é reclamação, mas pesa. Não posso meter o pé na jaca à noite, preciso estar bem no dia seguinte. Mas enquanto essa for minha opção, sei que tenho que estar na cama às dez horas para acordar às cinco da manhã. Chamo isso de profissionalismo. - O que você costuma fazer para encarar essa rotina tão bem? - Minha genética é boa e tenho boa alimentação, não bebo refrigerante, como pouco doce. Por causa do câncer que tive, faço exames de seis em seis meses, então sei exatamente como está meu corpo. Já fiz plásticas há mais de 15 anos, hoje procuro métodos alternativos. Faço reposição hormonal, não pego sol e me consulto com profissionais certos. Mas nada disso adianta se a cabeça não estiver bem. - Como exercita essa parte? - Tenho pensamentos positivos. O corpo reage de acordo com o que a gente cria na mente. Essa força é algo que ninguém conseguiu dimensionar ainda. Mas tenho ao longo da vida provas suficientes para saber: o que penso acontecerá. Temos um trilhão de células no corpo, nosso exército particular. Vamos usá-las (risos).