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Marília Mendonça: Polícia Civil conta a linha de investigação

Polícia Civil revela detalhes sobre a investigação da causa da queda do avião com a cantora Marília Mendonça e sua equipe

CARAS Digital Publicado em 04/11/2022, às 14h32 - Atualizado às 14h32

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Marília Mendonça - Foto: Reprodução / Instagram
Marília Mendonça - Foto: Reprodução / Instagram

A morte da cantora Marília Mendonça completará um ano no sábado, 5 de novembro, e as investigações sobre a causa da queda do avião ainda estão sendo em andamento. Nesta sexta-feira, 4, a Polícia Civil revelou novos detalhes sobre a investigação do acidente aéreo e revelou a linha de raciocínio dos investigadores.

Em coletiva de imprensa, a Polícia Civil revelou que o avião voava baixo e fora da área de proteção do aeródromo de Caratinga, em Minas Gerais. O piloto teria voado fora do padrão do local e teria se afastado do local recomendado. “O que a gente tem até agora na investigação, o que a gente sabe mediante depoimentos feitos é que o piloto não fez a manobra que se esperava, ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fato que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse”, informou o delegado Ivan Lopes Sales, de acordo com o site G1 e completou: “Ele se afastou muito, veio muito baixo e se chocou na rede de transmissão”.

Então, o delegado contou que uma possibilidade para a decisão do piloto de seguir por outro percurso. “Quando o piloto vai pousar, a gente imagina que ele vem como se estivesse fazendo uma rampa. Se ele afasta mais, essa rampa fica menos inclinada, então, uma hipótese que a gente pode trazer é de que ele teria se afastado para fazer uma rampa menos inclinada, o que daria um conforto maior para os passageiros”, informou.

Além disso, a investigação já apontou que o piloto não teve um mal súbito e não estava sob efeito de medicamentos. A aeronave estava voando baixo e colidiu com o cabo de uma torre de distribuição da companhia energética. A investigação também descartou problemas de visualização do piloto, já que as condições climáticas estava boas.

No entanto, o fim da investigação só será possível após o laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que está analisando os motores da aeronave para saber se houve ou não uma falha mecânica. “A gente aguarda a elaboração dos laudos por parte do Cenipa para que, se descartar de fato qualquer falha nos motores que fizesse com que a aeronave voasse tão baixo, a gente consiga caminhar para a conclusão de uma falha humana. Se vem um laudo falando que houve falha no motor, a investigaçao muda completamente”, disse o delegado.