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O êxito da novata Vitória Strada: “Ainda não caiu a ficha"

ex-aluna de colégio militar, ela brilha na TV em 'Tempo de Amar'

Roberta Escansette Publicado em 10/01/2018, às 06h50 - Atualizado em 11/01/2018, às 11h33

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Vitória Strada na Ilha de CARAS - Reprodução/Revista CARAS
Vitória Strada na Ilha de CARAS - Reprodução/Revista CARAS

Ao desembarcar na Ilha de CARAS, Vitória Strada (21) confessa ser difícil acreditar que a fama, de fato, bateu à sua porta. A atriz é a grande aposta do diretor artístico Jayme Monjardim (61), que a escolheu para protagonizar a novela das 6, Tempo de Amar. “Ainda não caiu a ficha. Realmente, parece distante e, quando alcança, é legal”, afirma a atriz, referindo-se também à primeira vez que teve uma foto sua publicada na Revista CARAS, na festa de estreia da trama. Desbravar esta nova vida tem sido um desafio e tanto para esta gaúcha, criada para ter uma profissão ‘tradicional’. “A arte veio exatamente para fugir da racionalidade e me dar um equilíbrio”, acredita a ex-modelo, que estreou como atriz no filme Real Beleza, de Jorge Furtado (58), em 2015.

Por enquanto, é apenas o trabalho que tem transformado Vitória. No amor, ela mantém o seu lado racional. “Nunca fui aquela pessoa que está procurando ter alguém. Acho que a gente tem que aprender a se gostar e ficar feliz primeiro”, pondera.

– A vida afetiva fica em segundo plano nesta fase, então?

– Esta coisa de namorado vem quando tem que acontecer. Independe de estar trabalhando ou não estar. Não estou namorando, não é o momento.

– É bem resolvida para a idade que tem, não acha?

– Sempre aconselhei as minhas amigas mais velhas. (risos) Meus melhores amigos são meus pais, Jorge e Marisete. Tenho um ciclo de amizade mais velho do que eu.

– Ser racional já a impediu de viver algo?

– Cada vez mais tenho a certeza que esta carreira veio para me salvar de uma maneira muito bonita. Sempre fui muito regrada... Meus pais me criaram com disciplina. E, nos últimos anos, veio essa parte lúdica desta profissão, de se permitir. É um presente na minha vida.

– É autocrítica?

– Tenho uma cobrança interna grande. Não tenho a bagagem da experiência, vou, então, com a vontade, que é o que tenho. Essa ficha que o Brasil todo está me vendo não cai.

– E ainda estreou em uma novela já com destaque...

– Ultimamente, tenho vivido a Maria Vitória mais do que eu. Me dedico integralmente, não tenho saído, nem malhado, por exemplo. Mas não é um sacrifício.

Seus colegas a comparam com Catherine Zeta-Jones. Faz bem para a autoestima?

– O Vladimir Brichta falou isso quando fiz fotos para o filme Real Beleza e tinha uma imagem minha parecida com ela. Sempre a achei linda.

– Por que ser atriz?

– Lembro que tive uma babá, Alice, que me vestia de vários personagens e eu adorava. Já como modelo, gostava quando fazia propaganda por conta da atuação. Mas não tinha na minha cabeça a possibilidade real de ser atriz. Para mim, era estudar, fazer faculdade e talvez um concurso público. Até que vi o anúncio da seleção para o filme do Jorge. 

– Que lição tira desses anos?

– Que todo dia é um aprendizado, mesmo. Cheguei no estúdio sem saber que eram quatro câmeras, tem que ter uma concentração para não pirar. Tive muitas confirmações também. De que realmente temos que manter os pés no chão. É uma profissão diferente, outro universo.