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“Nem toda it-girl é fútil”, diz blogueira

Juliana Cazarine Publicado em 19/11/2012, às 18h05 - Atualizado em 22/02/2013, às 13h00

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A blogueira Lala Rudge e duas criações de sua recém-lançada linha de lingeries - Foto-Montagem/Divulgação
A blogueira Lala Rudge e duas criações de sua recém-lançada linha de lingeries - Foto-Montagem/Divulgação

O estilo de Rachel Zoe, Alexa Chung, Blake Lively e Sarah Jessica Parker é admirado - e copiado - por mulheres do mundo inteiro. Além de bom gosto e muita personalidade, elas têm o poder de lançar tendências que rapidamente ganham as ruas. Por tamanho carisma e influência - e por usarem principalmente grifes de luxo em seus looks - elas são chamadas de “it-girls”. Aqui no Brasil, um bom exemplo é a blogueira Maria Imaculada da Penha Trussardi Rudge, ou Lala Rudge. Nascida em uma tradicional família paulistana, a moça ganhou destaque no universo fashion com um blog que reúne dicas luxuosas de moda e beleza, o que já é o suficiente para manter o status e alimentar polêmicas. Porém, sua fama é restrita às fronteiras brasileiras, como fica claro em seu perfil do Twitter. Enquanto as it-girls internacionais têm 1 milhão - ou mais - de seguidores, ela tem pouco mais de 37 mil. Que Lala Rudge leva jeito para a moda é inegável. Ela não é estilista, mas já assinou uma coleção com a renomada designer alagoana Martha Medeiros e acaba de lançar sua própria grife de lingerie, a La Rouge Belle. Para encarar o desafio, Lala buscou referências nas marcas que mais gosta - no bate-papo com Caras Fashion ela revelou, inclusive, quanto costuma gastar por mês com calcinhas e sutiãs. Confira a entrevista a seguir e saiba mais sobre as preferências da it-girl brasileira.

Você é muito ligada ao universo fashion. Por que decidiu lançar uma linha de lingerie?

Eu gosto muito de conversar sobre moda e beleza. Por isso, sempre me aconselharam a investir em uma marca própria. Quando resolvi encarar o desafio, decidi que teria que ter uma marca de lingerie. Sou completamente apaixonada por lingerie!

Quais marcas gosta de usar?

Tenho três marcas preferidas que unem qualidade e bom gosto: La Perla, Agent Provocateur e Victoria’s Secret. As duas primeiras são bastante sofisticadas e costumo usá-las em ocasiões especiais. Já a Victoria’s Secret tem lingerie de todo o tipo, inclusive peças básicas.

A presença do rosa é constante nas peças da sua grife. É a sua cor preferida?

Amo lingerie rosa! Fiz questão que a cor estivesse bastante presente na coleção. Também não esqueci da estampa de onça, que eu adoro. E a linha de noivas, claro.

Você compra muita lingerie?

Costumo gastar de R$ 500 a R$ 1 mil por mês com lingerie. E dediquei um espaço do meu guarda-roupa especialmente para guardá-las. Todas as gavetas estão cheias.

Você também assinou uma coleção de vestidos com a Martha Medeiros.Como surgiu a ideia da parceria?

Desde a primeira vez que fui à loja da Martha, me apaixonei completamente pelo trabalho dela, principalmente por causa da renda. Só queria usar roupas dela! Começaram a pedir os modelos que ela desenhava para mim, mas a Martha não podia reproduzir porque eles eram feitos com exclusividade. Resultado: ela me convidou para criar uma coleção, a Lala Rudge. A Martha desenhou a coleção com base em referências que eu separei. Procurei escolher peças atemporais e bastante femininas, com renda, transparência, laços. Quando os desenhos estavam prontos, ajudei na escolha dos tecidos.

Quais marcas de roupa você usa?

Minhas grifes preferidas são Valentino, Dolce & Gabbana e Chanel. Aqui do Brasil, as marcas que mais gosto são Mixed, Daslu e Cris Barros. Mas, em geral, compro roupas apenas quando vou para o exterior.

Você não citou nenhuma fast fashion. Dá para se vestir bem usando fast fashion?

Com certeza! Hoje em dia, as fast fashion conseguem agregar muito bem as tendências lançadas pelas grandes marcas. O único problema é que as peças não têm muita qualidade. Eu, por exemplo, compro roupas nessas lojas para usar apenas uma estação. Mas peças clássicas só compro de grandes grifes.

O que você acha de ser considerada uma “it-girl” brasileira?

Adoro! Mas vejo um lado bom e um ruim nesse título. Gosto que as pessoas me vejam e se inspirem. Por outro lado, algumas pessoas veem uma “it-girl” como alguém fútil. Eu não sou assim. Tenho meu trabalho.

Por Juliana Cazarine