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Conquistas motivam o atleta Victor Penalber

Favorito no judô sonha com ouro, uma namorada e transformações sociais

CARAS Publicado em 05/08/2016, às 07h58

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Na sala de casa, Rio, o lutador, que compete na terça-feira, 9, fala de sua rotina - FABRIZIA GRANATIERI
Na sala de casa, Rio, o lutador, que compete na terça-feira, 9, fala de sua rotina - FABRIZIA GRANATIERI

Favorito a ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos para o Brasil, de acordo com previsão de revistas especializadas como a americana Sports Illustrated, o judoca Victor Penalber (26) mantém o bom humor apesar de toda a tensão com a proximidade da disputa. Solteiro, fã de música, festas e considerado muso do esporte, ele atribui o rótulo à generosidade dos amigos. “Eles estão me dando uma força para ver se as meninas acreditam e eu consiga arrumar uma namorada. Tomara!”, avisa ele, que luta na categoria até 81 quilos e disputará sua primeira Olimpíada. Em casa, Rio, o atleta carioca que luta na próxima terça-feira, 9, assegura que está muito bem preparado. “É a hora de chegar no limite para estar no pódio, venho sonhando com este momento desde os quatro anos”, disse ele, que precisa vencer cinco judocas para conquistar o ouro. “Quem tem que sentir nervosismo são os adversários por estarem enfrentando atletas da casa”, conta.

Seria melhor ter uma namorada neste momento?

Às vezes, sinto falta de ter uma mulher cuidando de mim, mas também penso que isso poderia ser perigoso, puxando para baixo ou influenciando na parte psicológica. Como estou solteiro há tempos, optei por me manter assim até passar a Olimpíada.

O que tirou da experiência de já ter disputado uma competição importante no Rio?

Em 2013, participei do meu primeiro campeonato mundial e foi atípico. Era líder do ranking, lutava em casa e perdi. Foi uma lição dura. Isso me fez mudar muita coisa e vou fazer diferente. Mas meu primeiro grande resultado mundial também foi no Rio: venci o Grand Slam, em 2012.

Quem foi sua inspiração?

Ao longo da vida, temos várias, mas uma grande é o Flávio Canto. Hoje, luto pela ONG dele, a Reação. Ele transcende a questão de ser um grande atleta e ajuda a modificar vidas. Penso muito em tornar minhas conquistas e experiências em ferramenta de transformação social.