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Cinema / EXPLICOU!

Diretor de “Vermelho, Branco e Sangue Azul” explica por que o longa não é um “filme gay”

O diretor Matthew López comentou que o filme “Vermelho, Branco e Sangue Azul” não pode ser considerado como um “filme gay”

Matthew López é o diretor de "Vermelho, Branco e Sangue Azul" e revelou que o longa não se trata de um "filme gay" - Foto: Divulgação
Matthew López é o diretor de "Vermelho, Branco e Sangue Azul" e revelou que o longa não se trata de um "filme gay" - Foto: Divulgação

O filme “Vermelho, Branco e Sangue Azul” chegou nesta sexta-feira, 11, à plataforma de streaming Amazon Prime Video. O longa é dirigido por Matthew López e baseado no livro escrito por Casey McQuinston.

Apesar de algumas alterações, o filme foi exaltado pelos fãs do livro por ser fiel à obra original. Em “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, Alex, o filho da presidente dos Estados Unidos, e o Príncipe Hanry do Reino Unido se envolvem em uma confusão que gera uma crise internacional. Em uma tentativa de melhorar a imagem dos países, os jovens fingem ser amigos, mas uma paixão começa a tomar conta dos dois.

Porém, em entrevista ao site americano Pink News, o diretor Matthew López explicou por que o filme não deveria ser rotulado como apenas um “filme gay”. Apesar da trama mostrar um romance entre dois homens, a história passa longe disso.

Eu às vezes me arrepio quando as pessoas dizem: ‘ah, são dois homens gays’. Na verdade, não, é um homem gay e um homem bissexual”, afirmou o diretor ressaltando que a obra não pode ser considerada um “filme gay” por ter um protagonista bissexual.

Matthew, que criou a peça da Broadway “A Herança” e que está sendo interpretada aqui no Brasil, ainda comentou: “Eles se amam e eles são um casal do mesmo sexo, sim. [Mas] tanto no livro, quanto no filme, o B de LGBTQ não é uma letra muda. Isso é muito importante para mim, porque é muito importante para  Casey [McQuinston].

Esta visibilidade bissexual na obra foi algo que encantou o diretor que adaptou o livro para às telas: “Uma coisa que eu achei inovadora no livro, é a ideia que existe um lugar para pessoas que desejam homens e mulheres, e a jornada em que Alex embarca”.

Eu realmente gosto disso no livro e mantivemos no filme. Existe espaço feito para o Alex como um personagem bissexual”, ressaltou López.

Mudanças!

Uma mudança que foi revelada por Matthew na entrevista foi o sobrenome de uma personagem. A personagem Amy, que é uma mulher trans que trabalha no Serviço Secreto Americano, é vivida pela atriz trans Aneesh Sheth.

Foi importante abrir espaço para Amy como uma personagem, e quando encontramos a Aneesh, eu fiquei: ‘Bom, é quem eu quero para esse papel’”, destacou o diretor sobre a decisão de quem viveria Amy.

Mas no livro, a personagem se chama Amy Chen, e como Anessh tem descendência indiana, foi proposto para a atriz que ela escolhesse um outro sobrenome para sua personagem. “Aneesh me deu uma lista de sobrenomes. Eu escolhi o que eu queria, mas eu mandei para Casey que escolheu o que queria. Concordamos no mesmo nome: Amy Gupta”, lembrou López.