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Carnaval / EMOÇÃO

Morre aos 66 anos o cantor Quinho do Salgueiro, ícone do Carnaval

Morre aos 66 anos o cantor Quinho do Salgueiro, ícone do Carnaval; em nota oficial, agremiação exaltou o legado do artista

Gustavo Assumpção

por Gustavo Assumpção

gassumpcao@caras.com.br

Publicado em 04/01/2024, às 08h56

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Morre aos 66 anos o cantor Quinho do Salgueiro, ícone do Carnaval - Reprodução/ Instagram
Morre aos 66 anos o cantor Quinho do Salgueiro, ícone do Carnaval - Reprodução/ Instagram

Morreu aos 66 anos o cantor Melquisedeque Marins Marques, o Quinho do Salgueiro. Ele não resistiu a um quadro de insuficiência respiratória e deixou uma legião de foliões apaixonados pela sua inesquecível voz.

Considerado um dos maiores intérpretes da história do Carnaval do Rio de Janeiro, ele foi responsável pela interpretação de sambas antológicos, como Peguei um Ita no Norte (Salgueiro, 1993) e Carnaval - Festa Profana (União da Ilha, 1989). Quinho lutava contra um câncer. 

Em uma nota oficial, o Salgueiro, principal escola da trajetória do artista, lamentou a partida do profissional. Em 2013, o artista foi um dos puxadores do enredo Fama, uma parceira do Salgueiro com a revista CARAS. 

Leia abaixo na íntegra:

"Hoje o Salgueiro Chora! Com profunda emoção e um nó na garganta, comunicamos o doloroso adeus a Melquisedeque Marins Marques, nosso Quinho do Salgueiro, um gigante cuja ligação com o G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro transcendeu os limites da música e do carnaval.

Quinho não foi apenas um intérprete talentoso; ele foi a voz que ecoou em cada conquista, em cada desfile, e que se entrelaçou intimamente com a alma do Salgueiro. Desde o início, nos anos 90, quando liderou o samba "Peguei um Ita no Norte", até seu retorno triunfante em 2003 e a gloriosa vitória em 2009 com o enredo "Tambor", Quinho não era apenas um cantor, mas um poeta que traduzia em notas a essência da nossa escola. Seu retorno em 2018, compartilhando o microfone com Emerson Dias, foi mais do que uma volta; foi o reencontro emocionante de um filho pródigo com a casa que sempre foi sua.

Quinho não apenas cantou para o Salgueiro; ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense, E sua ausência deixa um vazio indescritível. Hoje, não choramos apenas a perda de um grande artista; choramos a partida de um membro querido da nossa família.

Nossos sentimentos se estendem à família do Quinho e a todos que, como nós, compartilham uma conexão profunda com o seu legado.Que sua voz ressoe eternamente nas avenidas, nos corações dos sambistas e em cada canto do Salgueiro. Descanse em paz, Quinho, pois sua música continuará a embalar nossas almas."