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Bem-estar e Saúde / SAIBA MAIS

Mudanças climáticas podem causar mais dores nas articulações? Entenda

Em entrevista à CARAS Brasil, o reumatologista Fabio Jennings explica se as mudanças climáticas podem causar doenças reumáticas

Entenda se as mudanças climáticas podem causar doenças reumáticas - Foto: Getty Images
Entenda se as mudanças climáticas podem causar doenças reumáticas - Foto: Getty Images

Após dias quentes, o Brasil se despede do outono com a chegada de uma frente fria marcando o início do inverno. Com tantas mudanças climáticas, é comum imaginar se as altas ou baixas temperaturas podem interferir na saúde e causar, por exemplo, dores nas articulações ou outros sintomas de doenças reumáticas.

Fabio Jennings, médico reaumatologista, explica à CARAS Brasil que, apesar de muitos acreditarem que as mudanças climáticas podem causar doenças reumáticas, não há comprovações científicas de que isso aconteça.

"O que ocorre é que alguns pacientes podem piorar os sintomas articulares com as mudanças de temperatura, especialmente no frio. Mas, isso não significa que o frio ou calor causem doenças nas articulações", afirma o especialista.

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Jennings afirma que temperaturas extremas podem funcionar como um gatilho para "ativar agressões do sistema imunológico ou do metabolismo em pessoas que já tem doenças diagnosticas". Por isso, o recomendado é que pessoas com doenças reumáticas evitem extremos de temperatura.

"As pessoas que tem doenças reumáticas, especialmente as autoimunes e inflamatórias, como artrite reumatoide, espondiloartrites e lúpus eritematoso sistêmico, devem evitar as mudanças bruscas de temperatura e não se expor à condições climáticas extremas sem proteção."

"Caso ocorra o frio, a pessoa deve se proteger com agasalhos térmicos e não se expor à água fria além de manter-se hidratado. No calor, evitar a exposição direta à luz solar, usar filtros solares apropriados e evitar a desidratação", completa o médico.

Ele ainda acrescenta que, em todos os casos de doenças reumáticas, é indicado que o paciente continue com o tratamento, independente das mudanças climáticas. "Recomenda-se que o paciente mantenha sua rotina de acompanhamento médico, siga corretamente a prescrição dos medicamentos e entre em contato com o serviço médico em caso de piora dos sintomas da doença."

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