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Luciana Paes conta que era conhecida como ‘Lu louca’ na adolescência

Humor ajuda a atriz global de Além do Horizonte a superar trauma da adolescência

CARAS Publicado em 19/03/2014, às 10h50 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Luciana Paes - Renato Velasco/Renato M. Velasco Com. E Foto G.
Luciana Paes - Renato Velasco/Renato M. Velasco Com. E Foto G.

O humor não se faz presente apenas na vida profissional de Luciana Paes (33), a hilária Ana Selma de Além do Horizonte. Ao começar a atuar na trama global, ela logo lembrou a adolescência, quando atendia pelo apelido de “Lu Louca”, sempre convocada pelos amigos para animar as festinhas. “Era a palhaça, fazia personagens como uma maneira de entrar na turma”, conta, no Meliá Angra. A ligação com o humor vai além e leva a atriz a admitir que hoje tenta aprender com a personagem. “Gostaria de ter a mesma autoestima. Tenho essa cara meio engraçada, sobrancelhão, um tipo de beleza, se dá para dizer assim, com a qual preciso conquistar as coisas com minhas qualidades”, explica, sem deixar de falar de suas questões mais pessoais. “Quando fui para a Escola de Arte Dramática, decretei ‘sou uma atriz séria, chega de fazer os outros rirem, vou fazer drama’. Mas fico no meio termo, é uma maneira de lidar com tudo. Tenho uma herança paterna, tive prognatismo, lidei com isso até os 15 anos, quando fiz uma cirurgia para pôr o maxilar para trás”, revela, referindo-se ao crescimento exagerado do maxilar inferior.

– Esse é um fato superado?

– Não sei se está fechado na minha vida, mas, com certeza, gosto de mim do jeito que sou neste momento. No fim, esse negócio de você ter que lidar com algo que desagrada, rindo de si mesma, é uma ferramenta de vida muito boa. Até aproveitei no monólogo Ficção, que escrevi com o Leonardo Moreira. Vou encená-lo em um festival de monólogos na Alemanha, após a novela.

– O prognatismo a atrapalhou em questões como o namoro?

– Foi um processo forte para um momento da adolescência. Chegava a pensar: será que posso seduzir alguém? Só comecei a namorar com 20 anos, mas aí não parei mais. E sempre com homens 15, 18 anos mais velhos.

– E como vai a sua vida sentimental atualmente?

– Há dois anos e meio namoro um garoto de 51 anos, Kuki Stolarski. Ele é baterista, toca com o Zeca Baleiro.

– Deseja casar, ter filhos?

– Não sei, não sou muito do lar, do tipo dona de casa. (risos) Agora, filhos? Nunca penteei uma Barbie, eram todas descontroladas e revolucionárias, um assunto frequente na minha cabeça. Na minha vida de atriz de teatro, isto estava se mostrando inconciliável. Ser mãe não é uma ideia descartada, mas não sou daquelas que nasceram para isso. Fora que o mundo já está cheio de gente, não é? Mas acho que piraria observando uma criança, vendo como um ser humano vai do agachado ao andando, como a linguagem se forma.

– E você é vaidosa?

– Tenho a genética boa, minha mãe com 40 anos tinha a barriga da Gisele Bündchen. Mas já recebi as primeiras contas que a vida manda. Então, pensei: preciso cuidar melhor da pele. Ainda mais agora que estou na televisão. Passei a olhar a pele, o cabelo. E como na TV usamos muita maquiagem, comecei a perceber que no dia a dia já não consigo ficar sem passar corretivo, rímel.

– O que acha da novela?

– Estou adorando, sempre tive vontade de interpretar uma personagem assim, maravilhosa. Os textos são muito bons e fáceis de fazer, não preciso suar a camisa para tirar comédia deles.