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Vitória Frate e Pedro Neschling: ansiedade para o nascimento da 1ª filha

Grávida de nove meses, Vitória Frate conta os detalhes de sua experiência durante a espera pelo nascimento da filha, Carolina

Priscilla Comoti Publicado em 27/04/2017, às 09h34

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Vitória Frate e Pedro Neschling - Arquivo Pessoal
Vitória Frate e Pedro Neschling - Arquivo Pessoal

A espera de Vitória Frate e Pedro Neschling pelo nascimento da primeira filha, Carolina, já está na reta final. Juntos há 7 anos, os dois decidiram que chegou o momento de serem pais e se surpreenderam quando aconteceu logo no primeiro mês de tentativas. Grávida de 38 semanas, a artista plástica conversou com a CARAS Digital sobre o que viveu nestes últimos meses. Ela festejou as novas curvas de seu corpo, revelou como foi a alimentação na gravidez e ainda contou sobre a preparação para o dia do parto. 

Confira a entrevista com Vitória Frate:

-Como está a sua gravidez?
Estou amando ficar grávida. Nem enjoo tive. Na verdade, apesar do peso do barrigão, me sinto mais potente do que nunca. Também fiquei mais calma e mais centrada. A gravidez coloca tudo em uma nova perspectiva. Coisas que antes seriam muito sérias, agora parecem sem importância. Antes de engravidar tinha muita ansiedade e a gravidez acabou com isso. Sinto como se não existisse nada mais importante para fazer do que o que já estou fazendo, que é gerar a minha filha e isso me dá uma paz danada.

-Você sonhava em ser mãe?
Não exatamente. Não pensava muito sobre isso. Sempre gostei de bebês e crianças, mas ser mãe era uma coisa na qual eu simplesmente não pensava. Estava mais focada em outras coisas. Até que um dia começamos a pensar e veio a Carolina!

-Você já pensa na hora do parto?
Estou com 38 semanas então basicamente só penso na hora do parto. [risos] Mas tento não criar muita expectativa para não ficar nervosa antes da hora. Carolina já está gordinha. Na hora que estiver pronta, ela vem.

-Faz algum exercício ou preparação para o parto?
Fiz fisioterapia obstétrica, faço exercícios de Kegel e respiração. Também pratico sequências de yoga adaptadas para cada fase da gravidez. Como estou na reta final da gestação minha prática está bastante voltada para exercícios de abertura pélvica e alívio da musculatura lombar. Acredito que esses exercícios são todos importantes, mas o mais fundamental é uma boa relação com o obstetra, pelo menos para mim. Meu médico me deixa muito segura, tenho muita confiança nele, o que me faz ficar tranquila. Também tento não criar muita expectativa. Cada parto é único.

-Foi uma gestação planejada?
Mais ou menos. Não foi exatamente planejada nem inesperada. Já sabíamos que queríamos ser pais, mas não estávamos naquela pilha de programar, contar dia fértil, nada disso. Parei com os métodos contraceptivos e aconteceu no primeiro mês. O que acabou sendo um pouco louco porque estávamos prontos para uma temporada em Lisboa. Eu tinha exposição marcada, passagem comprada, cancelamos tudo. Mudamos de casa às pressas, mas tudo com muita alegria.

-Como foi descobrir que terá uma menina?
Foi lindo. Descobrimos cedo, na ultra de 12 semanas. Pedro começou a chorar feito uma criança e eu fiquei muito feliz. Mas acho que não teria sido diferente se fosse um menino.

-Foi fácil escolher o nome Carolina?
O nome veio naturalmente. Não tínhamos ele na cabeça. Fizemos uma lista de nomes que gostávamos, pesquisamos os significados e nos sentimos bem quando falamos Carolina. Simples assim.

-O que ficará de mais especial em sua memória sobre a gestação?
Impossível escolher só um momento. A gestação como um todo está sendo muito feliz. Acho que todas as descobertas. O primeiro chute, as transformações no corpo, a descoberta são momentos inesquecíveis.

-O que foi mais difícil durante a gestação?
Lidar com os hormônios do primeiro trimestre. Acabei de comentar isso com o Pedro. Todo mundo fala que essa última fase é a mais difícil, mas juro que prefiro mil vezes o terceiro trimestre com o barrigão, bexiga apertada e noites mal dormidas do que o primeiro trimestre e aquela mudanças de humor repentinas e todo aquele sono.

-Como acha que será como mamãe?
Super protetora! Vou ter que me controlar.

-O Pedro está ansioso para a chegada do bebê?
O Pedro está muito mais ansioso do que eu. Brinco que ele é a grávida da casa. Ele teve enjoo, desejo, dor de cabeça... eu não tive nada. Ele está vivendo a gravidez intensamente o que é muito legal.

-Como acha que o Pedro será como papai?
Acho que o Pedro vai ser o melhor pai do mundo. Muito amoroso e bastante babão! Queremos dividir tudo. Estamos até agora correndo com o trabalho para que possamos tirar licença juntos. Aqui em casa não tem essa história de pai que "ajuda". Para nós a criação da Carolina é de igual responsabilidade dos dois.

-Como ficou o relacionamento do casal durante a gravidez?
Somos muito amigos e a gravidez fez com que ficássemos ainda mais parceiros. Ficamos mais pacientes e tolerantes um com o outro. Éramos um casal, agora somos uma família, acho que nada de mais incrível poderia ter acontecido para a nossa relação.