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Mari Weickert faz relato sobre amamentação: ''Quando tive dificuldade, achei que o problema era eu''

Mãe de Theresa e Felipe, Mariana Weickert usa as redes para fazer longo desabafo sobre amamentação

CARAS Digital Publicado em 13/08/2020, às 16h41 - Atualizado às 16h51

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Mariana Weickert faz relato emocionante sobre amamentação - Reprodução/Instagram
Mariana Weickert faz relato emocionante sobre amamentação - Reprodução/Instagram

Mariana Weickert usou as redes sociais nesta quinta-feira, 13, para fazer um longo - e necessário - relato sobre a amamentação.

A modelo é mãe de Theresa, de 2 anos, e do pequeno Felipe, que ainda nem completou seu segundo mês de vida. 

Em seu Instagram, ela publicou uma foto em que aparece sentada no sofá de casa, dando de mamar para o recém-nascido e falou tudo o que precisava.

“Não consegui amamentar minha primeira filha, Theresa. Foi muito difícil. Ela não aceitava, não queria, não conseguia. E tá tudo bem. Confesso que essa “paz” veio depois de muito trabalho interno. Haja cobrança (minha mesmo!)”, começou. 

“Até hoje não sei direito o motivo: parece que ela nasceu com uma sucção imatura, procurei ajuda de todos os profissionais e simplesmente não rolou. Portanto, tirava meu leite na bombinha o dia inteiro pra ter como supri-la na mamadeira mesmo. Antes de me tornar mãe, nunca tinha me atentado à dificuldade de amamentar. Sempre achei que fosse uma coisa super fácil e natural, principalmente, quando via as fotos lindas e serenas (oi?!) das mulheres amamentando suas crias. Quando tive dificuldade, achei que era só comigo ou, ainda pior, achei que o problema era eu”, continuou a esposa de Arthur Ferraz

“A tal amamentação e todas as questões que cercam esse grande tabu, sim, pra mim, é um grande tabu. Um desafio. Desde as cobranças de tudo e de todos, aos bicos rachados, mastites, dores indescritíveis, rejeição (sim, muitas vezes o bebê rejeita o peito e isso traz uma bagagem emocional gigantesca na mãe), realização (porque quando dá certo, não dá pra descrever...), dedicação, falta de leite, raiva, sono, cansaço, o amor mais intenso e forte do universo, poder, vínculos construídos e interrompidos, mais cansaço, mais dores. E, com tudo isso, com todas essas oscilações de sensações, de emoções e de desafios, sigo aqui, dando o meu melhor, meu amor sem limites e torcendo a cada mamada pra que dê certo. Torço pra que ele pegue/aceite o peito, pra que ele se alimente e cresça saudável”, prosseguiu.

A loira, então, falou como está sendo a situação com seu segundo herdeiro. “Agora, com o Felipe, finalmente consegui amamentar no peito. Claro, tem dias melhores e outros nem tão bons assim. Mas seguimos. E, se por algum acaso, as dificuldades e obstáculos aumentarem, se ficar impraticável, to aqui forte. Hoje entendo que estou dando o meu melhor e que estarei aqui ao lado do meu pequenininho pra alimentá-lo, amá-lo e enchê-lo de carinho”.

“Tá, mas e o vínculo? Ah, o vínculo, o amor, a conexão; isso vem da alma. Vem da construção da relação. Do estar ali.  Quando digo estar ali, é literalmente estar ali. Difícil hoje me dia com tantas perturbações, imediatismos, celular na mão o tempo todo… Experimentem! Eu simplesmente estou ali o máximo que consigo. Entrega absoluta. E, é bom demais da conta.
Alô, mães, somos uma fortaleza e conseguimos nos expandir de forma absurda pra caber todo esse amor, seja amamentando no peito, na sonda, no copinho, mamadeira, da forma que pudermos e conseguirmos. Beijos pra vocês, suas lindas!”
, concluiu Weickert.

Veja a publicação:

Não consegui amamentar minha primeira filha Theresa. Foi muito difícil. Ela não aceitava, não queria, não conseguia. E tá tudo bem. Confesso que essa “paz” veio depois de muito trabalho interno. Haja cobrança (minha mesmo!). Até hoje não sei direito o motivo: parece que ela nasceu com uma sucção imatura, procurei ajuda de todos os profissionais e simplesmente não rolou. Portanto, tirava meu leite na bombinha o dia inteiro pra ter como supri-la na mamadeira mesmo. Antes de me tornar mãe, nunca tinha me atentado à dificuldade de amamentar. Sempre achei que fosse uma coisa super fácil e natural, principalmente, quando via as fotos lindas e serenas (oi?!) das mulheres amamentando suas crias. Quando tive dificuldade, achei que era só comigo ou, ainda pior, achei que o problema era eu. A tal amamentação e todas as questões que cercam esse grande tabu, sim, pra mim é um grande tabu. Um desafio. Desde as cobranças de tudo e de todos, aos bicos rachados, mastites, dores indescritíveis, rejeição (sim, muitas vezes o bebê rejeita o peito e isso traz uma bagagem emocional gigantesca na mãe), realização (pq quando dá certo, pqp, não dá pra descrever..), dedicação, falta de leite, raiva, sono, cansaço, o amor mais intenso e forte do universo, poder, vínculos construídos e interrompidos, mais cansaço, mais dores. E com tudo isso, com todas essas oscilações de sensações, de emoções e de desafios, sigo aqui, dando o meu melhor, meu amor sem limites e torcendo a cada mamada pra que dê certo. Torço pra que ele pegue/aceite o peito, pra que ele se alimente e cresça saudável. Agora, com o Felipe, finalmente consegui amamentar no peito. Claro, tem dias melhores e outros nem tão bons assim. Mas seguimos. E, se por algum acaso, as dificuldades e obstáculos aumentarem, se ficar impraticável, to aqui forte. Hoje entendo que estou dando o meu melhor e que estarei aqui ao lado do meu pequenininho pra alimentá-lo, amá-lo e enche-lo de carinho. Tá, mas e o vínculo? Ahh, o vínculo, o amor, a conexão; isso vem da alma. Vem da contruçao da relação. Do estar ali. (Continuação nos comentários)

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