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Cássio Pastrana alerta sobre invasão de palco em show: ''Algo precisa ser feito''

Ex-produtor de Wesley Safadão e Jorge & Mateus faz alerta para situação que está saindo fora do controle no mundo artístico

Redação Publicado em 12/08/2022, às 10h06

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Foto/Divulgação
Foto/Divulgação

O que deve ser um momento de alegria tem tudo para se tornar uma tragédia. Segundo Cássio Pastrana, empresário e produtor artístico, episódios de invasão de palco em shows, cada vez mais comuns no Brasil, estão ficando mais perigosos, pondo em risco as vidas de artistas e músicos durante as apresentações.

Recentemente, algumas invasões de palco terminaram em confusão. A cantora Joelma, ex-Calypso, por exemplo, teve os cabelos puxados por uma fã. Já o rapper Filipe Ret, por sua vez, ao ser agarrado, empurrou um fã do palco. Por fim, Simone deu um soco em um homem que invadiu o palco e derrubou a irmã e parceria musical, Simaria.

“As invasões estão ficando cada mais frequentes e perigosas”, destaca ele. “Estamos próximos de uma tragédia. Em termos de segurança, algo precisa ser feito para evitar o pior”, complementa.

Ex-produtor de Jorge & Mateus, Wesley Safadão e Marília Mendonça, Pastrana afirma que o mercado de shows precisa rever as medidas de segurança, uma vez que a integridade física de artistas e músicos corre sérios riscos: “Se o fã não entende qual é o seu lugar, é preciso impedi-lo de adentrar o espaço do artista. É verdade que muitos só querem um abraço, mas não podemos dar chance para o azar”, ressalta.

O produtor salienta que, comparativamente, a segurança nas casas de shows brasileiras é menos rígida do que nos Estados Unidos e na Europa, o que contribui para se ver mais invasões de palco no País.

Além disso, lembra que não é incomum a ocorrência de brigas, inclusive com armas de fogo, no meio do público: “Imagina se alguém invade o palco com um revólver ou uma faca?! Vivemos uma tragédia anunciada, só estamos à espera de acontecer”, reforça ele.

Dessa forma, o empresário defende que invasões de palco sejam tratadas com mais rigor pela segurança e pela lei: “Precisamos fazer alguma coisa. Não podemos deixar do jeito que está. Ninguém quer ir a um show para ver uma tragédia, pelo contrário. Então, o tratamento ao invasor tem de mudar”, argumenta.