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Atualidades / DESABAFO

Carolinie Figueiredo posa sem roupa e desabafa: ''Permaneci minha vida inteira lutando''

A atriz desabafou sobre a pressão em ter que seguir um padrão de beleza aceitável pela sociedade

Caras Digital Publicado em 17/04/2019, às 15h18 - Atualizado às 18h31

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Carolinie Figueiredo - Reprodução/Instagram
Carolinie Figueiredo - Reprodução/Instagram

Carolinie Figueiredo compartilhou um clique no seu Instagram nesta quarta-feira, 17, de topless e falou um pouco sobre empoderamento feminino e aceitação do corpo. 

"Eu li que a maior forma de reprimir uma mulher é impondo a ditadura da beleza aos nossos corpos. Eu, desde muito cedo, escuto, 'você é linda, seu rosto é lindo, só precisa dar uma secadinha/fechadinha'. Como sou atriz desde os 5 anos, eu comecei ouvir essas frases desde muito cedo. Permaneci minha vida inteira lutando com a balança. As vezes nem por opção, mas revendo meu caminho até aqui, oscilo profundamente entre 'uau, estou numa fase boa, focada, disciplinada, regradinha, fechei a boca, estou ainda mais motivada' e fases de largar tudo pro alto e afrouxar, desistir, comer compulsivamente para suprir sei lá o que", legendou a loira.

Figueiredo também contou já ter feito coisas para se encaixar em um padrão na qual se arrepende muito. “O que acontece é que quando somos metralhadas desde cedo com imagens de perfeição, a gente odeia o próprio corpo porque, junto com ele, vem a mensagem de sermos erradas, imperfeitas e não amarmos o próprio corpo. O padrão esmaga. Eu destruí meu corpo várias vezes por não me amar e não me aceitar. Fiz as maiores rebeldias e revoluções com meu próprio corpo. Hoje sei como proteção da objetificação e porque, de alguma maneira, jogava para o meu corpo minha próprias frustrações e rejeições num ciclo vicioso”, disse. 

Os fãs se manifestaram com inúmeras mensagens de carinho. "Nossa! Tu inspira, mulher. Me identifico com teu caminhar", exclamou uma internauta. Outros se identificaram com a história. "Sigo no mesmo processo... momentos de satisfação e outros de ódio ao meu corpo. Como você, cheguei aos 30 e busco essa reconexão e aceitação, mas ainda é muito complexo para mim essa relação com meu corpo”.