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NOBRES SUECOS ILUMINAM O PRÊMIO NOBEL

A ELEGANTE RAINHA SILVIA EXIBE GLAMOUR NA GALA COM REI CARL XVI GUSTAF

Redação Publicado em 18/12/2006, às 16h13

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A princesa Lilian, os reis, a princesa Victoria e, atrás, os príncipes Madeleine e Carl Philip, em Estocolmo
A princesa Lilian, os reis, a princesa Victoria e, atrás, os príncipes Madeleine e Carl Philip, em Estocolmo
Usando longo branco de mangas amplas combinado com jóias da Coroa sueca, a rainha Silvia (62) se destacou no palco do Concert Hall, em Estocolmo, na cerimônia de gala para entrega do Prêmio Nobel 2006. Além dela, seu marido, o rei Carl XVI Gustaf (60), a tia dele, princesa Lilian (91), e a herdeira do trono, princesa Victoria (29) - de modelo cereja -, ocuparam a primeira fila para acompanhar a entrega das medalhas de ouro, dos diplomas e dos cheques no valor de 1,4 milhão de dólares aos laureados nas categorias Física, Química, Medicina e Literatura. Simultaneamente, em Oslo, na Noruega, os reis Harald V (69) e Sonja (69) presidiam o tributo ao Nobel da Paz na Câmara Municipal. Realizado em 10 de dezembro - aniversário da morte do industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896), criador do reconhecimento -, o evento presta tributo a pessoas que contribuem de alguma forma com a humanidade desde 1901. Na cerimônia sueca, o romancista turco Orhan Pamuk (54), Nobel da Literatura, agradeceu. "Isso não mudará meu estilo de trabalho, minha devoção à ficção e nem alterará a forma como dou meu espírito a uma página em branco", discursou o escritor divorciado, que compareceu acompanhado da filha, Rüya (15). Autor de Meu Nome É Vermelho e Neve, Orhan é considerado um símbolo da defesa dos direitos civis por protestar contra o extermínio de curdos e armênios. O Nobel de Medicina saiu para Andrew Fire (47) e Craig Mello (46) pelo trabalho sobre o controle de fluxo da informação genética. O de Física foi dividido entre John Mather e George Smoot, descobridores do eco do Big Bang. O bioquímico Roger Kornberg (59) recebeu o Nobel da Química. Todos são americanos. A festa norueguesa era para o economista Muhammad Yunus (66), de Bangladesh, vencedor do Nobel da Paz. Apelidado de "banqueiro dos pobres", ele dividiu os louros com o Grameen Bank, instituição financeira que criou para oferecer microcrédito a pessoas de baixa renda. "A paz é ameaçada por injustiças econômicas, sociais e políticas, pela ausência de democracia, degradação ambiental e ausência dos direitos humanos", afirmou. Segundo ele, a pobreza existe porque o mundo faz pouco para combatê-la. "Queríamos ir à Lua e fomos. Nós alcançamos o que queremos alcançar", alertou, bastante cumprimentado pelos reis da Noruega, pelo príncipe-herdeiro, Haakon (33), e pela princesa Mette-Marit (33). Diversas personalidades internacionais compareceram à cerimônia norueguesa. Entre elas estava a rainha Sofía (68), da Espanha. Amiga do economista desde que ele recebeu o prêmio Príncipe de Astúrias de la Concordia, em 1998, a nobre é uma das maiores incentivadoras internacionais do microcrédito. As atrizes americanas Anjelica Huston (55) e Sharon Stone (48), convidadas para apresentar no dia seguinte concerto em homenagem a Murammad, também acompanharam a cerimônia. Em Estocolmo, os mais de mil convidados - 250 eram estudantes de áreas ligadas às ciências - participaram do banquete oferecido pela academia em honra dos premiados no Salão Azul da Câmara Municipal da capital sueca. No cardápio preparado por 20 chefs, havia mosaico de salmão, coquilles Saint-Jacques, cordeiro com ervas. Pra sobremesa, parfait de abacaxi e salada caramelada com menta. As bebidas servidas foram Pommery Grand Cru Vintage 1996, Veenwouden Classic 2002, Château Haut-Bergeron 2003 e água mineral Ramlösa. Para atender a todos, foram necessárias 7 000 peças de porcelana, 10 000 talheres e 5 000 copos, além de 200 garçons. FOTOS:REUTERS