DIAS DE SOL E DE ROMANCE NA ITÁLIA MARCAM UM ANO DE CASAMENTO COM MARCELO DE CARVALHO
Redação Publicado em 02/10/2007, às 17h07
por Alberto Santiago
De volta ao país que pontua a sua história como casal, Luciana Gimenez (36) e Marcelo de Carvalho (46) reservaram 25 dias para dolce far niente e nada mais na Itália. A viagem a um de seus destinos favoritos marcou ainda o primeiro aniversário de casamento dos dois, que já haviam passado seu primeiro aniversário de namoro e a lua-de-mel circulando pela paradisíaca Costa Esmeralda, área costeira de 55km ao norte da Sardenha. Desta vez, Lu e Marcelo incluíram no roteiro italiano Roma, Portofino, na Liguria, que ela até então só conhecia a trabalho, Capri e Nerano, esta na costa sorrentina, e a Córsega, na França.
- Agosto e setembro são meses de Itália para vocês?
- (risos) Já virou até brincadeira. Falo para o Marcelo: "Vamos para Bora Bora?" Mas quem teve o prazer de conhecer a Costa Esmeralda sabe que não há nada igual.
- Além das belezas naturais, o que os atrai na região?
- As pessoas são alegres e receptivas como em poucos países. E come-se muito bem.
- A ponto de quebrar a dieta?
- Claro! Como aquelas saladas maravilhosas, o tomate deles é especial, mas à noite, não resisto ao queijo pecorino, a massas como o penne al'Arrabiata, inigualável lá, e a algumas taças de vinho tinto.
- Viajaram para festejar o primeiro ano de casados?
- Sim, mas também porque este é o período em que podemos ter férias. Os filhos (Lucas, dela com o stoneMick Jagger, e Manuela, Marco e Marcela, dele com Mariana Papa) ficam e podemos ter um tempo a dois, longe dos afazeres profissionais e domésticos. Viagens assim renovam o amor. É importante, nos lembra do que é feita a relação, nos reconecta com o que temos em comum e faz com que vejamos um ao outro como realmente somos. Mas isso acontece pois nos damos bem onde quer que seja. Mudança de ambiente não é mudança de atitude.
Marcelo - Foi como uma segunda lua-de-mel. Ou melhor, a continuação dela, pois a nossa luade- mel não terminou.
- Em um roteiro com várias cidades, planejam antes ou deixam para decidir ao acaso?
- Ele planeja tudo, até os restaurantes, como o La Fontellina, para almoçar, e o Aurora, para jantar, ambos em Capri, o Dal Bolognese, em Roma, ou o La Conca del Sogno, em Nerano. Já eu sou "do momento." Se chego a um hotel com um super room service, já não quero sair de lá para a próxima etapa da viagem. Sou capaz de passar o dia na piscina, desde que com água salinizada. Marcelo é quem agita tudo, mas faz as minhas vontades.
- Acham um meio-termo...
- Com certeza. A gente se diverte. Somos fãs de viagens. Juntou a fome com a vontade de comer. (risos) Desde os 15 anos eu sou uma viajante. Não sei como não virei aeromoça... (risos) Lucas era bebê e eu já o levava a toda parte. Viajar é o que mais amo. Ver pessoas diferentes, sentir novos cheiros, provar novos sabores... Isso renova a alma, abre as portas da mente.
- Vão passar janeiro esquiando, como nos três últimos anos?
- Ah meu Deus! Que casal mais previsível estamos virando... (risos) Não sei ainda. Quero conhecer a Índia, o Japão, o Butão, a Rússia, além da China, para onde devo ir até o final do ano. Marcelo não tem vontade de ir a estes lugares.
- Você iria só?
- Sim, mas com uma amiga é melhor. Quem sabe passar duas semanas em um destes países? Gosto de chegar e não entender nada. Nem a língua, nem os costumes... Morei três anos na Alemanha, sete na França, na Inglaterra, na Itália, na Espanha, na Áustria. Nada na Europa é novidade para mim. Viajei pelo continente inteiro e o conheço bem. Era uma época "humilde", sei dos bares às lavanderias. Já fui à Austrália, Nova Zelândia, Caribe, Tailândia, até Jacarta, Indonésia. Falo seis idiomas. Preciso do desafio do novo.
- Qual foi o ponto alto do tour?
- Portofino. Só tinha ido lá a trabalho, como modelo. É, literalmente, um prazer visual. E estar lá apaixonada faz com que você veja tudo com outros olhos.
- Fez boas compras?
- Sabe que tenho evitado acumular coisas? É tanta opção que acabo ficando tensa. (risos) Acho sábio poder ter, mas não querer. A ordem é simplificar. Para comprar, prefiro os clássicos e odeio logos. Vi muitos chapéus e lenços, que adoro, comprei uma bata estampada linda em Capri e conferi as lojas de cosméticos, uma paixão.
- E os planos de filhos?
- Falamos sempre, mas ainda estamos na parte boa do negócio, só praticando. (risos) Queremos, mas se pensar muito... É que, para mim, a gravidez é o mais trabalhoso, embora saiba que a próxima será muito mais agradável que a primeira. O que faz tudo valer a pena é a bênção de ter um filho ao seu lado.
- Lucas já tem oito anos. Vê nele algo de sua personalidade?
- Nem me lembre que ele está crescendo. Daqui a pouco vai querer brincar com outras mulheres e não comigo... Ele é detalhista, curioso e um pouco indeciso, como eu. Mas é mais teimoso e mais objetivo do que eu. O que me surpreende, não só nele, mas nas crianças em geral, é a pureza, a sensibilidade. Lucas me faz crer na humanidade. Se um país como o Brasil não vai bem, a culpa é nossa, pois os filhos nascem criaturas perfeitas. Somos nós quem temos de criá-los de forma que façam da nossa sociedade algo melhor.