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Mônica Martelli e Julia, o seu melhor presente

Em tour na Casa Cor, ela aponta as lições da maternidade, celebra êxito de peça e o retorno À TV

Redação Publicado em 29/06/2010, às 12h33 - Atualizado em 05/07/2010, às 17h52

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A atriz, que estará em Ti-Ti-Ti, se diverte com Julia, fruto da união com o produtor Jerry Marques, no espaço Studio da Jovem Senhora na mostra de decoração de SP. - MARCO PINTO
A atriz, que estará em Ti-Ti-Ti, se diverte com Julia, fruto da união com o produtor Jerry Marques, no espaço Studio da Jovem Senhora na mostra de decoração de SP. - MARCO PINTO
A maternidade trouxe um grande aprendizado à vida da atriz Mônica Martelli (42). Desde que deu à luz Julia (9 meses), sua primeira filha com o produtor musical americano Jerry Marques (50), ela passou a dar importância maior ao presente. "Quando estou com ela, nada mais importa, é quase um estado de meditação. Ter sido mãe me trouxe a qualidade de viver verdadeiramente o hoje, e não ficar pensando no que passou ou no futuro", comentou, em visita ao Studio da Jovem Senhora, criado pelo arquiteto Antonio Ferreira Junior (50) na Casa Cor 2010, no Jockey Club de São Paulo. Acompanhada do bebê, Mônica conheceu cada detalhe do espaço, que mistura estilos como o contemporâneo e o clássico e é inspirado na mulher de 40 a 60 anos, que está conectada com a modernidade. "O legal de estar na Casa Cor é ver algo que vai surpreender. Isso aconteceu hoje aqui. E olha que me mudei há pouco e estou inteirada de tudo sobre arquitetura. Essa combinação de cores vibrantes, como o magenta e o laranja, é incrível", afirmou a atriz, que festeja também a marca de 1 milhão de espectadores desde a estreia, em 2005, do monólogo Os Homens São de Marte... E É Para Lá Que Eu Vou!, em cartaz até 18 de julho no Teatro Shopping Frei Caneca, SP, e que segue a partir de 6 de agosto para o Teatro dos Grandes Atores, Rio. A montagem teatral que a alçou ao sucesso narra as aventuras amorosas e sexuais de uma balzaquiana à procura de um amor e foi escrita a partir de experiências da atriz na época de solteira. "Minha vida pode ser contada antes e depois do espetáculo", disse ela, que será a ex-modelo Dorinha, em Ti-Ti-Ti, no ar em julho. - Como é viver o dia a dia da maternidade? - Incrível. Minha gravidez foi tão desejada, que nada para mim é problema. Se a Julia virar uma noite acordada, tudo bem. Um dia nunca é igual ao outro. E ela é um anjinho, come e dorme muito bem. Quando me aproximo do berço e ela me dá aquele sorrisão, ganho meu dia. - Dá vontade de ter outro? - Gostaria muito, mas não sei se vai dar tempo. Para ter mais um, tenho que engravidar hoje à noite por causa da idade (risos). Mas não dá agora, ainda tenho a novela. Quem sabe no ano que vem? - Como é o Jerry pai? - Um babão, fica toda a manhã com a filha. É superatencioso, leva à natação, à praia... E todo o dia me pergunta: "Amor, é verdade que você me deu essa filha?" - A chegada dela mudou algo na relação? - Todo mundo diz que, quando um bebê nasce, rola certa crisezinha. Com a gente foi o contrário. Estamos em êxtase até hoje. Ficamos como bobos, olhando um para o outro, quando voltamos para casa e aquela gorducha linda nos espera. Já estamos juntos há oito anos. Não engravidei de um dia para o outro, com pouco tempo de namoro. Somos um casal maduro. Então, queremos curtir cada detalhe da Julia, viver isso intensamente, sem estresse, cobrança. E Jerry me passa tranquilidade. - São cinco anos desde a estréia de Os Homens São de Marte... O que significa esse espetáculo para você? - Foi um divisor em minha vida. Quando comecei com a peça, já estava casada. Então, a realidade da personagem Fernanda, essa mulher em busca do amor, está bem afastada de mim. Quanto mais diferente da realidade, acho que faço melhor o papel. Imagina se estivesse solteira fazendo a peça! Pirava. Com o sucesso do monólogo, houve o reconhecimento profissional. É como se uma luz tivesse surgido em cima de mim e as pessoas passassem a me enxergar. - Antes disso, você fez testes e passou por inúmeras rejeições. O que a impediu de desistir? - Fui criada por uma grande mulher, minha mãe, Marilena Garcia, que é educadora em Macaé. Ela sempre me disse: "Vai à luta porque é possível conseguir o que quer e também colaborar para um mundo melhor". Ouvi o conselho a vida inteira e a vi fazendo isso, tocando seus projetos sociais. Batalhei muito e continuo trabalhando bastante. Me perguntaram uma vez se achava que tinha alcançado o que queria na carreira. Acredito que a gente nunca chega lá. Está sempre buscando algo novo. O que não pode é ficar parado e sair por aí falando mal de quem faz sucesso ou achar que isso vai cair no colo.