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MAURÍCIO LIMA

COM ROBERTA E OS HERDEIROS

Redação Publicado em 03/01/2007, às 11h26

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O ex-jogador de vôlei Maurício Lima, a mulher, Roberta, e os filhos, João Victor e Maria Eduarda. A casa, em Campinas, SP, foi decorada para receber os parentes no Natal
O ex-jogador de vôlei Maurício Lima, a mulher, Roberta, e os filhos, João Victor e Maria Eduarda. A casa, em Campinas, SP, foi decorada para receber os parentes no Natal
por Aline Cebalos E viveram felizes para sempre! Qualquer semelhança com um conto de fadas não é mera coincidência. É assim que o ex-jogador de vôlei Maurício Lima (38) vive com a mulher, Roberta (31), e os filhos, João Victor (7) e Maria Eduarda (4), em sua linda casa, em Campinas, interior de São Paulo. Há um ano longe das quadras, Maurício - que tem no currículo 23 anos de vôlei, jogados em vários Estados do Brasil e no exterior, 18 anos na Seleção Brasileira, cinco Olimpíadas e quatro campeonatos mundiais - decidiu voltar ao Brasil para se dedicar totalmente à família. Com carinho e simpatia, o casal recebeu CARAS em casa dias antes de viajar para Fortaleza, Ceará, onde passaria o réveillon, e falou sobre trabalho, família e amor. - Como se interessou pelo vôlei e quando o esporte se tornou profissão na sua vida?Maurício - Eu sempre quis ser atleta, sempre me imaginei assim. Desde pequeno eu jogava futebol, basquete e nadava. Quando fiz 14 anos o Brasil foi vice-campeão mundial de vôlei na Argentina, isso em 1982, aí me empolguei, fui jogar para ver se gostava e acabei me apaixonando. Comecei a faculdade de Educação Física e logo depois fui convocado para a Seleção Brasileira, na categoria juvenil, quando tinha 19 anos. Depois disso as coisas foram acontecendo... Só sei que até hoje não tive tempo para terminar a faculdade (risos). Penso em voltar a estudar. - Como foi a decisão de parar de jogar? O que está fazendo?Maurício - Eu já estava com 36 anos e com vontade de ficar mais perto da família. Jogava em um clube na Itália e vivíamos lá, mas percebia que a Roberta e as crianças sentiam falta daqui. Um dia o João estava jogando futebol na sala de casa, porque lá fora nevava, aí expliquei que estávamos lá para ganhar dinheiro e garantir o futuro deles, ele me pediu para ganhar dinheiro no Brasil. Partiu meu coração, nesse dia resolvi voltar. E estamos muito felizes aqui. Trabalho na assessoria de esporte da Prefeitura de Campinas, participo de projetos que envolvem o vôlei. - O que sentiu com o bicampeonato mundial no Japão, conquistado neste ano?Maurício - É uma alegria imensa para mim e para todos os brasileiros e mostra o resultado de todo um trabalho em equipe. Foi uma vitória merecida. - Como você a a Roberta se conheceram?Maurício - É uma história muito bonita. A Rô era minha fã e sempre assistia aos jogos. Nos conhecemos por meio de um casal de amigos em comum e me apaixonei. Roberta - Foi assim mesmo, lembro que depois que nos conhecemos ficamos meses saindo só como amigos, fazíamos tudo juntos, até que um dia ele se declarou. Começamos a namorar, depois de seis meses ele me pediu em casamento e menos de um ano depois nos casamos. Tem uma coisa muito engraçada e curiosa até, um dia estava assistindo uma entrevista do Maurício e disse para minha mãe "eu vou me casar com esse cara". Ela achou que eu estava louca, nós nem nos conhecíamos ainda. - Vocês já têm o João e a Maria. Pensam em mais filhos? Maurício - Ah, bem que gostaria de ter outro filho, mas daqui a uns 10 anos, quando tiver outra cabeça. Mas até convencer a patroa... Roberta - Eu parei. Acho que se fosse para ter outro filho teria de ser já. Gosto de família grande, mas quando se tem mais que dois filhos tudo muda. O carro tem de ser maior, você tem de ter mais disponibilidade, babá... E também precisaria de mais uma mão. Duas mãos, para segurar dois filhos (risos). - O que priorizaram na educação das crianças?Maurício - Não meço esforços para dar bom estudo. E nos preocupamos em torná-los cidadãos, respeitando seus direitos e deveres. Roberta - Acredito que além de freqüentarem boas escolas eles têm de ser felizes lá, é o que vai motivá-los a gostar do estudo. Mas a educação é dentro de casa mesmo. Educar é a arte mais difícil que existe. Mas não tenho do que reclamar, eles são obedientes e têm limites. - A que atribuem o sucesso do casamento, que já dura nove anos?Maurício - Muita cumplicidade, muito amor e confiança. Roberta - Somos grandes amigos, ele é meu confidente. - Você sempre viveu em função da profissão do Maurício? Não sonha com uma carreira?Roberta - Eu fiz até o terceiro ano de Propaganda e Marketing, mas quando resolvemos casar eu larguei tudo e não me arrependo. Me dediquei à família, ao casamento e aos meus filhos, acho importante a presença da mãe enquanto os filhos são pequenos. Hoje me sinto pronta para me dedicar à carreira, abri uma empresa de eventos com uma amiga e estou pensando em voltar a estudar, quero fazer Jornalismo. Maurício - Vou apoiá-la em tudo o que quiser fazer. - O que fazem para se divertir?Maurício - Somos micareteiros, adoramos festas. No carnaval deste ano passamos uma semana em Salvador e saímos todos os dias nos blocos, as crianças ficaram com os avós. Quando voltamos para São Paulo fomos ao Sambódromo ver o desfile das escolas campeãs. Roberta - É muito bom porque nesses momentos a gente renova muita coisa, o alto astral, energias... - E as festas de fim de ano?Maurício - Passamos o Natal em casa, onde fizemos uma festa com as duas famílias. Para o réveillon escolhemos Fortaleza. Roberta - Nossa festa de Natal foi linda. Nossos pais, irmãos e sobrinhos encheram a casa, tivemos Dj e Papai Noel, foi muito bom. Estamos bem felizes. FOTOS:MARCO PINTO/ SAVONA