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GUILHERMINA GUINLE: PAIXÃO DE CINEMA

EM MIAMI, ELA PROMOVE SEU LONGA E REVELA SENTIMENTOS INESQUECÍVEIS

Redação Publicado em 01/08/2007, às 13h45

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A Alice de Paraíso Tropical passeia pela Lincoln Road e aprecia a arquitetura da Igreja Comunitária, construída em 1921
A Alice de Paraíso Tropical passeia pela Lincoln Road e aprecia a arquitetura da Igreja Comunitária, construída em 1921
por Daniela Cardarello Carisma, inteligência e sofisticação são alguns dos elementos que combinam com a personalidade de Guilhermina Guinle (33), que recentemente encantou público e convidados no 11º Festival de Cinema Brasileiro de Miami. Não é à toa que, cada passo que a atriz dá na vida, é cercado de olhares de admiração, e, às vezes, infelizmente, de falsa especulação. "Por que tudo tem que ter necessariamente rótulo?", pergunta Guilhermina, referindo-se à relação que mantém com José Wilker (61) - com quem viveu por sete anos, até dezembro do ano passado - e a Murilo Benício (34), com quem contracenou no seu primeiro longa, Inesquecível, de Paulo Sérgio Almeida. Mistérios afetivos à parte, Guilhermina está no ar como a mimada Alice de Paraíso Tropical. - O que significa apresentar seu primeiro filme em Miami? - Já tinha vindo ao Festival de Miami e já fui a outros. Mas nunca imaginara que viria com um longa-metragem meu. Tem sabor especial. É a comemoração de minha estréia no cinema. Brinco dizendo que este filme está tendo coisas inesquecíveis para mim. Por tudo o que eu vivi. - Você estuda cinema na Faculdade Gama Filho. Deseja dirigir? - Pode ser um dia, nunca se sabe. Mas na realidade o que me motivou foi uma questão filosófica. Queria usar meu tempo de forma produtiva. Acordava tarde, queria dar uma mudada e acho que estudar nunca é demais. Queria ter mais disciplina na vida e foi isso que a faculdade me deu. Começo às 7h30 da manhã, minha rotina mudou. As aulas que mais gosto nem são as práticas. O que gosto mais é a teoria. - O amor de José Wilker pelo cinema foi uma influência? - Sempre adorei cinema. Mas é claro que casada com o Zé isso teve uma influência muito mais rica e interessante, porque não há nada como debater tudo o que você vai aprendendo com uma pessoa tão sábia. Ele é apaixonado por cinema, deve ter uns 5 000 filmes em casa. Eu também gosto... mas não entendia a loucura. Na faculdade aconteceu uma coisa interessante, comecei a entendê-lo. Porque se você começa a estudar a história do cinema, compreende porque existe paixão, é fascinante. - Como é a relação com o Wilker depois da separação? - Zé é um dos homens mais importantes da minha vida em todos os sentidos, sempre foi um companheiro e um amigo incrível. Me tornei uma pessoa muito mais interessante e interessada na vida, ele me fez crescer de verdade. Foi muito bom encontrá-lo em Miami. Independentemente do que vai acontecer no futuro; é maravilhosa a presença dele na minha vida. - Mas você está namorando com o Murilo ou não? - Seja namorando ou não, as pessoas não entram na nossa vida por acaso. A vida é sempre uma incógnita. Incógnita maravilhosa... FOTOS: MARIANA VIANNA/A7 FOTOGRAFIA