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GLÓRIA QUER APENAS AMAR E SER LIVRE

EM PARIS, JORNALISTA DIZ QUE SAIU DO FANTÁSTICO PARA BRINCAR DE VIVER

Redação Publicado em 16/07/2008, às 13h47

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Glória Maria revê o Jardim de Luxemburgo, um dos seus lugares favoritos na capital francesa. - Luis Pavesi
Glória Maria revê o Jardim de Luxemburgo, um dos seus lugares favoritos na capital francesa. - Luis Pavesi
por Jackson Bezerra Bonita, vaidosa, às vezes controversa, e acima de tudo competente, Glória Maria dispensa, mas merece apresentação. Há 30 anos na Globo, nascida em 15 de agosto de um ano nunca revelado, ela é uma das mais respeitadas jornalistas do Brasil e um dos rostos mais conhecidos do país graças, principalmente, aos dez anos à frente do Fantástico. Surpreendendo a todos, sete meses atrás a carioca se desligou do programa e iniciou período de "dois anos sabáticos". Ela diz precisar de tempo para projetos, entre eles a gravação de um CD e a finalização de um livro, mas o que quer mesmo é viver a vida. Em Paris, flagrada justamente "vivendo a vida" no Jardim de Luxemburgo, falou com CARAS: - O que mais está lhe dando prazer nestes sete meses? - Os domingos! Passei dez anos sem domingo e não quero mais isso para mim. Nem me lembrava como é bom passear com os amigos, com minhas afilhadas! Chega de trabalhar nos fins de semana! - E o Fantástico? - Não volto mais. Continuo contratada da Globo, mas quero começar algo novo. Na minha vida, não ando nem olho para trás. - Você se arrepende de ter passado tanto tempo no programa? - Não me arrependo de nada. Por opção minha eu não vivi neste período, eu trabalhei. E também por opção minha agora resolvi brincar de viver. - Vai dar tempo de fazer tudo o que você quer nesse período? - Acho que vou precisar de pelo menos mais um ano além dos dois combinados. A Globo vai saber disso por essa entrevista... (risos)- Você parece estar bem animada, com muita energia... - Energia é tudo. Muita gente pensa que, por eu não falar a minha idade, tenho medo de envelhecer. Isso é uma bobagem. Não mencionar a idade virou uma brincadeira para mim. Tenho medo é de ficar sem energia. - Você se considera ansiosa? - Sei que meu tempo é agora, encaro tudo, quero aproveitar enquanto estou bonita e com saúde. Mas não sou ansiosa. Nisso a terapia me ajudou muito. São 18 anos com seis profissionais diferentes. - Qual o aprendizado mais importante que esse tempo todo de terapia lhe trouxe? - Aprendi a ser tolerante, a ter mais flexibilidade. Muitas vezes faltou tolerância no campo profissional e também no amoroso. Eu não tinha paciência para investir numa relação. Melhorei muito! - Você está solteira agora? - ... (ela respira fundo) - Senti uma pequena pausa dramática... (risos) - Estar solteira não significa que não estou apaixonada. Se eu não estiver amando eu morro! Mas não vou dizer o nome... - Como ele é? - Bem-humorado, gentil. Homem tem que abrir porta de carro, puxar cadeira para eu me sentar, pagar a conta. - Presentear com jóias... - Eu compro as minhas. Mas se ele quiser me dar, aceito. (risos)- Há pouco vi você na Bulgari. Comprou alguma jóia? - Não, fui apenas levar um relógio para consertar. Preciso é de duas bolsas incríveis que vi na Chanel e não tive tempo de fechar o negócio. Não vejo a hora de acabarmos a entrevista para ir até lá. - Seria maldade prender você ainda mais... - Ai, muito obrigada! Deixa eu correr então...