CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Looks poderosos dão o tom do 63º Festival de Cinema de Cannes

Com vestidos amplos e saias sobrepostas, a top Adriana Karembeu e a atriz Elizabeth Banks lideram seleção de beldades na mostra

Redação Publicado em 25/05/2010, às 16h16 - Atualizado em 26/05/2010, às 09h19

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Looks poderosos dão o tom do 63º Festival de Cinema de Cannes - Adriana Karembeu,de Zuhair Murad
Looks poderosos dão o tom do 63º Festival de Cinema de Cannes - Adriana Karembeu,de Zuhair Murad
Se existe um lugar onde o glamour já faz parte da paisagem, este lugar é Cannes, a meca internacional da sétima arte onde todos os anos os mais importantes astros e celebridades se reúnem no badalado Festival de Cinema. Ser convidado para atravessar o red carpet da concorrida festa exige seguir uma receita básica: uma boa dose de glamour, um figurino capaz de deixar os tarimbados fotógrafos de queixo caído, uma pitada de ousadia bem colocada e, claro, um tremendo bom senso para não correr o risco de figurar naquelas desagradáveis listas das mais mal vestidas. Nesta 63ª edição, o festival exibiu estrelas que souberam dar o recado. À medida que o evento foi se desenrolando, a passarela vermelha foi se tornando mais recheada de looks estonteantes, com predominância para modelitos volumosos, com saias sobrepostas e tecidos esvoaçantes. A bela modelo eslovaca Adriana Karembeu (38), por exemplo, seguiu à risca a cartilha e surgiu na première do premiado filmr Biutiful, de Alejandro Gonzáles Iñarritu (46), o mesmo diretor de Babel, tal qual uma princesa medieval envolta em metros e metros de seda e tule. Na première do filme Poetry, do diretor coreano Lee Chand-Dong (56), vencedor de Melhor Argumento, a atriz Elizabeth Banks (36), musa da L'Oréal, tirou o fôlego da plateia a bordo de um míni de organza em tons de rosa e malva, alongado por uma cauda flutuante. Para alguns, a musa exagerou. Para boa parte dos analistas de moda, ela se vestiu exatamente do jeito que se espera num evento tão concorrido quanto este. Integrante do júri, a inglesa Kate Beckinsale (36) foi a recordista de looks: surgiu com nada menos que oito vestidos diferentes. Tamanho esforço foi recompensado: a atriz entrou em diversas listas de mais bem vestidas. De cabelo preso em coque, uma das tendências em penteados observadas em Cannes, ou de madeixas displicentemente soltas, a inglesa exibiu classe e estilo, seja mostrando as pernas numa nada comportada fenda de um longo negro de resto sóbrio e com brilho discreto, seja num tomara que caia branco. Em sua 3ª edição no famoso festival, ela já se sente praticamente uma habituée: "Estive em Cannes duas outras vezes. A primeira foi a experiência mais chocante. Eu tinha 18 anos e acabado de fazer o filme Much Ado About Nothing. Meu agente não me disse que eu poderia trazer um amigo ou coisa do tipo, eu estava sozinha e acho que usei um coturno no red carpet! Eu não tinha noção. Eu não tinha maquiador ou cabeleireiro, era meio como aparecer por aqui e torcer para que não tivesse manchas na roupa." Ao que parece, sua performance neste ano não deixa dúvidas de que Kate aprendeu a lição. Falante e extrovertida, a atriz atendeu de boa vontade a todos que queriam suas opiniões sobre os mais diversos temas. Ao ser consultada sobre o que pensa acerca da recém-anunciada gravidez da atriz Kelly Preston (47), mulher do astro John Travolta (56), ela vibrou: "É maravilhoso erguer a bandeira de ser mãe após os 40", disse a mãe de Lily (11), sua herdeira com o ex, Michael Sheen (41). A beldade indiana Aishwarya Rai (36) desfilou suas pronunciadas curvas num tomara que caia estilo sereia, preto, todo bordado com vidrilhos. Os cabelos presos realçaram seu expressivo rosto, que ganhou um sem-número de cliques. Outra personalidade famosa pela elegância discreta, a rainha Noor (58) da Jordânia recorreu à mais clássica das cores, o negro, em longo simples realçado apenas por um xale transparente com efeito ondulado. Mais chique, impossível. Já, entre as estrelas que capricharam nos modelos arrasadores, destaque para a mexicana Salma Hayek Pinault (43). A morena, que adicionou o sobrenome do marido ao seu, o milionário francês François-Henri Pinault (47), dono do conglomerado fashion PPR, contou que a mudança no registro foi feita a pedido da filha, Valentina Paloma (2 anos e 8 meses). "Eu estava filmando e ela viu na minha cadeira o nome 'Salma Hayek' e disse, 'por que não Pinault?', pois na França as pessoas me chamam madame Pinault. Então, disse para mim mesma, 'essa sou eu agora'. Estou começando uma nova vida. E nunca estive tão feliz", garantiu a bela, também ela no seleto grupo das bem vestidas. Num de seus diversos looks, Salma envergou um longo vermelho de um ombro só, com bordado discreto no peito e pregas na saia, um verdadeiro estilo de diva hollywoodiana . Tudo muito sensual sem cair na vulgaridade. Segundo a estrela latina, quando se trata de cultura fashion, quem se sai bem mesmo é seu amado, Pinault. "Meu marido é mais interessado em moda do que eu. Ele tem um olhar para estilo e sabe apreciar. O que é ótimo, mas também acrescenta uma certa pressão." Como uma deusa grega, a modelo holandesa Doutzen Kroes (25) flanou em suave e discreta transparência pelo tapete vermelho. Da seleta trupe das Angels, representantes da grife americana Victoria's Secret, a loira prestigiou o lançamento de Of God and Men, do diretor francês Xavier Beauvois (43). O filme venceu o Grande Prêmio do Júri, o segundo mais importante do festival, com uma história que fala sobre crença e tolerância religiosa. Bonita e discreta, Glenn Close (63) exibiu um Pretinho curto de decote assimétrico e levíssimo brilho permeando o decote. A francesa Fiona Gélin (48), por sua vez, apostou na onda 3D e surgiu num tomara que caia cinza com rosas em relevo, terminando em tiras que se arrastavam pelo tapete vermelho. Um verdadeiro acontecimento. Cheng Tai Shen, do elenco de Biutiful, passeou em drapeado cinza com um bordado suave na frente e a francesa Julie Gayet (37) magnetizou a plateia com um longo vermelho marcante, com decote abissal nas costas. Também na linha ousada, Céline Durand foi só sorrisos com seu míni drapeado, arrematado por um nada discreto laçarote na parte traseira. Mestre de cerimônias de Robin Hood, filme que abriu o festival de cinema e narra as origens do herói inglês que roubava dos ricos para dar aos pobres, estrelado por Russell Crowe (46) e Cate Blanchett (41), a inglesa Kristin Scott Thomas (50) esbanjou elegância em tomara que caia bordado e cabelos presos em coque. A francesa Frédérique Bel (35) optou pela discrição de um curtinho bordado. Na famosa escadaria que leva aos salões onde ocorre o festival, Naomi Campbell, a top inglesa que celebrou seus 40 anos em terras francesas, usou e abusou do dourado em longo de costas à mostra e curvas bem marcadas. Em outra categoria de celebridade, a cantora americana Beth Ditto (29), da banda de indie-rock The Gossip, envergou um modelito difícil de classificar, mas bastante adequado a seu estilo espalhafatoso, porém seguro de ser. Mantendo a tradição, a socialite Hofit Golan ousou novamente no red carpet, envolta em plumas, transparências, pedrarias e pouco tecido. No ano passado, para delírio dos fotógrafos, a loira deixou sua lingerie à mostra, garantindo assim seu lugarzinho na mídia. Para deixar a cena fashion de Cannes um pouco mais equilibrada, duas atrizes de origem oriental deram verdadeiro show de bom gosto. A malaia Michelle Yeoh (47), que também é bailarina e encantou a todos flutuando nas coreografias do blockbuster O Tigre e o Dragão (2003), surgiu diáfana em tomara que caia em camadas de tecido vaporoso em variações de creme e branco. A chinesa Fan Bingbing (28), quase tão alva quanto seu vestido, foi uma aparição em bordado sobre tule. Ambas com caudas se alongando sobre o tapete vermelho - bem do jeito que Cannes gosta e merece.