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Dose letal de anestésico matou Michael Jackson

Apesar de o resultado da autópsia do corpo de Michael Jackson ainda estar sendo mantido em sigilo, os legistas já concluíram que o cantor morreu depois de ingerir uma dose mortífera do propofol

Redação Publicado em 25/08/2009, às 12h41 - Atualizado em 28/08/2009, às 17h44

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Michael Jackson - Reuters
Michael Jackson - Reuters
Na tarde dessa segunda-feira, 24, foram divulgados os documentos que podem esclarecer a causa da morte de Michael Jackson. Médicos-legistas concluíram que o astro pop morreu depois de ingerir uma dose mortífera do anestésico propofol. Apesar de o resultado da autópsia do corpo de Jackson ainda estar sendo mantido em sigilo, o jornal Los Angeles Times, citando um mandado de busca revelado em Houston, informou que o doutor Conrad Murray disse a detetives que vinha tratando o artista por causa de uma insônia havia aproximadamente um mês e meio. Ele dava 50 miligramas de propofol toda noite ao cantor, usando um acesso intravenoso. O propofol é um anestésico forte, normalmente usado em hospitais para sedar pacientes antes de um procedimento cirúrgico. Murray pode ser alvo de novas acusações, de acordo com as conclusões do Instituto Médico Legal (IML) do condado de Los Angeles, que está tratando a morte de Jackson como homicídio. Aos investigadores, o médico particular do cantor disse que, por temor de que o astro estivesse ficando viciado em propofol, começou a usar outros medicamentos. Em depoimento, Murray deu detalhes daquele 25 de junho, quando o astro morreu vítima de um ataque cardíaco. Durante a manhã, ele afirmou que passou horas tentando induzir o sono do paciente utilizando diversas drogas, mas nenhuma surtiu efeito. Por volta das 10h40 daquele dia, o Murray ministrou 25 miligramas de propofol depois de Jackson ter pedido a droga. Ainda de acordo com o relato de Murray, ele deixou Jackson sozinho à espera de que a droga surtisse efeito e saiu para fazer alguns telefonemas. Quando voltou, percebeu que o cantor já não respirava mais. Durante o mandado de busca na casa do cantor, a polícia encontrou diversos frascos de propofol. Apesar de Conrad Murray estar no centro das investigações, os medicamentos haviam sido receitados por diversos médicos, não apenas por ele. Murray foi contratado como médico pessoal de Jackson para a série de shows que o cantor faria em Londres a partir de julho passado. Para agradecer o apoio das pessoas que acreditam em sua versão, em meados deste mês, ele colocou uma mensagem de vídeo no site Youtube: "Eu disse a verdade e eu tenho fé de que a verdade vai prevalecer", disse ele no clipe de um minuto.