Dinho Ouro Preto recebe alta

Dinho Ouro Preto recebeu alta às 12h40 desta segunda-feira, 30, quase um mês depois de ter sido internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois de cair de uma passarela de 3 metros de altura, parte integrante do palco onde se apresentava, durante um show em Patos de Minas, Minas Gerais, no dia 31 de outubro. O vocalista do Capital Inicial, que sofreu um leve traumatismo craniano e fraturas nas costelas, além de ter tido um quadro infeccioso durante o tempo em que ficou internado, já está em casa com a família, mas continuará sendo acompanhado pelas equipes que o assistiram no hospital, coordenadas pelos médicos David Uip e Nabil Mitre, e não poderá receber visitar por, pelo menos, mais dez dias. No sábado, 28, o cantor escreveu uma nova carta a seus fãs, na qual contou como tem sido difícil o tratamento, que classifica como "lento e doloroso", falou de sua condição física, do ambiente dentro do hospital e de sua situação emocional. "Passar por algo assim sem alguma transformação é impossível. Meu corpo vai voltar a ser como era, mas acho que vou ficar com 'marcas' emocionais para sempre", escreveu. O quadro de Dinho evoluía bem até o dia 13, quando voltou para UTI por conta de um "quadro infeccioso", de acordo com boletim médico. Como apresentou melhora, no último dia 18, ele foi transferido para a Unidade Crítica Geral, a Semi-Intensiva do hospital para dar continuidade ao tratamento do quadro. Durante o período em que ficou internado, o vocalista do Capital Inicial recebeu apenas a visita da mulher e da mãe. Os milhares de fãs do Capital Iniciail mandaram mensagens de apoio e presentes para o cantor diariamente. No texto divulgado no sábado, 28, Dinho também contou que, enquanto se recuperava no hospital, a banda começou o disco novo sem ele. "Algo inédito na nossa carreira", revelou ele. "Tínhamos ensaiado muito, estava tudo no lugar e meu acidente foi poucos dias antes da data marcada para o início das gravações. Me foi perguntado se eu queria adiar tudo, mas achei melhor deixar nas mãos da banda. Eu acompanhei de longe, via skype.", contou. "Estamos trabalhando nesse projeto há mais de um ano, e mesmo um acidente como o meu não deveria fazê-lo parar. The show must go on. Essa convicção foi outro remédio, mais forte do qualquer coisa que tenham me dado", finalizou.