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Dieta colabora na prevenção e no tratamento da síndrome metabólica

Celeste Elvira Viggiano Publicado em 18/08/2008, às 15h40

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Celeste Elvira Viggiano
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Pegue uma fita métrica. Agora não dá? Então, meça mais tarde a circunferência da sua barriga, na altura do umbigo. Se for superior a 94 cm nos homens e a 80 cm nas mulheres, cuidado. Você corre o risco de vir a ter síndrome metabólica. Já se ultrapassar 102 cm nos homens e 88 cm nas mulheres, então é grande a probabilidade de você já sofrer dela, mesmo sendo magro(a) no restante do corpo. Agora, você poderá ter certeza de que já se encaixa entre as vítimas da síndrome se, além da obesidade abdominal, apresentar ao menos dois dos distúrbios abaixo: l Pressão arterial elevada l Glicemia aumentada l HDL, o chamado "bom colesterol", baixo l Triglicérides (tipo de gordura sanguínea) alto. Antigamente, eles eram considerados distúrbios isolados. Hoje sabemos que a obesidade, em especial o acúmulo de gordura no abdome, caminha junto com essas doenças. É um distúrbio só: a síndrome metabólica. Ela aumenta três vezes o risco de a pessoa ter infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, o AVC, ou derrame cerebral. A boa notícia: a síndrome pode ser evitada até por quem tem predisposição; e quem sofre dela, pode tratá-la sem remédios ou diminuir o uso deles. A receita é simples: aumentar a atividade física e equilibrar a alimentação. O que significa equilibrar a alimentação? Nada complicado, basta seguir estas dicas: 1. Consuma mais fibras solúveis - Presentes nas cascas de leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, fava e soja), na aveia e nas frutas, elas diminuem a velocidade de esvaziamento do estômago, colaboram para que o "açúcar" dos alimentos seja absorvido mais lentamente e reduzem a formação de placas de gorduras nas artérias. 2. Consuma mais fibras insolúveis - Elas melhoram o funcionamento do intestino, ajudando a eliminar as fezes e a não reabsorver tanto a bile, o que contribui para o controle do colesterol. Talos e folhas de verduras, cascas de frutas e hortaliças cruas são boas fontes. 3. Fracione as refeições - O ideal é fazer seis por dia: café da manhã, almoço, jantar e lanches no meio da manhã, à tarde e antes de dormir. Isso evita picos de insulina, hormônio que facilita o ganho de peso. 4. Prefira as gorduras benéficas à saúde - São as mono e as poliinsaturadas, presentes nos óleos vegetais, nas nozes, no abacate, que previnem o aumento do colesterol - e conseqüentemente as doenças cardiovasculares. 5. Aumente a quantidade de vegetais no prato - Leguminosas, hortaliças e frutas têm muito potássio e pouco sódio, o que é ótimo para a pressão arterial. 6. Reduza a quantidade de sal na alimentação - Ele ajuda a aumentar a pressão arterial. 7. Leia os rótulos dos alimentos industrializados - Muitos têm mais sódio (usado como conservante) do que o sal de cozinha. Se não puder evitá-los, prefira os com menor teor de sódio e gordura. Quanto menos sódio, menor o risco de hipertensão no futuro. 8. Evite o abuso de bebidas alcoólicas - Em excesso, elas contribuem para o acúmulo de gordura no corpo e no sangue. "Mas tudo isso é necessário?", alguns talvez questionem. A resposta é sim. "Ah, mas..." Bem, a decisão é sua. Lembre-se, porém, de que com essas providências simples você pode conquistar melhor disposição física, menor risco de doenças e um corpo mais saudável, além de prevenir a síndrome metabólica.