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Comovido, Guga relembra a morte do pai e a carreira no tênis

Cerca de 27 anos depois, Gustavo Kuerten relembra a morte precoce de seu pai e conta de onde tirou forças para continuar treinando até se tornar o maior nome do tênis brasileiro em quadro do 'Fantástico'

Redação Publicado em 30/07/2012, às 00h05 - Atualizado às 00h59

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Guga em entrevista reveladora ao quadro 'O Que Vi da Vida', do Fantástico - TV Globo/Reprodução
Guga em entrevista reveladora ao quadro 'O Que Vi da Vida', do Fantástico - TV Globo/Reprodução

Maior tenista do Brasil e dono de uma carreira esportiva invejável, Gustavo Kuerter(35), o Guga, representou o país nos maiores torneios de tênis do mundo e, quatro anos após sua despedida das quadras, ainda é a grande inspiração para quem inicia. Na noite deste domingo, 29, o ícone abriu o jogo sobre sua vida e carreira no quadro O Que Vi da Vida no Fantástico e emocionou lembrando os momentos de glória no tênis e as dificuldades de percurso.

Foram muitas coisas boas, experiências fantásticas, muitas pessoas boas, sou muito sortudo”, resumiu o atleta. Vencedor de três prêmios Roland Garros (maior campeonato de tênis do mundo), Guga começou a treinar ainda aos seis anos de idade e revelou durante a entrevista que o único momento que colocou sua escolha em dúvida foi aos oito anos, quando perdeu o pai devido a um ataque cardíaco enquanto arbitrava uma partida entre juniores em Curitiba.

Com seis anos de idade já queria fazer uma quadra de tênis no quintal e dizia que queria ser um campeão, mas pensava: ‘De que adianta ganhar se meu pai não vai ver isso?’ Mas isso tinha que se transformar em algo positivo”, contou. E se transformou. Com a ajuda da mãe, a quem é eternamente grato pelo cuidado, Guga avançou nos treinamentos e rapidamente passou a competir profissionalmente.

Emocionado com a lembrança, Guga contou sobre as mudanças que aconteceram em sua vida após vencer seu primeiro troféu em Roland Garros aos 21 anos. “Tem o Guga de antes de 1997, mas depois disso, explodi na plataforma do tênis. Quando ganhei Roland Garros, não tinha noção do que era aquilo ali, e a partir dali criei uma relação e influência na vida das pessoas. Eram milhões de brasileiros que estavam comigo (na quadra), até meu pai devia me ajudar”, recordou.

Além da forcinha divina que sempre acreditou ter recebido do pai e da mão firme da mãe, que orientou sua família, Guga não deixou de agradecer aquele que sempre acreditou em seu talento, e ficou ao seu lado até o anúncio de sua aposentadoria: o treinador Larri Passos (54). “Com 15 anos, Larri me fez convencer que eu ia mesmo jogar tênis e isso me instigava e foi a fórmula do sucesso da nossa parceria. Tive esse privilégio de ter um tripé em minha vida: meu irmão, minha mãe e o Larri, que me davam sempre uma plataforma de total confiança”.