CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Caio Blat: "Filme tem grande chance no Oscar"

Redação Publicado em 27/09/2007, às 13h57

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Caio Blat: "Filme tem grande chance no Oscar" - Arquivo Caras
Caio Blat: "Filme tem grande chance no Oscar" - Arquivo Caras
O ator Caio Blat acha que o filme O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburguer, tem grandes chances de estar entre os cinco indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O filme foi escolhido ontem para representar o Brasil na corrida ao Oscar. "É uma notícia maravilhosa e merecidíssima", disse o ator, que viveu o militante Ícaro, em entrevista exclusiva ao Portal CARAS. "O mais bonito e delicado foi trabalhar com as crianças. Tenho um orgulho muito grande de ter sido escalado para esse filme." Os escolhidos para as cinco vagas saem em janeiro e a cerimônia é em fevereiro do ano que vem. por Marcelo Bartolomei - Como você recebeu a notícia de disputar a vaga ao Oscar? - É uma notícia maravilhosa e merecidíssima. O filme vem de uma campanha genial, com vários prêmios no Brasil, como o do Festival do Rio do ano passado, e também foi super elogiado em Berlim. Ele tem grandes chances de estar entre os finalistas. Tecnicamente, ele é perfeito e muito emocionante. Representa totalmente o Brasil com temas como a Copa de 70, Pelé, Roberto Carlos e a ditadura militar. É tudo que a Academia adora, e justamente lá, que há uma tradição judaica. - Qual a experiência que 'O Ano' lhe proporcionou? - Cheguei bastante aquecido ao filme porque tinha acabado de filmar o Batismo de Sangue, do Helvécio Ratton, num processo de laboratório violento sobre ditadura, tortura e diretório acadêmico, entre outras coisas assim. O mais bonito e delicado foi trabalhar com as crianças (Michel Joelsas e Daniela Piepszyk). Tenho um orgulho muito grande de ter sido escalado para esse filme. Tem uma palheta de elenco de atores novos, crianças e gente desconhecida. É um trabalho delicado com crianças, com pessoas que não são atores, pois é outra freqüência de interpretação, é mais natural e espontânea, você tem de se esconder porque o filme tem essa linguagem natural. É preciso afinar a interpretação com as crianças. Também é bom dar crédito à ajuda da preparadora de elenco, a Laís Correia, expert com crianças. - A que você atribui o sucesso do filme junto ao público? - O Cao Hamburguer é um gênio. Ninguém mergulha no universo infantil como ele. - 'O Ano' estreou em 2006, mas está em carreira internacional. Você tem viajado para divulgar o filme? - Semana que vem vou para a França, onde o filme passará num festival pequeno. Aproveito para pegar o lançamento comercial em Paris do Proibido Proibir, do Jorge Durán, no dia 10 de outubro. É a quarta viagem que faço para a França por conta do cinema brasileiro. Eu que fiz vários filmes no ano passado e estou viajando com eles estou vendo o quanto o cinema brasileiro está sendo celebrado lá fora. Estive com o Cláudio Assis em Roterdã neste ano, festival de filmes do mundo inteiro, onde o Baixio das Bestas ganhou um prêmio. - Atualmente, você não está na TV, nem filmando. Qual seu próximo trabalho? - Estou ensaiando todo dia das 13h às 17h a peça Chorinho, que estréia no sábado, dia 29. O texto e a direção são do Fauzi Arap e sou eu e a Claudia Mello, aquela grande atriz que fazia A Diarista, no palco. A Maria Ribeiro, minha mulher, faz o figurino. A peça fica até novembro, aos sábados e domingos, no Espaço Parlapatões, em São Paulo.