Adriana Esteves em sua melhor fase

Nesta terça-feira, 22, Adriana Esteves se despede de Celinha. Vai ao ar na Globo o último episódio de Toma Lá, Dá Cá, que entrou na grade de programação da emissora em agosto de 2007. Mas, apesar da tristeza de deixar para traz a família do Jambalaya, com quem esteve em 92 programas, Adriana só tem motivos para comemorar. Depois do sucesso no humorístico escrito por Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella, a atriz voltará à telinha no dia 4 de janeiro, como a protagonista da minissérie Dalva e Herivelto, Uma Canção de Amor. "Meu pai e minha mãe cantavam Dalva. Estou profundamente feliz, foi uma das maiores honras da minha vida ter sido convidada e ter a oportunidade de apresentar essa mulher na televisão", revelou em conversa com o Portal CARAS. Adriana, que protagoniza a minissérie de Maria Adelaide Amaral no papel de Dalva de Oliveira, não poupa elogios ao parceiro Fábio Assunção, que vive Herivelto Martins, e confessa que trabalhar ao lado de seu "melhor amigo" foi fundamental para que tudo fluísse com mais naturalidade. "Ele faz parte dos melhores momentos da minha vida, é uma das pessoas em que eu mais confio. Poder me jogar em algo tão grandioso ao lado dele sela nossa amizade", disse a atriz, que dá vida à eterna diva de clássicos da MPB como Kalu, Segredo e Bandeira Branca. Comemorando seus 40 anos, completados no dia 15 de dezembro, a atriz não consegue esconder que tem vivido seu melhor momento. "A vida realmente é mais legal hoje. Tenho um trabalho no qual acredito e uma família encantadora. Meus filhos são intactos. Por mais que fique horas trabalhando, quando volto para casa, me dedico inteiramente a eles e ao meu marido, por quem sou apaixonadíssima", revelou atriz, que está com Vladimir Brichta há cerca de seis anos e é mãe de Vicente, de 3 anos, e Felipe, de 9, este do relacionamento com Marco Ricca. Confira abaixo os principais trechos da conversa de Adriana Esteves com o Portal CARAS: - Você completou 40 anos no dia 15. Como se enxerga? - Acho a vida mais legal hoje do que quando eu era mais nova. Tenho um trabalho no qual acredito e uma família encantadora. Acredito que é uma fase melhor, sim. Não ligo para idade. Não me importo com o fato de envelhecer. - Como consegue conciliar a vida de mãe, mulher, esposa e atriz? - Por mais que eu trabalhe por horas, meu marido e meus filhos são intactos. Quando volto para casa, me dedico inteiramente a eles e ao meu marido, por quem sou apaixonadíssima. Mesmo quando fico o dia inteiro fora, estou de olho e ligada neles. Sou uma atriz que é completamente apaixonada pela profissão e que tem plena certeza que dá para ser uma profissional dedicada e conciliar a responsabilidade maior de todas que é a criação dos filhos. - Dalva e Herivelto, Uma Canção de Amor estreia no dia 4 de janeiro. Como foi fazer a Dalva? - Foi tudo muito enriquecedor. Meu pai e minha mãe cantavam Dalva. Estou profundamente feliz, foi uma das maiores honras da minha vida ter sido convidada e ter a oportunidade de apresentar essa mulher na televisão. - É mais difícil interpretar um personagem real? - Tem um lado que é difícil de ser fiel àquela história, àquela pessoa que existiu, ao marido, aos filhos. Mas, ao mesmo tempo, os dados reais e a pesquisa são tão enriquecedores. Um personagem de ficção não é assim, fica tudo da sua criação. Fazer um personagem que realmente existiu é um trabalho coletivo. A quantidade de pessoas que fizeram chegar às minhas mãos algum material sobre a Dalva foi enorme. É como se todas as pessoas tivessem a oportunidade de reconstrui-la. - Como foi trabalhar com o Fábio Assunção? - Sermos amigos ajudou muito. Ele faz parte dos melhores momentos da minha vida, é uma das pessoas em que eu mais confio. Poder me jogar em algo tão grandioso ao lado dele sela nossa amizade. Tudo que a Dalva viveu foi por amor, ou pela falta dele, e o amor que eu sinto pelo Fábio ajudou muito nesse trabalho, assim como o amor dele por mim. O companheirismo, a entrega e a dedicação dele me emocionava a cada dia.