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ABI FAZ 100 ANOS EM NOITE DE HOMENAGENS E HISTÓRIA

ÍCONE NA LUTA PELA LIBERDADE NO PAÍS, INSTITUIÇÃO ENALTECE TRAJETÓRIA DA IMPRENSA E PREMIA ASTROS

Redação Publicado em 17/04/2008, às 18h48

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ABI FAZ 100 ANOS EM NOITE DE HOMENAGENS E HISTÓRIA - Ivan Faria
ABI FAZ 100 ANOS EM NOITE DE HOMENAGENS E HISTÓRIA - Ivan Faria
por Angie Diniz Criada em 7 de abril de 1908 para acolher todos os trabalhadores da área jornalística, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) comemorou seu centenário mostrando que se transformou em um ícone na luta pela liberdade no país. E vários episódios marcantes desta história emocionaram, além de jornalistas, políticos, atores, músicos, cineastas e escritores que lotaram o Theatro Municipal, no Rio. Lázaro Ramos (29) e Christiane Torloni (51) foram os mestres-decerimônias da noite, que lembrou ainda o centenário de morte do escritor Machado de Assis (1839- 1908) e homenageou dois nomes que se tornaram vítimas da violência contra jornalistas: Vladimir Herzog (1937-1975), encontrado enforcado na cela em que ocupava no DOI-CODI, em SP, durante a ditadura militar, e Tim Lopes (1950-2002), assassinado por traficantes no Rio. "A ABI nasceu sob a égide da liberdade de pensamento e expressão dos profissionais de imprensa, homens e mulheres que sacrificaram até as próprias vidas pelo direito da informação verdadeira", discursou o vice-epresidente José Alencar (76), representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (62) - que não pôde ir ao evento devido ao aniversário da mulher, d. Marisa Letícia (58). "Jornalistas não gostam de ser notícia, mas acabam protagonistas da história, como Fernando Segismundo, único expresidente vivo da ABI, e Maurício Azêdo, que tem o privilégio de estar à frente da instituição no centenário", completou Alencar. Na cerimônia foram projetados documentos que contavam a trajetória da imprensa no Brasil e mostravam a importância da ABI na política do país, como sua atuação na campanha O Petróleo É Nosso e na derrubada da ditadura do Estado Novo, em 1945. Em seguida, se apresentaram a Orquestra Petrobras Sinfônica, regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky (73), e o cantor Paulinho da Viola (65). A Associação também fez uma homenagem especial a cerca de 170 personalidades que se destacaram em suas áreas: além de formar a Comissão de Honra do Centenário da ABI, receberam um troféu. Entre elas estão os atores Tony Ramos (59), que foi à solenidade com Lidiane Barbosa (55), sua companheira há 38 anos, Marieta Severo (61), os cantores Beth Carvalho (61) e João Bosco (61) - com a mulher, Ângela - e o cineasta Zelito Viana (69), também acompanhado de mulher, a produtora Vera de Paula( 64). "A ABI é uma instituição investigativa, pela verdade, pela liberdade. Não sou imprensa, mas me sinto parte dela, somos todos comunicadores", afirmou Tony Ramos, que está de férias na TV. "Às novelas, só volto no ano que vem. Agora estou em reprise (risos)", brincou ele, que pode ser visto na TV em Cabocla, no ar em Vale a Pena Ver de Novo. Uma outra homenageada, a bailarina Ana Botafogo (50) contou que pouco antes da comemoração ensaiava no Municipal o balé Giselle, que estreou sábado, 12. "Estava aqui no teatro, fui em casa tomar banho e voltei", contou ao lado do cônsul-geral da Argentina no Rio, Luis Eugenio Bellando (49). Além dos homenageados, participaram da celebração a secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, Benedita da Silva (65), com o marido, o ator Antônio Pitanga (68), e a apresentadora Liliana Rodriguez. "A imprensa é o coração de todas as civilizações. Sem imprensa, não há democracia, liberdade, não há direitos humanos", ressaltou Antônio Pitanga.