A exótica Índia de Maria Cândida

Apaixonada por viagens, a repórter internacional do Programa Amaury Jr., Maria Cândida (39), realizou seu antigo sonho de conhecer a Índia. "Queria sentir a espiritualidade do povo, a vibração do país, ver as construções grandiosas como o Taj Mahal e ter mais acesso àquele lado do mundo que, para mim, ainda era uma incógnita. Foi muito positivo em todos os sentidos. Eu me senti muito bem lá", conta a jornalista, que pretende lançar no ano que vem um livro sobre tour a 12 países, onde entrevistou 144 mulheres de diferentes profissões. Solteira há cinco meses, desde que terminou seu casamento de dez anos com o empresário Oscar Ungarelli (36), com quem teve Lara (4), ela revela que cogita casar novamente e deseja ter mais dois filhos. "É muito cedo para pensar em namoro sério. Mas é claro que eu quero alguém para dividir a vida", ressalta a bela, que passou 13 dias na Índia. - Que tal a viagem? - Foi uma delícia. Deu tempo para curtir bem. E adoro andar sozinha, descobrir novos caminhos. Pego um guia e vou embora. Decidi fazer o que eles chamam de triângulo de ouro, que são três cidades: Déli, Agra e Jaipur. - O que achou das cidades? - Em Déli, que é uma das cidades mais antigas e populosas do mundo, vi muitos contrastes. De um lado fica a cidade antiga com o povo: uma superpopulação, gente pobre, ruas lotadas. Do outro, em Nova Déli, tudo arborizado, asfaltado, excelentes hotéis. Na cidade antiga, parei para conhecer mais o povo, conversar, fiz passeio de triciclo, entrei em becos, enfim, descobri como as pessoas vivem. Foi o equivalente a visitar uma favela aqui. Em Agra, vi o monumento mais lindo que já observei de perto, o Taj Mahal. Como é bonito! Fiquei encantada. Em Jaipur, conhecida como a cidade dos marajás, conheci um de verdade e foi superinteressante. Fiz o passeio de elefante. É bacana que eles fazem procissões com o animal nas festas da primavera e todo mundo se veste bem. Os homens usam turbante e as mulheres, sáris. - Gosta de viagens exóticas? - Adoro. Sou uma viajante que gosta do inesperado, do novo, de culturas diferentes. Quero conhecer o planeta todo, se eu puder, cada pedacinho. Meu sonho é pegar minha filha e fazer a volta ao mundo em dois, três anos. Sei que é complicado, porque ela tem escola. Mas ela aprenderia tanto viajando comigo que tenho muita vontade de colocar em prática. - Pensava na Lara lá? - Muito. Ela está no meu pensamento durante as 24 horas do dia e fico imaginando como reagiria ao ver tudo o que eu estava vendo. A Lara já está ficando mocinha e em breve vou levá-la para algumas viagens. Vi muitas crianças na Índia. Sempre as fotografo. Elas têm uma pureza, beleza, algo que os adultos não têm. - Como foi a experiência de tocar para as cobras? - Adoro animais e o que é legal numa viagem dessas é que você pode cruzar com espécies diferentes. A gente aprende muito. Foi fácil tocar para as cobras porque estava sendo protegida pelos indianos (risos). Agora, se eu estivesse sozinha, não tocaria para cobra nenhuma, não! Tenho medo. Só pego na mão quando tenho certeza que não são venenosas. - E andar no elefante? - Eu tinha andado no Vietnã, mas lá eles são mais carinhosos e o percurso é íngreme. Eles são fofos. - Tem algum país que ainda quer conhecer? - Quero visitar a Rússia. Do Leste Europeu, fui só para a Lituânia. - Como está sendo trabalhar com o Amaury Jr.? - Estou adorando. No programa, apresento um quadro com entrevistas internacionais e outro de viagens, exatamente o que eu gosto de fazer. O Amaury é um homem muito generoso e sempre me admirou profissionalmente, temos uma ótima relação.