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Giullia Buscacio se rende aos encantos da Jamaica

Diversão na terra de Bob Marley

por Marcos Salles Publicado em 30/11/2016, às 07h55

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Em Nine Mile, onde viveu o ídolo do reggae, Giullia visita loja de souvenirs - MARCOS SALLES
Em Nine Mile, onde viveu o ídolo do reggae, Giullia visita loja de souvenirs - MARCOS SALLES

A palavra férias está cada vez mais distante do vocabulário de Giullia Buscacio (19). E ela está adorando a ideia! A atriz, que encantou o público como a doce Olívia na trama global das 9 Velho Chico, já se prepara para viver a índia Jacira, na próxima novela das 6, Novo Mundo. “Estou muito empolgada com essa nova aventura. Será minha primeira novela de época e minha primeira índia, uma coincidência, pois a família do meu pai tem descendência indígena”, conta ela, que namora o cinegrafista Leandro Pagliaro (34), responsável pelas cenas que reproduziam o olhar de Santo na trama, após a trágica morte de Domingos Montagner, aos 54 anos, de quem se lembra muito emocionada. “A gente se conheceu na novela e estamos muito felizes”, resume Giullia.

Antes de iniciar as gravações, no entanto, ela reservou tempo para renovar as energias e embarcou no cruzeiro Caribe Lendário, no navio Monarch, que saiu de Cartagena, na Colômbia, e fez paradas na Jamaica, Ilhas Cayman e Costa Rica. “Tudo foi novidade para mim, afinal, nunca tinha entrado em um navio”, garante. “Foi ótimo para dar uma desligada do mundo e relaxar um pouco antes do próximo trabalho”, emenda a atriz. Entre os pontos altos da viagem, o passeio pela vila Nine Mile, na província de Saint Ann, na Jamaica, onde nasceu, viveu e está enterrado o músico Bob Marley (1945–1981).

Portuguesa da Ilha da Madeira, Giullia aterrissou em solo brasileiro com apenas 10 dias de vida. “Nasci no Funchal, mesma cidade do Cristiano Ronaldo!”, faz questão de frisar. Logo após seu nascimento, o pai, o atacante Julinho Vieira (42), encerrou contrato com um clube português e regressou ao País. Ela ainda acompanhou a saga esportiva do pai pela Hungria e Coreia do Sul. Foi no país asiático, aliás, onde viveu dos 4 aos 8 anos, que nasceu a paixão pelas novelas e pela atuação. “Tinha muita novela coreana e me interessei. Falava para minha mãe que queria fazer aquilo, mas não podia me comprometer, pois a gente ia e voltava do Brasil. Até que, em 2007, voltamos de vez e minha mãe me levou para uma agência”, lembra a jovem, cuja estreia na TV foi com 12 anos na série A Lei e o Crime, da Record.

O que achou da Jamaica?
Sempre quis conhecer! E foi melhor do que eu imaginava. Encontrei uma galera muito receptiva e me senti em casa. Fui à escola do Bob Marley e as crianças, apesar de tímidas, estavam loucas para receber carinho. Entrei no quarto dele, encostei na pedra em que ele sentava para compor seus reggaes e ainda fui ao mausoléu, onde só é permitido entrar sem sapato. Deu vontade de voltar e ficar mais alguns dias.

Como foi a experiência de passar a infância na Coreia?
Por mais que fosse diferente, me sentia uma coreaninha e não tinha dificuldade de me comunicar. A família que nos acolheu me ensinou a falar coreano, mas esqueci o idioma porque não praticava.

Como era a rotina?
Eles são rigorosos e têm um método de educação bem peculiar. Naquela época, as crianças apanhavam na escola. Ainda assim, gostava de lá e quero voltar, pois foi o lugar onde cresci. Quero reencontrar as minhas amigas.

Seu último personagem, a Olívia, te ajudou a crescer?
Amadureci muito nessa novela e saí de Velho Chico ainda mais apaixonada pela profissão. Esse trabalho me mostrou que, se dermos amor, as coisas boas retornam para nós. Recebo carinho até hoje. Por mais que tenha acabado, os personagens ficaram marcados.

Quais lembranças conserva do Domingos Montagner?
Foi uma das pessoas que mais me apoiaram. Minhas cenas foram o que foram por causa dele...

Quer construir família?
Não escondo de ninguém que sou louca para ser mãe. Só que tudo tem a sua hora. Já encontrei minha primeira paixão, que é o meu trabalho, e ele toma muito do meu tempo atualmente. O que é certo na minha cabeça é que terei um filho meu, mas também penso em adotar uma criança.

Como vê seu futuro?
Quero me aprofundar o máximo que puder na minha carreira, então, escrever faz parte. Tenho alguns cadernos escritos, mas nada muito sério. Também quero produzir coisas independentes, para não precisar esperar o trabalho aparecer. Gosto de criar o tempo inteiro e isso pode ter a ver com meu signo. Sou aquariana e me considero criativa.