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A destemida vida da atriz Juliana Lohmann

Na temporada CARAS/Neve, ela destaca sua ousadia e a felicidade no amor

CARAS Digital Publicado em 07/08/2015, às 07h54 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Juliana Lohmann - Martin Gurfein
Juliana Lohmann - Martin Gurfein

Apesar da aparente meiguice, Juliana Lohmann (25) mostra-se uma mulher bastante destemida. Em viagem a Termas de Chillán, sul do Chile, na primeira experiência com o esqui, ela não titubeou em se aventurar em pistas com maior dificuldade e até brincou na tirolesa. A característica de se “jogar” no que se propõe ela faz questão de manter no dia a dia. “As pessoas têm necessidade de ter controle de tudo o tempo todo, mas, vira e mexe, a vida mostra que não temos controle de nada. Lógico que, com o amadurecimento, penso duas vezes antes de um passo importante. Mas gosto de preservar isso em mim, de não me podar, de viver, de me permitir sentir as coisas, felicidades, tristezas...”, diz ela. Suas escolhas hoje têm muito a ver com o início precoce na carreira. Aos 11, conheceu a fama com a estreia na TV, em Malhação, como a Gabi. “Perdi, claro, coisas da infância, mas não mudaria nada. Adquiri cedo responsabilidade, sabia o valor das coisas, o quanto minha família gastava e o quanto precisavam do meu salário para as contas da casa”, conta ela, que atuou na série As Canalhas, do GNT, e aguarda os lançamentos dos longas A Frente Fria Que a Chuva Traz, de Neville d’Almeida (73), para este ano, e Em Nome da Lei, de Sérgio Rezende (64), para 2016. Quando o assunto é o coração, não disfarça a felicidade com o namoro de seis meses com o ator, produtor teatral e diretor Pedro Nercessian (29).

– Como define a relação?
– Foi um encontro muito legal. Na verdade, estava solteira, tranquila, não sentia a necessidade de ter alguém. Eu e Pedro já nos conhecíamos do teatro e teve uma viagem com amigos para a Chapada dos Veadeiros, um lugar mágico. Lá, nos apaixonamos. O bacana é que estava bem sozinha e, ao entrar na minha vida, ele só veio para somar coisas boas.

– O que mais admira nele?
– Além dos olhos azuis... Tem caráter, é batalhador, profissional talentoso, dedicado. Vê-lo atuar como produtor, me faz acreditar que a gente é capaz, que as coisas são possíveis. Não há desculpa, é levantar da cama e trabalhar, botar a mão na massa.

– Você sonha com um casamento tradicional?
– Já tive essa vontade, mas passou. Tenho uma ideia legal de pegar o dinheiro que seria usado em uma festa e viajar para vários lugares do mundo, aí me casar em cada um deles, em culturas diferentes. Imagina, ter seu amor abençoado em Las Vegas, no Camboja... Ia ser o máximo!

– Como é a sua autoestima?
– Tenho gostado de quem me tornei. Mas vivemos em constante mudança. Não acredito em uma pessoa que seja 100% bem resolvida.  Há situações complicadas para todos, mas devemos entender nossas limitações e nos amar assim mesmo.

– Qual o maior desafio na carreira para quem começa cedo?
– Já são 15 anos, há coisas boas, a questão do amadurecimento, de chegar ao set e não ser mais uma novata, apesar de ter muito ainda o que aprender. Ao mesmo tempo, é um desafio manter o frescor, porque você vai descobrindo as dificuldades da profissão, é uma batalha sempre.

– Você está em uma fase muito voltada para o cinema...
– Sim, é uma paixão. Amo fazer, amor ver. Adoro teatro também. Devemos reestrear a comédia Mulheres Superadas, no Rio, ainda este ano. Gosto de me sentir viva na profissão. Acho que não conseguiria me acomodar, ficar muito tempo em um só veículo. Sempre quis ser essa atriz com um leque de opções.