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Glenda Kozlowski: Estou em um momento sereno, de maturidade"

‘Vivo fase mais paciente, serena’, diz a apresentadora

por Roberta Escansette Publicado em 15/05/2016, às 08h55

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Apresentadora do Esporte Espetacular e tetracampeã mundial de bodyboard, Glenda fala da expectativa com o trabalho na Olimpíada. - CADU PILOTTO
Apresentadora do Esporte Espetacular e tetracampeã mundial de bodyboard, Glenda fala da expectativa com o trabalho na Olimpíada. - CADU PILOTTO

O esporte é a grande fonte de inspiração na vida da apresentadora Glenda Kozlowski (41) desde a infância, quando assistiu à Olimpíada de Moscou, em 1980, na televisão. “Eu me lembro da sensação de euforia, me projetava ali como uma atleta”, contou. De lá para cá, tornou-se tetracampeã mundial de bodyboard, 1987, 89, 90 e 91, começou a apresentar o Esporte Espetacular e virou consultora esportiva do marido, o empresário e dentista Luis Tepedino (42), e dos filhos, Gabriel (20) e Eduardo (10), de relações anteriores. “Não levo o menor talento para lacinho, sou prática e direta”, destacou Glenda, já na expectativa de cobrir pela quarta vez os Jogos Olímpicos em agosto. “Tenho que dar o meu melhor. É uma realização pessoal também. Gosto muito da alegria que esse evento traz”, afirmou ela, no Sheraton Grand Rio Hotel.

Em meio às comemorações de seus 20 anos na Globo, a apresentadora estreou no último domingo, 8, a segunda edição da série Palavra de Mãe, no programa esportivo dominical — a primeira foi durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. “As mães dos atletas escreveram cartas para os filhos e vou entregá-las. Hoje, sendo tudo tão tecnológico, a escrita tem um valor especial. Vi o ginasta Arthur Zanetti, que tem um perfil contido, se emocionar”, empolgou-se Glenda, resgatando uma memória afetiva com a atração. Sua mãe, Anamaria Kozlowski, já falecida, sempre a surpreendia com cartinhas nas malas de viagens. “Era ela quem arrumava as minhas bagagens. De alguma forma, sempre estava presente. Eu adorava”, lembrou Glenda. “Pensei muito nela, é uma forma de homenageá- la”, completou, prometendo escrever mais bilhetes em casa.

“Para o Eduardo dá para fazer. Brinco que o Gabriel não tem endereço fixo. Está lá em casa, no pai, na namorada”, entregou a apresentadora.

Você vive uma fase de muito trabalho. Como se sente?
Estou em um momento sereno, mais paciente, de maturidade mesmo. Me sinto mais à vontade e tranquila nas reportagens. Percebo que trago uma bagagem esportiva muito importante, sou apaixonada pelo que faço, o esporte move a minha vida.

Divide suas experiências no esporte com a família?
Sim, e é uma delícia. Brinco com meu caçula, Eduardo, de fazer escalação no video game de time de futebol. Digo ao meu marido para prestar atenção em um determinado atleta. Se eu tivesse uma menina, ela teria de se enquadrar nesse meu universo.

Pensa em ter mais filhos?
Ah, não sei. Nunca fui de fazer planos. Nem sei o que vou fazer na semana que vem... Nem os filhos foram planejados. Gabriel foi um susto, óbvio. Tinha 19 anos, minha mãe estava com câncer. Com Eduardo, já estava mais tranquila. O Luis não tem filho... Eu vou fazendo as coisas que me emocionam.

O esporte é tão presente na vida dos filhos quanto na sua?
Claro, é importante para a saúde, para a disciplina, para saber respeitar hierarquia... O Gabriel tinha uns 8 anos quando me pediu para sair das aulas de natação. Aquele garotinho veio falar comigo que não queria ser nadador. Então, pedi que escolhesse outro esporte. Para mim, não importa a modalidade, tem que fazer alguma coisa. E Gabriel é dos radicais. Anda muito de skate! Já Eduardo faz futebol.

Há anos trabalha aos domingos. A família adaptou-se?
Luis é empresário e também fica na função aos fins de semana. Eduardo sente um pouco por causa das competições de futebol, porque não posso levá-lo. Mas não tem jeito. Na vida, a gen te tem que encarar a nossa realidade sem sofrimento.

Gostaria de atuar em um ou tro segmento?
Eu quero é estar feliz. Obviamente que o esporte é a minha casa. Nunca pensei em fazer o Hipertensão, o Globo Mar e acabou sendo ótimo! Se precisar investir em qualquer outra coisa, será com a Globo. As possibilidades são tantas... Acumulo muitas experiências e sei que posso usar isso em qualquer área. Mas agora estou bem contente com o Esporte Espeta cular, faço com prazer.

Sente algum tipo de arrependimento?
Faria tudo novamente. Olho para trás e digo: que bacana! Foi fácil? Não. Minha história não é de uma família feliz e perfeita. Casei, separei, casei de novo, separei. Um filho de cada marido. Mas eu, comigo mesma, dei o meu melhor para o Gabriel e o Eduardo. Acho que formei seres humanos legais, respeitosos, carinhosos, que não têm vergonha de olhar para uma pessoa e dizer “eu te amo” e abraçar alguém. Olho para eles e vejo que estão se tornando cidadãos muito especiais, graças a Deus.